Coleção pessoal de Magi
Doce Amor
Meu amor, tu és meu doce encanto,
Mel que adoça a vida em cada canto.
Tuas palavras são como algodão-doce,
Leves, suaves, tudo em ti me trouxe.
Teus lábios são morangos com mel,
Beijar-te é voar para além do céu.
Teu abraço, um bolo recém-assado,
Conforto e calor, o mais desejado.
És meu chocolate em noites de frio,
Caramelo que aquece meu vazio.
Teu sorriso é bala de hortelã,
Refresco da alma, começo da manhã.
Amar-te é provar cada sobremesa,
Um banquete de afeto e beleza.
Meu doce amor, és minha paixão,
Meu eterno açúcar, minha inspiração.
Para: Ana
Flores do Meu Amor
Te ofereço rosas, vermelhas paixão,
Cada pétala guarda meu coração.
Nos lírios, a pureza do que sinto por ti,
Um amor eterno que nunca há de ruir.
As margaridas sussurram o teu nome,
Sob o brilho da lua, é por ti que a noite clama.
Girassóis te seguem, como faço também,
Pois és meu sol, meu amor, meu bem.
Em orquídeas raras vejo tua beleza,
Tua essência é flor, é pura delicadeza.
E nos jasmins, o perfume do teu calor,
Que preenche meu peito com tanto amor.
Cada flor é um verso, um gesto, um sinal,
De que te amo hoje, e em todo amanhã igual.
Por isso, meu amor, as flores são tuas,
Símbolos vivos de que só por ti sou.
Para: Ana
Eu não sei bem como começar essa carta, mas quero ser honesta com você sobre o que sinto e o que ficou dentro de mim desde que seguimos caminhos separados. Escrever isso não é fácil, mas talvez seja necessário para aliviar o peso no meu coração e, quem sabe, trazer alguma clareza para nós duas.
Desde o começo, eu sempre quis que a gente desse certo. Queria que fôssemos a prova de que o amor pode superar qualquer obstáculo, que juntas seríamos mais fortes do que as dificuldades que enfrentamos. Mas, por mais que eu quisesse, percebo que algumas coisas fugiram do nosso controle e que talvez não estivéssemos prontos para lidar com tudo do jeito que precisávamos.
Isso não muda o que eu sinto por você nem diminui a importância que você teve – e ainda tem – na minha vida. Você foi alguém especial, alguém que me mostrou o que é amar de verdade. Nossas memórias são algo que vou guardar com carinho, mesmo que elas tragam um misto de saudade e dor.
Sei que não podemos voltar no tempo e refazer as escolhas, mas quero que você saiba que, no fundo, eu queria muito que tivesse dado certo. Queria que tivéssemos conseguido encontrar um jeito de sermos felizes juntos. Mas, acima de tudo, espero que você esteja bem, que encontre sua felicidade, seja ela onde ou com quem for.
Essa carta não é um pedido de volta, nem uma tentativa de mudar o que aconteceu. É apenas uma forma de expressar o que ficou no meu coração. Eu torço por você, sempre. E, independentemente de tudo, quero que saiba que te desejo o melhor.
Com carinho e saudade
Para: Ana
Amar os momentos que a vida nos dá,
Encontros a sós, onde o tempo desacelera,
Em cada gesto, em cada olhar,
Nos encontramos no simples, no que a alma espera.
Tardes na praça, sob a sombra da árvore,
O riso leve ao vento, o silêncio que sorri,
A tarde se estende, sem pressa de partir,
E o mundo se torna só nós duas ali.
Sorvetes com mil sabores a encantar,
Cada colher é um pedaço de prazer,
Deixa o frio da sobremesa se espalhar,
Enquanto o calor do abraço faz o coração aquecer.
São momentos que, no fundo, são eternos,
Pequenos gestos que fazem o amor florescer,
Porque amar não é só palavra, é viver
Cada instante ao seu lado, e nele, renascer.
Amar-te é como mergulhar no abismo
sem medo de me perder.
É saber que, mesmo no escuro,
encontro em ti a luz de quem sou.
É desejar o impossível,
e ainda assim, sentir que tudo é real.
É um silêncio que fala mais que palavras,
um amor que não tem início nem fim,
só eternidade no agora.
Para: Ana.
