Coleção pessoal de Lunosat

Encontrados 9 pensamentos na coleção de Lunosat

Muitos sussurram sobre a fé, depositam suas esperanças em símbolos e ídolos desprovidos de vida, e contudo, olvidam o único altar digno de verdadeira devoção: a fé em si mesmos. Pois que tolo é aquele que coloca sua crença em madeira ou pedra, e não percebe que o mais grandioso milagre é a chama indomável que reside em seu próprio peito. E se um dia o crucifixo se estilhaçar, que tua fé não se dissipe com ele, mas que ressurja gloriosa, tal qual fênix, lembrando-te que o poder de alcançar o impossível repousa não em objetos, mas na essência do teu ser

⁠Nos olhos imaculados de uma criatura, o terror do mundo se desenrola como um antigo filme projetado, quadro a quadro. No entanto, ela permanece ali, firme, sem medo e sem fugir. Com uma coragem serena, ela se prepara para o amanhã, onde a luta se transforma em prosperidade e cada desafio enfrentado pavimenta o caminho para um futuro mais esperançoso.

⁠Tentando decifrar os eventos de minha vida, tudo passa velozmente, como árvores desvanecendo-se à margem de um carro em movimento. Meus sonhos perdem o brilho, obscurecidos como um céu nublado de sábado, enquanto minha mente se perde em uma confusão turva e inconstante.

⁠Os amores de outrora, agora dispersos entre as estrelas, sorrisos e brilhos de outrora que iluminaram o caminho, minutos efêmeros que não retornam; e assim, na contemplação do céu e do tempo, reconheces a metamorfose de tua própria essências.

⁠O Sussurro

Quando a vida parecer desvanecer,
E o desespero ameaçar dominar,
Erga os olhos ao infinito do ser,
E veja onde sua alma quer pousar.

Um sussurro suave, da essência em você,
Guiará seus passos com leveza e luz,
Ao destino verdadeiro que deve conhecer,
Guardado para todos, além do que a vista conduz.

Nas sombras do fim, surge a direção,
Um caminho esculpido pelo tempo e fé,
Onde reside a essência, a pura intenção,
Do destino eterno, que a todos espera em pé.

Assim, não tema o crepúsculo final,
Pois ele traz a aurora de um novo lugar,
O sussurro da alma, sereno e vital,
Conduz ao destino que sempre quis alcançar.

⁠Sussurros do Abismo

Diante do reflexo sombrio de seu passado, debrulhada em sangue e lágrimas, a mente humana, desprovida de esperança, vagueia em um abismo de desespero. As culpas pesam como correntes invisíveis, arrastando a alma para um ciclo interminável de autocrítica e dor. As dívidas emocionais acumulam-se, transformando-se em fardos que esmagam o espírito, cada memória um lembrete cruel das promessas não cumpridas e dos sonhos desfeitos. A esperança, outrora um farol brilhante, agora esvai-se como fumaça ao vento, inalcançável e distante. Nesse vazio existencial, o ser se perde, apegando-se apenas ao eco de uma humanidade desvanecida, tentando encontrar algum sentido no caos interior.
With pain, Lunosat.

⁠O Refúgio

Após intermináveis dias de tormento e angústia, onde os medos se enraízam e os traumas se entrelaçam como espinhos na alma, o que mais ansiamos é o aconchego inigualável que só aquela pessoa, com sua essência única, pode nos brindar.

⁠Não para trás...

Da infância à velhice, somos conduzidos pelo tempo, como um riacho que flui incessante, muitas vezes sem refletir, movidos por forças maiores que a nossa própria vontade. Vivemos os dias com a inércia de quem não deseja, e as noites com a hesitação de quem não ousa. Mas por que não retornar? E se o desejo de voltar no tempo e refazer aquela noite, que carrega o peso do arrependimento, se manifestar? Não... a vida insiste em seguir adiante, e, quando menos se espera, já teremos ultrapassado as pedras que moldam o curso do riacho, que se expande e transforma a cada novo verão.

⁠No labirinto do tempo, passos deixei,
Sombras de um elo que um dia busquei.
Em vão minhas mãos tocavam o nada,
Nas trilhas que tracei, fui alma calada.

Corri pelos ventos, em busca de paz,
Senti a indiferença, um frio mordaz.
Agora me rendo ao sutil desencontro,
Que o tempo, sereno, desvele o contorno.

Se o eco do nada foi meu companheiro,
Que o silêncio guie meu passo primeiro.
Sigo, sem nome, sem rumo a trilhar,
Nas mãos do acaso, deixo o encontrar.