Minhas palavras têm pouco a dizer sobre segredos de nós.
E o instante já se fez memória.
Noite sem flor, olhar oculto em contra luz.
Passarinho conta, a gente acredita!
Dona do meu destino, a culpada sou eu.
Reclama por falta de gosto pelo infinito.
O justificar torna todo e qualquer “ser estar” questionável.
Esse seu timbre suave como lírios de paz já faz morada eterna no meu coração.
Não procuro defeito, extraio o melhor de cada feito.
Abro o caminho de perfil pra não trupicar.
Acima da cabeça, a mente da gente destrói construindo pra baixo do resto.
Bolo doce ou salgado? As duas coisas. Junto ou separado? As duas coisas.
E ele pediu perdão, a ele mesmo.
Não faz o menor sentido estarmos sozinhos nessa imensa dimensão.
A pior coisa que eu posso ouvir: "a minha própria mentira".
Eu minto aos outros ou a mim mesma?
Perceba sua vida enquanto você ainda está por aí.
Escolho o ECO, pode mandar embrulhar, vou levar.
Eu reflito seu bocejo aurindo o despertar.
Busco a rota pra qualquer lugar, e rapidinho repousar.
A simplicidade da praça com pombos e bancos, é de graça.