Coleção pessoal de MadsDeodato
Atualmente é nítido que uma porcentagem grande das pessoas no mundo inteiro vem acreditando em absurdos e no que convêm a elas. Esquecem de enxergar questões óbvias e importantes para se chegar à verdade dos fatos.
A fotografia nunca se revela por inteiro quando você se desmancha por alguém. Essas relações lembram uma foto polaroid: a imagem vai aparecendo aos poucos. Algumas coisas se distanciam do sentimento original, mas isso é a vida.
Bom, vou falar por mim, a perda sempre é dolorosa, eu sei o quanto já perdi, mais esse é um dos segredos de se viver "muito", muitas coisas se perdem, desaparecem, eu mesmo de uma certa forma aprendi a lhe dar com certas perdas, não é fácil, e um pedaço de você também se perde, tem coisas que nem o tempo apaga, e dificilmente as coisas certas serão feitas do jeito mais fácil.
Tem gente que quer tanto, e não enxerga a ponta do nariz.
Quer que tudo mude, menos ela mesma.
Depois não adianta chorar.
É muito fácil ser pedra, o difícil é ser vidraça.
Muitos sentiram saudades e lembranças de muitas coisas, mas só terão o prazer e o luxo de lamentar por algo de valor que possuía.
Vivendo.
Pisar firme e pensar com calma, permanecer com a cabeça no lugar.
Para tudo se dar um jeito, afinal de contas, estou vivendo.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
"É, abra os olhos, foque!
A realidade é o seguinte, vivemos em um mundo que no final das contas temos que fazer nossas escolhas. Nada de corda bamba, ou cai de um lado ou cai do outro. Quem fica na corda, acaba se enforcando".
Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter.
Definitivo
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...