Coleção pessoal de Magi
Amar os momentos que a vida nos dá,
Encontros a sós, onde o tempo desacelera,
Em cada gesto, em cada olhar,
Nos encontramos no simples, no que a alma espera.
Tardes na praça, sob a sombra da árvore,
O riso leve ao vento, o silêncio que sorri,
A tarde se estende, sem pressa de partir,
E o mundo se torna só nós duas ali.
Sorvetes com mil sabores a encantar,
Cada colher é um pedaço de prazer,
Deixa o frio da sobremesa se espalhar,
Enquanto o calor do abraço faz o coração aquecer.
São momentos que, no fundo, são eternos,
Pequenos gestos que fazem o amor florescer,
Porque amar não é só palavra, é viver
Cada instante ao seu lado, e nele, renascer.
Amar-te é como mergulhar no abismo
sem medo de me perder.
É saber que, mesmo no escuro,
encontro em ti a luz de quem sou.
É desejar o impossível,
e ainda assim, sentir que tudo é real.
É um silêncio que fala mais que palavras,
um amor que não tem início nem fim,
só eternidade no agora.
Para: Ana.
Amar-te é o instante que dura,
uma chama que não se apaga,
é a paz que encontro na loucura
e o mundo inteiro dentro de ti, em cada fala.
É ter o céu e o chão ao mesmo tempo,
ser tudo e nada, ser só você.
Amar-te é perder-se e se encontrar
em cada detalhe, em cada prazer.
minha doce ana..
Solidão, silente amiga,
que vem quando o mundo se afasta,
teus passos ecoam no vazio
como uma sombra que nunca se cansa.
Nos dias cinzentos, tu me abraças,
com um toque frio, mas sem maldade,
teu silêncio é meu único consolo,
uma companhia que não pede verdade.
Olho para as estrelas e me perco,
como se nelas pudesse encontrar
um pedaço de mim, perdido,
ou talvez uma forma de voltar.
Mas, ah! Solidão, quem te entende?
Teu abraço não é cruel nem amargo,
é um canto suave de aceitação,
um refúgio no qual me refaço.
Nos teus braços, aprendo a ser inteiro,
a existir sem o medo de ser outro,
pois na solidão, eu sou o que sou,
sem máscaras, sem pressa de ser.
Solidão, não és inimiga,
apenas uma amiga quieta e sábia,
que me ensina, no silêncio da vida,
que o eu mais verdadeiro se revela
no vazio que de ti se preenche.
A solidão é um canto vazio,
Onde a alma se perde, sem abrigo.
É a sombra que cresce, sem se importar,
E o silêncio que grita, sem se revelar.
Caminho por ela, sem pressa ou alarde,
É uma estrada sem fim, sem nenhum alarde.
Os rostos se afastam, o mundo se esconde,
E eu me encontro inteiro, mas onde?
A solidão não é ausência, é peso,
É o corpo cheio, mas o coração em desequilíbrio.
É um grito abafado, um vazio profundo,
É a dor de ser inteiro e, ainda assim, ser o fundo.
Não há companhia onde a solidão mora,
Apenas o eco do que foi, do que outrora
Era riso, era abraço, era vida.
Hoje, é só o som da alma perdida.
A solidão é um nome que ecoa no peito,
Um vazio imenso, sem rastro, sem jeito.
Ela entra sem avisar, se deita, se instala,
E se faz casa, mesmo quando se cala.
É o silêncio profundo que se faz companheiro,
A ausência de vozes, o espaço inteiro.
É uma sombra que cresce, mas não se mostra,
E, mesmo estando cheia, a alma é desgostosa.
A solidão não pede licença, ela se impõe,
É o peso de um corpo, mas que nada compõe.
Ela é companhia amarga, que se veste de paz,
E se torna o lugar onde o tempo se desfaz.
Não há consolo nela, nem festa, nem luz,
É um lugar frio, onde nada seduz.
Mas, em meio a essa falta, há um certo consolo,
Talvez seja o silêncio que preenche o solo.
E, de algum modo, aprendo a caminhar,
Com ela ao lado, a me observar.
A solidão, afinal, não é só dor,
É o encontro de mim com o que restou de amor.
Não sei o que sinto, nem como entender,
É um abismo mudo que insiste em crescer.
Uma dor sem nome, uma falta sem fim,
É o eco distante de algo que eu fui.
Não sei o que sinto, é um peso sem forma,
Uma neblina que abraça, mas não se conforma.
É um vazio estranho, sem rosto, sem cor,
Uma dúvida mansa, que pede mais amor.
Às vezes, é frio, um silêncio profundo,
Outras, é calor, como se fosse o mundo.
Sinto algo, mas não sei o que é,
É como um eco perdido, que se esquece de ser.
Não sei se é raiva, se é tristeza, se é medo,
Ou se é apenas um misto de tudo, sem enredo.
Sinto sem saber, no corpo e na alma,
Uma confusão que me toma, sem dar a calma.
