Coleção pessoal de LunaKitsune
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Eu ainda me lembro do mundo pelos olhos de uma criança. Lentamente esses sentimentos foram encobertos pelo que sei agora.
Onde foi parar meu coração? Uma troca injusta pelo mundo real.
Eu quero voltar a acreditar em tudo e a saber de nada.
Ainda há tempo, feche os olhos, só o amor pode guiá-lo para casa. Derrube as paredes e liberte sua alma.
Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é tão real
Existem muitas coisas que o tempo não pode apagar.
Eu estou tão cansada de estar aqui, reprimida por meus medos infantis. Se você tiver que ir, eu desejo que vá logo, pois sua presença continua aqui, e isso não me deixará em paz...
Nós estamos partindo daqui esta noite
Não há motivo para contar para os outros,
eles apenas nos atrasam.
Então, pela luz do dia,
nós estaremos à meio caminho para qualquer lugar,
onde o amor é mais que apenas o seu nome.
NADA COMO O TEMPO
Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais.