Coleção pessoal de luiz_carlos_guglielmetti
Dizem que cultivamos flores na alma,
em jardins de pedras
e, nos nossos dias mais tristes,
quando a tristeza quiser fazer morada no nosso coração,
quando perdermos a vontade ou a paixão e até mesmo o interesse pela vida,
então poderemos recorrer àquelas flores,
porque somos o reflexo daquilo que trazemos na alma.
A magia está na reciprocidade
Tudo o que precisamos
pode ser construído com humildade,
simplicidade e bom humor,
além de não disfarçarmos sentimentos,
viver o momento com intensidade
e termos na família
a nossa prioridade.
Para um relacionamento
a magia está na reciprocidade,
que nada mais é do que oferecer
o que se espera receber.
Ela é feita de exageros,
na sua forma de sorrir,
na força do seu abraço,
na intensidade da fé,
e, principalmente,
no seu jeito de amar.
Relacionamento, em todos os seus sentidos, representa troca, escambo, permuta ou reciprocidade, como uma construção diária, que exige esforço comum.
O amor não é o que você fala, escreve ou promete, muito menos o que posta ou comenta. É apenas o que você faz.
Amar é a possibilidade de descoberta e não de domínio ou construção de outra pessoa.
Amar é se satisfazer com a existência alheia, com todas as suas imperfeições.
Os nossos pensamentos não são fatos, são apenas idéias ou hipóteses, não passam de exercícios ou simulações imaginárias, quepodem ou não ser verdadeiras. Tratá-los como se fossem fatos é um erro grave, que pode gerar inúmeras consequências.
É terrível admitir que escolhemos uns aos outros pela aparência (pelo menos num primeiro momento), mas somos o que não se pode ver, frutos de uma argamassa elaborada com emoções e sentimentos. A nossa essência vai muito além da aparência, essa é capaz de encantar e fascinar, mas, sozinha, não tem como se sustentar.
Uma feminista disse que "uma mulher sem um homem é como um peixe sem uma bicicleta". Ela, provavelmente, não sabia o que era um homem. Eu já penso que esse, sem uma mulher, é como uma bicicleta.
Nós existimos temporariamente, talvez sejamos eternos, enquanto tivermos lugar no coração de alguém.
O amor surge como uma semente que cai num solo fértil, por empatia ou por alguma força totalmente inexplicável e não à primeira vista, pela aparência, gentileza ou eloquência.
Quanto tempo nós ainda temos?
Não há como saber!
Não dá mais tempo pra fazermos tudo o que queremos, mas ainda dá pra ouvirmos uma música, lermos um livro, deitar um no colo do outro, olhar nos olhos, sorrir, contar umas histórias.
Ainda dá tempo de cultivar umas plantas, elaborar uma refeição, priorizar o essencial.
Aos que tiverem sorte, ainda dá tempo de amar.