O que é esse sentimento que me escapa das mãos?
É uma ausência presente, cheia de questões.
Não sei o que sinto, e talvez nem precise saber,
Talvez seja apenas viver e deixar acontecer.
Não sei o que sinto, nem como explicar,
É como um rio parado, sem direção pra nadar.
Há um vazio profundo, que se esconde no peito,
Mas também um turbilhão, de um medo sem jeito.
Às vezes é calma, outras, é tempestade,
Me perco nos dias, buscando a verdade.
Olho para o céu, mas não sei o que vejo,
Um misto de cores que me fazem ensejo.
Sinto sem nome, um eco sem som,
Um grito contido, que não tem um tom.
É estranho e incerto, é um passo no escuro,
Vago e profundo, sem nenhum rumo seguro.
E ainda assim, sigo em silêncio, a vagar,
Tentando entender o que é só divagar.
Não sei o que sinto, talvez seja a ausência,
Ou quem sabe, a pura e simples presença.
Quero amar-te, mas há um muro entre nós,
Erguido de dúvidas que tu mesma construíste,
Teu coração é um campo de dúvidas, onde a voz
Se perde nas incertezas, e o medo persiste.
Te quero de um jeito tão simples, tão claro,
Mas há sempre algo que te impede de ir,
E cada gesto meu se desfaz em desespero raro,
Como uma chama que quer arder, mas não pode existir.
Te olho e vejo um reflexo em pedaços,
Onde os "sim" se confundem com os "talvez",
Teu sorriso é um enigma, com mil abraços,
Mas o que me chega é um eco de incertezas, a se perder.
Quero te dar tudo, sem restrições, sem barreiras,
Mas em teus olhos vejo a indecisão a pesar,
Te amo, mas não sei se me deixas entrar nas fronteiras,
Ou se meu amor é só uma ponte a desmoronar.
E é estranho esse querer que insiste em me queimar,
Um amor que tenta, mas não sabe como se fazer,
Porque te amo, mas o medo de te perder me faz parar,
E o teu "não sei" é um abismo que não posso entender.
Mas mesmo assim, continuo aqui, te esperando,
Com um amor que não exige e não cobra,
Pois sei que amar-te é só isso: ir aos poucos, andando,
E talvez um dia, teu "sim" se faça, sem demora.
Amar-te é não medir o tempo,
É te querer sem peso, sem razão,
Te amo com a leveza do vento,
Com a imensidão do mar, com a vastidão.
Não preciso de palavras para te entender,
Teus silêncios falam mais que o universo inteiro,
Em teus olhos, vejo o mundo a acontecer,
E em cada sorriso, sou o que sou, verdadeiro.
Amar-te é não exigir, é só dar,
É te cuidar nos dias de tempestade,
É ser o abrigo que te acolhe sem questionar,
E te ver crescer livre, em toda a tua liberdade.
É ser tudo e nada ao mesmo tempo,
É estar presente, sem querer dominar,
É respeitar teu caminho, teu tempo,
E ainda assim, te querer sempre ao meu lado, a brilhar.
Te amo sem perguntar se mereço,
Amar-te é um ato simples e profundo,
Como o sol que se põe, sem ter preço,
Como a lua que reflete o infinito no mundo.
Incondicional, sem fim, sem dúvida, sem cessar,
Amar-te é um fogo que não se apaga,
É estar contigo no presente e no que virá,
É te abraçar, e deixar que o amor seja a estrada.
Amar-te é como caminhar na neblina,
Onde cada passo se perde na dúvida,
Teu coração, uma bússola sem linha,
Que gira e gira, sem saber a medida.
Te vejo e não sei se sou tua, se sou minha,
O teu olhar, entre certezas e ausências,
Flutua como as ondas de uma maré vã,
Que vai e volta, sem fazer promessas, sem crenças.
Dizes que me amas, mas há uma sombra no gesto,
Uma hesitação que me dilacera e me cega,
E a cada toque, a cada abraço, me pergunto:
Será amor ou apenas o medo de se entregar que se apega?
Te busco nas palavras que não dizes,
Nos silêncios que se arrastam entre nós,
E me encontro em uma dança de indecisões,
Onde somos dois, mas às vezes, somos só vozes.
Amar-te é esperar na beira do abismo,
Com a esperança de um salto que nunca acontece,
É sentir a dor do que poderia ser,
Mas nunca foi, porque teu medo não esquece.
E eu, que te amo sem saber o que esperar,
Me pergunto se o amor é algo a ser vivido ou apenas sonhado,
Pois amar uma indecisão é quase morrer sem respirar,
É ser solitário, mesmo ao lado, e ao mesmo tempo, apaixonado.
Quero partir, mas as raízes me prendem,
Elas afundam no peito, com força, com dor,
O desejo de voar é maior do que a espera,
Mas cada passo dado parece mais um temor.
As ruas que me chamam são longas e frias,
Com promessas de liberdade e vazio,
E o eco do adeus, nas madrugadas vazias,
Sussurra segredos de um futuro sombrio.
