Coleção pessoal de LuisPasih

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É pensando nos homens que eu perdoo aos tigres as garras que dilaceram.

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.

Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta.

Detesto, de saída, quem é capaz de marchar em formação com prazer ao som de uma banda. Nasceu com cérebro por engano; bastava-lhe a medula espinhal.

E, se você me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar.

É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.

Homens: Tão patéticos quanto previsíveis.

Tolos mortais, continuam a agir como se a beleza fosse eterna.

Quantas pessoas deixei de conhecer, quantos lugares não visitei, quantas musicas não ouvi, quantas cores não vi, quantas vibrações não senti. Talvez viver realmente seja uma experiencia inacabada de sermos aquilo que nunca conseguiremos ser por completo.