Coleção pessoal de LupoesiaLunna
Chega de corações partidos. O meu está todo remendando...
Não quero nada menos que suavidade e força, no amor, na vida, no inicio do meu fim, alguém que segure minha mão.
Quantos adeus eu te disse? Quantos eram verdadeiros e quais eram falsos? Alguns eram verdadeiros sim.
Mas como esquecer esse olhar cheio de alma, de doce do mel mais puro e escuro, o mais raro mel de todos. Claro, sim quero me afastar...sou o inferno de mim mesma e posso passar esse tormento pra você a todo e a qualquer momento, É tão difícil ser eu sozinha, imagine eu com alguém como você? Que desafia em palavras, que adora um duelo e não fujo de nenhum, É perigoso o meu amor por você. Tente fujir quando me ver forte, quando o mar dos meus olhos se acalmar, quando meu coração não doer mais, dura alguns dias. Tudo em mim é perigoso, pra mim e para os outros. Minhas melhores horas são as que estou sozinha ou com a Luz.
A minha escuridão adoece tudo a minha volta, eu não tenho solução. Mas quando empurrar o meu barco pro mar e me disser: adeus, me dê ao menos os remos, não faça como os outros, tenha piedade dessa alma que adoeceu há muito tempo e não sabe mais amar.
Isabel, e agora Isabel? Onde está sua fé?
Sua sedução, sua doçura?
E agora?
Se você conseguisse gritar?
Mas seu grito já não ecoa mais.
E agora você? Você que é sem nome , quem zomba dos outros...
Seus planos, seus versos, você que ama e protesta?
Isabel e agora?
Já não pode beber.
Os remédios perderam o efeito
Deus foi embora.
E agora Isabel?
Com uma chave na mão quer abrir a porta, mas já não há porta, só restou a chave.
E você caminha, Isabel para onde?
( inspirado em Carlos Drummond).
"Não há problema que perdure, não há chaga que não cure,com o diálogo do coração.Com uma palavra bem dita,com um exemplo de vida,feito remédio ao algodão.Isto hoje é coisa rara,todas as doenças são curadas com palavras de perdão".
(Rodrigo Juquinha).
Fica em meu abraço, na minha vida, deixa eu fazer cafuné em seus apliques que aliás, só adornam mais sua beleza, se Da Vinci estivesse vivo eu diria, só lamento meu caro, mas se enganou, e te esconderia pikennah pra ele não te roubar de mim.
Tenho um medo, é estranho
acho que amo, não sei
Talvez é engano
não conheço o amor na real
Queria ter coragem
pra arriscar
Mas ja perdi tanto
não vou aguentar
Essa sensação
não consigo controlar
Se admitir agora
sem essa de voltar atrás
Parece tão certo, puro
por que duvidar?
Insegurança, será?
dói ate pensar
Trauma ou não
não posso suportar
A ideia da dor
tão familiar
Deveria ser simples
a escolha, o amor
Mas não sou assim
só sei complicar
Nem sei se é amor
uma parte de mim foge
a outra luta com a dor
Ai coração, por que esse dilema?
Só o que penso é ele
seu sorriso, suas piadas
Que despertam minhas manhãs
provocam minhas risadas
Queria seu abraço
seu carinho, o que for
Mas só sinto a saudade
Será que é amor?