Coleção pessoal de Luuhmatheus
"Existem coisas que não são feitas para serem compreendidas, e o meu sentimento por você é uma delas."
"Devido ao fato de eu não conseguir controlar aquele sentimento que me consumira e me tomara todo o coração, sem nenhuma reciprocidade, eu resolvi esquecê-lo."
"Não quero esquecê-lo, sei que preciso, necessito esquecê-lo para viver, mas sei também que, não conseguiria respirar se esse sentimento acabasse."
Dói quando chega certo dia do mês, e penso que seria mais um com você e vejo que é mais um sem te ter.
"Achar que uma pessoa deve te amar, só pelo fato de você amá-la, é negar-se, negar os reais sentimentos; porque os verdadeiros sentimentos não precisam ser recíprocos, podem ser utópicos, platônicos, não importa, o que realmente significa é o sentido para quem o sente. Muitas vezes o receptor nem ao menos consegue entender o porque de tanto amor. Mas, tolo aquele que tenta entender os sentimentos, esses não são para ser entendidos, porém vividos e da melhor maneira possível. Amar não significar compreender, significa viver."
Eu sei que não o amava tanto quanto passava, mas amava-o quanto podia, o quanto era permitido, além do que o meu torpor me permitia.
Eu havia entregue o meu coração à ele, a fim de que, pudesse me fazer esquecer o relacionamento utópico do passado.
Ele me mostrara um mundo ao qual eu nunca tinha visto, ou não lembrava que existia, devido ao torpor ao qual vivera por muito tempo. Era o mundo da reciprocidade, do bem querer.
Eu vivera entre o torpor e a utopia de tal maneira que, eu não conseguia mais distinguir o que era real do que era fictício.
E assim como não teve lógica quando começou, sei que não houve nexo quando terminou, se é que realmente houve um fim.
Decidi que iria esquecer. Esquecer o menino dos olhos de esmeralda, não aquele sentimento, pois ele pertencia a mim e a mais ninguém.
Agora, ele passara a ser a minha fonte de vida; não ele, o garoto dos olhos de esmeralda, mas ele, o sentimento.
Eu estava permanentemente proibida para lembrar. Estava em uma situação chave, tinha duas opções: ou lembrava e sofria ou esquecia e vivia. Optei pela primeira, pois sem ele eu não podia viver.
Não fazia muita lógica continuar vivendo, mas eu não podia perdê-lo assim de vez, não conscientemente.