Amar-te é o instante que dura,
uma chama que não se apaga,
é a paz que encontro na loucura
e o mundo inteiro dentro de ti, em cada fala.
É ter o céu e o chão ao mesmo tempo,
ser tudo e nada, ser só você.
Amar-te é perder-se e se encontrar
em cada detalhe, em cada prazer.
minha doce ana..
Solidão, silente amiga,
que vem quando o mundo se afasta,
teus passos ecoam no vazio
como uma sombra que nunca se cansa.
Nos dias cinzentos, tu me abraças,
com um toque frio, mas sem maldade,
teu silêncio é meu único consolo,
uma companhia que não pede verdade.
Olho para as estrelas e me perco,
como se nelas pudesse encontrar
um pedaço de mim, perdido,
ou talvez uma forma de voltar.
Mas, ah! Solidão, quem te entende?
Teu abraço não é cruel nem amargo,
é um canto suave de aceitação,
um refúgio no qual me refaço.
Nos teus braços, aprendo a ser inteiro,
a existir sem o medo de ser outro,
pois na solidão, eu sou o que sou,
sem máscaras, sem pressa de ser.
Solidão, não és inimiga,
apenas uma amiga quieta e sábia,
que me ensina, no silêncio da vida,
que o eu mais verdadeiro se revela
no vazio que de ti se preenche.
A solidão é um canto vazio,
Onde a alma se perde, sem abrigo.
É a sombra que cresce, sem se importar,
E o silêncio que grita, sem se revelar.
Caminho por ela, sem pressa ou alarde,
É uma estrada sem fim, sem nenhum alarde.
Os rostos se afastam, o mundo se esconde,
E eu me encontro inteiro, mas onde?
A solidão não é ausência, é peso,
É o corpo cheio, mas o coração em desequilíbrio.
É um grito abafado, um vazio profundo,
É a dor de ser inteiro e, ainda assim, ser o fundo.
Não há companhia onde a solidão mora,
Apenas o eco do que foi, do que outrora
Era riso, era abraço, era vida.
Hoje, é só o som da alma perdida.
A solidão é um nome que ecoa no peito,
Um vazio imenso, sem rastro, sem jeito.
Ela entra sem avisar, se deita, se instala,
E se faz casa, mesmo quando se cala.
É o silêncio profundo que se faz companheiro,
A ausência de vozes, o espaço inteiro.
É uma sombra que cresce, mas não se mostra,
E, mesmo estando cheia, a alma é desgostosa.
A solidão não pede licença, ela se impõe,
É o peso de um corpo, mas que nada compõe.
Ela é companhia amarga, que se veste de paz,
E se torna o lugar onde o tempo se desfaz.
Não há consolo nela, nem festa, nem luz,
É um lugar frio, onde nada seduz.
Mas, em meio a essa falta, há um certo consolo,
Talvez seja o silêncio que preenche o solo.
E, de algum modo, aprendo a caminhar,
Com ela ao lado, a me observar.
A solidão, afinal, não é só dor,
É o encontro de mim com o que restou de amor.
Não sei o que sinto, nem como entender,
É um abismo mudo que insiste em crescer.
Uma dor sem nome, uma falta sem fim,
É o eco distante de algo que eu fui.
Não sei o que sinto, é um peso sem forma,
Uma neblina que abraça, mas não se conforma.
É um vazio estranho, sem rosto, sem cor,
Uma dúvida mansa, que pede mais amor.
Às vezes, é frio, um silêncio profundo,
Outras, é calor, como se fosse o mundo.
Sinto algo, mas não sei o que é,
É como um eco perdido, que se esquece de ser.
Não sei se é raiva, se é tristeza, se é medo,
Ou se é apenas um misto de tudo, sem enredo.
Sinto sem saber, no corpo e na alma,
Uma confusão que me toma, sem dar a calma.
O que é esse sentimento que me escapa das mãos?
É uma ausência presente, cheia de questões.
Não sei o que sinto, e talvez nem precise saber,
Talvez seja apenas viver e deixar acontecer.
Não sei o que sinto, nem como explicar,
É como um rio parado, sem direção pra nadar.
Há um vazio profundo, que se esconde no peito,
Mas também um turbilhão, de um medo sem jeito.
