Coleção pessoal de luxo
Ao cometer um crime, ou alguma "maldade", você não se arrepende de fazer isso, mas sim das consequências que isso trouxe para a sua própria vida.
Se Deus existe ou não, não posso afirmar, mas garanto que, se existir, Ele não falara a língua humana.
A democracia é a prevenção da luta dos direitos do povo ao criar uma ilusão confortável que estamos no controle
Não, Friedrich.
Deus está vivo, ele nunca morreu. O 'Deus' é humano, o 'Deus' é a sociedade, o 'Deus' é o medo, o 'Deus' é a ciência, o 'Deus' são os pequenos detalhes que se infiltram e nos manipulam, o 'Deus' são as escolhas, o 'Deus' é a suposta liberdade, o 'Deus' é derivado do medo. Enquanto os humanos sentirem medo, Deus nunca morrerá. Deus é todos os humanos. Deus nunca morreu; ele se adapta e se reinventa. Ele é puramente humano.
Ao denominar algo como infinito ou impossível, você apenas torna aquilo infinito ou impossível, quando, na verdade, isso não tem denominação, gerando um loop de conforto algo que os humanos sempre fizeram.
Ciência e religião são basicamente a mesma coisa, ambas formas de explicar algo, criadas pelos humanos a partir do medo e do vazio. Enquanto a religião explica pela fé cega em um Deus, a ciência explica pela fé cega nos humanos.
A ausência de medo resulta no amor puro, sem subjetividades nem adjetivos, apenas o amor puro e inexplicável.
Friedrich Nietzsche: "Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
Amor = Medo.
O medo "humano" é a verdadeira essência da forma humana—é a emoção central e primordial. O amor não passa de um derivado do medo, e dele surgem todas as outras emoções. Logo, quem compreende isso já não valida mais a teoria.
Porém, para as pobres almas que não entendem, a frase ainda serve.
Talvez minha intençao não seja invalidar a frase de Nietzsche, mas provar que ela reflete um ideal, enquanto a minha expõe o mecanismo oculto por trás desse ideal. Ambos os pontos coexistem—o amor pode ser tanto um derivado do medo quanto algo que, em raros momentos, supera sua origem.
Pode decifrar, desmistificar, fazer engenharia reversa e desconstruir todas as coisas e todos os conceitos—você ainda será humano. É preciso muito mais, muito mais... muito mais.
Aliás, apenas duas almas chegaram perto de fazer isso, e ninguém as entendeu. Talvez nem elas mesmas tenham se compreendido. Vejo falhas em ambas, muitas coisas que nunca entenderam e jamais entenderiam, nem em um milhão de anos. São gênios, mas não o suficiente. Além disso, nenhum dos dois abandonou sua humanidade.
E esse é o preço pra isso.
O preço de entender tudo e saber de tudo é a loucura, pois, mesmo quem sabe e entende, não sobrevive e não aguenta a imensa pressão social de milênios de história. E por quê? Porque você é humano, e ainda lhe resta humanidade.
Não importa o quanto tente, o quanto resista, a bolha sempre o puxa para dentro, de novo e de novo—um ciclo infinito e inquebrável.
Mas será que isso tambem não seria uma bolha? e uma falsa sensação de uma impossivel "liberdade"?
Hoje eu me tornei mais vazio que o próprio vazio. Afinal, os humanos não têm limites, apenas conceitos e denominações para a coexistência ou para falsas sensações dos mesmos.