O que me retém? O que ainda me segura?
É o laço invisível, o laço do medo,
De deixar para trás tudo o que a alma perdura,
E caminhar sozinha, sem chão, sem segredo.
Quero partir, mas o espelho me encara,
Reflete um ser que se esconde atrás de sorrisos,
E na busca de algo que cure a amargura,
Eu temo o que sou, com todos os prejuízos.
E se partir for só um jeito de esquecer,
Uma fuga disfarçada, sem rumo, sem razão?
Ou será que ao partir, posso me entender,
Me reconstruir em outra direção?
Quero partir, mas o que levo comigo?
A saudade do que foi, o medo do que virá,
E a dúvida constante, como um abrigo,
Se ao partir, quem eu sou ainda restará.
Amar é um labirinto sem saída,
Uma dança louca, sem ritmo, sem chão,
Os fios do coração são teias retorcidas,
E a mente, perdida, se afasta da razão.
É um suspiro que rasga a pele e o peito,
Onde o amor é a droga, e a dor, a obsessão,
Te vejo em cada sombra, em cada leito,
Como uma voz que grita sem explicação.
Te amo, te odeio, me perco e me encontro,
Em teus olhos há abismos que me engolem,
E ao mesmo tempo, é como se eu fosse teu fantasma,
Seguindo cada passo, enquanto os ecos me dissolvem.
O tempo se estica, se retorce, se esvai,
E eu sou feito de pedaços de ilusões,
Em que o "nós" vira "tu", "eu" e mais mil cai,
Cada pensamento um grito, cada ato uma prisão.
Te amo, mas o amor é uma mente partida,
É delírio, é pesadelo, é êxtase e tormento,
É o corpo gritando por uma vida vivida,
Enquanto a alma se afasta, num profundo sofrimento.
E no fim, o que é o amor senão um espelho quebrado?
Reflexos distorcidos de um ser que nunca foi inteiro,
Que se perde em si mesmo, num abismo sagrado,
Onde se encontra apenas dor, e o medo do vazio inteiro.
Perdoa-me, amor, se te causei dor,
Em um momento de fraqueza, de erro,
Minhas palavras, às vezes, sem valor,
Machucaram teu peito, eu sei, e desespero.
Não quis te ferir, nem ver teu olhar triste,
Mas a pressa do mundo e o medo me cegaram,
E no turbilhão da vida, eu não vi o que existe
De mais precioso, que é o amor que partilharam.
Se pudesse voltar no tempo, eu faria,
Apagaria o rancor, suavizaria a angústia,
Com cada gesto, com cada melodia,
Mostrar-te-ia o quanto sou tua, com justiça.
Mas hoje, apenas a humildade resta,
E a vontade sincera de te pedir perdão,
Pois sem teu perdão, o peito não protesta,
É só silêncio, é só saudade no coração.
Perdoa-me, amor, pelo erro de um instante,
E, se ainda houver chance, de um novo amanhecer,
Vou te amar mais forte, de modo constante,
E fazer de cada dia um renascer.
A dor do amor é um silêncio profundo,
Onde as palavras falham, e o corpo padece,
É um lamento que ecoa no fundo,
Uma saudade que nunca se esquece.
É o coração partido em mil pedaços,
E a mente que insiste em reviver,
Cada toque, cada gesto, os abraços,
Agora sombras que não podem fazer.
O amor, em seu brilho, traz a beleza,
Mas também a tristeza de uma perda,
E a alma chora, sem nenhuma certeza,
Se o que foi vivido é dor ou promessa.
Na quietude da noite, a saudade é cruel,
Como a brisa fria que congela o ser,
E mesmo quando se apaga o céu,
A dor do amor ainda insiste em viver.
O sol amanhã voltará a brilhar
Vejamos o sol
Que todos os dias no céu se esconde, é o eclipse meu bem
Quando você se foi, no meu coração ficou um eclipse também.
Osol amanhã voltará a brilhar, e você meu bem, voltará para sempre comigo ficar.
A flor
A flor é tão linda
Parece um amor.
A flor é tão pequena
Que linda é a flor!
É tão lindo um jardim
Com muitas flores.
É tão lindo esse paraíso, com flores
Quem é mais bonito: o jardim ou as flores?
Cajueiro
Aquele cajueiro, lindo cheio de frutos e de flores, que cresceu para nos dá saúde, com seus cajus suculentos e gostosos.
Eu chupo o caju, eu asso a castanha seja como for a natureza que nos criou.
Amor, sentimento puro
De tão grande significado
Contêm vários tipos de significado
Que as vezes confundimos
Paixão, amizade, e até mesmo ódio.
O amor contêm também
Sofrimento, saudade e amargura,
Saudade: sete palavras que ferem
Saudade: sete punhais a ferir nossos corações.
Sofrimento:cansado por estas duas palavrinhas,
Que todos pensam que deixou marcas, mas só quem as sentem
É quem sabe o significado
E sabem defini-los.