Às vezes é calma, outras, é tempestade,
Me perco nos dias, buscando a verdade.
Olho para o céu, mas não sei o que vejo,
Um misto de cores que me fazem ensejo.
Sinto sem nome, um eco sem som,
Um grito contido, que não tem um tom.
É estranho e incerto, é um passo no escuro,
Vago e profundo, sem nenhum rumo seguro.
E ainda assim, sigo em silêncio, a vagar,
Tentando entender o que é só divagar.
Não sei o que sinto, talvez seja a ausência,
Ou quem sabe, a pura e simples presença.
Quero amar-te, mas há um muro entre nós,
Erguido de dúvidas que tu mesma construíste,
Teu coração é um campo de dúvidas, onde a voz
Se perde nas incertezas, e o medo persiste.
Te quero de um jeito tão simples, tão claro,
Mas há sempre algo que te impede de ir,
E cada gesto meu se desfaz em desespero raro,
Como uma chama que quer arder, mas não pode existir.
Te olho e vejo um reflexo em pedaços,
Onde os "sim" se confundem com os "talvez",
Teu sorriso é um enigma, com mil abraços,
Mas o que me chega é um eco de incertezas, a se perder.
Quero te dar tudo, sem restrições, sem barreiras,
Mas em teus olhos vejo a indecisão a pesar,
Te amo, mas não sei se me deixas entrar nas fronteiras,
Ou se meu amor é só uma ponte a desmoronar.
E é estranho esse querer que insiste em me queimar,
Um amor que tenta, mas não sabe como se fazer,
Porque te amo, mas o medo de te perder me faz parar,
E o teu "não sei" é um abismo que não posso entender.
Mas mesmo assim, continuo aqui, te esperando,
Com um amor que não exige e não cobra,
Pois sei que amar-te é só isso: ir aos poucos, andando,
E talvez um dia, teu "sim" se faça, sem demora.
Amar-te é não medir o tempo,
É te querer sem peso, sem razão,
Te amo com a leveza do vento,
Com a imensidão do mar, com a vastidão.
Não preciso de palavras para te entender,
Teus silêncios falam mais que o universo inteiro,
Em teus olhos, vejo o mundo a acontecer,
E em cada sorriso, sou o que sou, verdadeiro.
Amar-te é não exigir, é só dar,
É te cuidar nos dias de tempestade,
É ser o abrigo que te acolhe sem questionar,
E te ver crescer livre, em toda a tua liberdade.
É ser tudo e nada ao mesmo tempo,
É estar presente, sem querer dominar,
É respeitar teu caminho, teu tempo,
E ainda assim, te querer sempre ao meu lado, a brilhar.
Te amo sem perguntar se mereço,
Amar-te é um ato simples e profundo,
Como o sol que se põe, sem ter preço,
Como a lua que reflete o infinito no mundo.
Incondicional, sem fim, sem dúvida, sem cessar,
Amar-te é um fogo que não se apaga,
É estar contigo no presente e no que virá,
É te abraçar, e deixar que o amor seja a estrada.
Amar-te é como caminhar na neblina,
Onde cada passo se perde na dúvida,
Teu coração, uma bússola sem linha,
Que gira e gira, sem saber a medida.
Te vejo e não sei se sou tua, se sou minha,
O teu olhar, entre certezas e ausências,
Flutua como as ondas de uma maré vã,
Que vai e volta, sem fazer promessas, sem crenças.
Dizes que me amas, mas há uma sombra no gesto,
Uma hesitação que me dilacera e me cega,
E a cada toque, a cada abraço, me pergunto:
Será amor ou apenas o medo de se entregar que se apega?
Te busco nas palavras que não dizes,
Nos silêncios que se arrastam entre nós,
E me encontro em uma dança de indecisões,
Onde somos dois, mas às vezes, somos só vozes.
Amar-te é esperar na beira do abismo,
Com a esperança de um salto que nunca acontece,
É sentir a dor do que poderia ser,
Mas nunca foi, porque teu medo não esquece.
E eu, que te amo sem saber o que esperar,
Me pergunto se o amor é algo a ser vivido ou apenas sonhado,
Pois amar uma indecisão é quase morrer sem respirar,
É ser solitário, mesmo ao lado, e ao mesmo tempo, apaixonado.
Quero partir, mas as raízes me prendem,
Elas afundam no peito, com força, com dor,
O desejo de voar é maior do que a espera,
Mas cada passo dado parece mais um temor.
As ruas que me chamam são longas e frias,
Com promessas de liberdade e vazio,
E o eco do adeus, nas madrugadas vazias,
Sussurra segredos de um futuro sombrio.
O que me retém? O que ainda me segura?
É o laço invisível, o laço do medo,
De deixar para trás tudo o que a alma perdura,
E caminhar sozinha, sem chão, sem segredo.
Quero partir, mas o espelho me encara,
Reflete um ser que se esconde atrás de sorrisos,
E na busca de algo que cure a amargura,
Eu temo o que sou, com todos os prejuízos.
E se partir for só um jeito de esquecer,
Uma fuga disfarçada, sem rumo, sem razão?
Ou será que ao partir, posso me entender,
Me reconstruir em outra direção?
Quero partir, mas o que levo comigo?
A saudade do que foi, o medo do que virá,
E a dúvida constante, como um abrigo,
Se ao partir, quem eu sou ainda restará.
Amar é um labirinto sem saída,
Uma dança louca, sem ritmo, sem chão,
Os fios do coração são teias retorcidas,
E a mente, perdida, se afasta da razão.
É um suspiro que rasga a pele e o peito,
Onde o amor é a droga, e a dor, a obsessão,
Te vejo em cada sombra, em cada leito,
Como uma voz que grita sem explicação.
Te amo, te odeio, me perco e me encontro,
Em teus olhos há abismos que me engolem,
E ao mesmo tempo, é como se eu fosse teu fantasma,
Seguindo cada passo, enquanto os ecos me dissolvem.
O tempo se estica, se retorce, se esvai,
E eu sou feito de pedaços de ilusões,
Em que o "nós" vira "tu", "eu" e mais mil cai,
Cada pensamento um grito, cada ato uma prisão.
Te amo, mas o amor é uma mente partida,
É delírio, é pesadelo, é êxtase e tormento,
É o corpo gritando por uma vida vivida,
Enquanto a alma se afasta, num profundo sofrimento.
E no fim, o que é o amor senão um espelho quebrado?
Reflexos distorcidos de um ser que nunca foi inteiro,
Que se perde em si mesmo, num abismo sagrado,
Onde se encontra apenas dor, e o medo do vazio inteiro.
Perdoa-me, amor, se te causei dor,
Em um momento de fraqueza, de erro,
Minhas palavras, às vezes, sem valor,
Machucaram teu peito, eu sei, e desespero.
Não quis te ferir, nem ver teu olhar triste,
Mas a pressa do mundo e o medo me cegaram,
E no turbilhão da vida, eu não vi o que existe
De mais precioso, que é o amor que partilharam.
Se pudesse voltar no tempo, eu faria,
Apagaria o rancor, suavizaria a angústia,
Com cada gesto, com cada melodia,
Mostrar-te-ia o quanto sou tua, com justiça.
Mas hoje, apenas a humildade resta,
E a vontade sincera de te pedir perdão,
Pois sem teu perdão, o peito não protesta,
É só silêncio, é só saudade no coração.
Perdoa-me, amor, pelo erro de um instante,
E, se ainda houver chance, de um novo amanhecer,
Vou te amar mais forte, de modo constante,
E fazer de cada dia um renascer.
A dor do amor é um silêncio profundo,
Onde as palavras falham, e o corpo padece,
É um lamento que ecoa no fundo,
Uma saudade que nunca se esquece.
É o coração partido em mil pedaços,
E a mente que insiste em reviver,
Cada toque, cada gesto, os abraços,
Agora sombras que não podem fazer.
O amor, em seu brilho, traz a beleza,
Mas também a tristeza de uma perda,
E a alma chora, sem nenhuma certeza,
Se o que foi vivido é dor ou promessa.
Na quietude da noite, a saudade é cruel,
Como a brisa fria que congela o ser,
E mesmo quando se apaga o céu,
A dor do amor ainda insiste em viver.
A flor
A flor é tão linda
Parece um amor.
A flor é tão pequena
Que linda é a flor!
É tão lindo um jardim
Com muitas flores.
É tão lindo esse paraíso, com flores
Quem é mais bonito: o jardim ou as flores?