Coleção pessoal de LudMen

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Há sempre tanta coisa por fazer a nossa volta, o que nos impede de ficarmos parados. Não se permita ter tempo de ficar, por aí, perdendo tempo.

Quando estamos no volante de nosso carro, temos sempre em mente, que devemos cuidar dos outros, gozado é que os outros, também pense assim, pois, para os outros, "OS OUTROS" somos nós.

A juventude é por natureza temerária e inconseqüente, esquecendo-se freqëntemente, que a razão, e não o orgulho é o que convém na maioria dos casos.

A vida é para ser vivida. Saiba tirar proveito dela: estenda a mão e dê sorrisos. Afinal de contas, não é dando que se recebe?

Não é fácil a leitura, com os olhos, nos olhos de quem nos olha de frente. Entretanto, quando nos acostumamos a esse mister, amealhamos condições de transferir para o nosso íntimo, as dores e alegrias de ser assim reconhecido.

Quantas tolices cometemos na vida! A maioria delas ocorre quando não queremos admiti-las.

Muitas vezes a traição é a arma dos que odeiam, assim como o ódio é o sofrimento guardado na alma dos que foram traídos. Os dois, traição e ódio, são sentimentos que minam e solapam o ser humano, transformando-o, na maioria dos casos, num ser falsamente feliz ou dolorosamente infeliz.

Um brinde aos desabrigados por estarem na chuva, aos famintos que nem força tem para pedir o que comer e especialmente, aos sedentos. Eu falo aos sedentos de amor. No mundo conturbado de hoje, aonde encontrarão com que mitigar sua sede?

O povo nas calçadas usando a linguagem do dia-a-dia. Uma verdadeira sintonia do cotidiano. Pare para ouvi-la. Estão aí concentradas, em doses homeopáticas, as grandes lições da vida.

Não fique por aí pensando ou dizendo que quando não "tenho" o que fazer, fico sem "saber" o que fazer. A prova do seu engano, está aqui mesmo: quando não tenho nada mais a fazer, faço o que fiz até aqui: ESCREVO.

Entre os transeuntes, um diálogo simples e vazio. Quantas vezes, nos vazios de minha vida, senti falta de diálogos semelhantes.

Na roda dos amigos com os quais privo, busquei afirmar meu diapasão sentimental.
Não foi lá que o consegui. Na volta pra casa, na esquina do mercado, alguém cuja cama era um jornal, disse-me "Boa Noite". Naquela noite, meu sono foi melhor.

Muitas pessoas buscam em vão a felicidade.
Não que elas não mereçam ou que a felicidade se recuse agraciá-las. Muito pelo contrário. Quem sabe, às vezes, um leve estender de braços ou um vago e descuidado olhar poderiam colocar a felicidade, certinha dentro dos seus corações solitários. Faltam-lhes, no caso, não a razão que normalmente comanda nossos atos, mas um pouco de instinto, que com certeza indicaria, com ironia ou até com relativo humorismo, o quanto a felicidade está próxima.

Alegra-me saber que nunca fui um "JÁ ERA".
Felicita-me muito mais a certeza que "UM DIA SEREI".

Se passados os dias eu não "tiver sido", valeu a intenção da luta -

"PELO MENOS TENTEI"

O dia todo buscando definir o que sinto da humanidade. Não faz mal. Continuo assim, contentando-me, apenas, em saber que sou parte dela.

Um livro, por melhor que seja, leio-o uma vez. Uma notícia, por mais atual e palpitante, leio-a, também, apenas uma vez. A poesia e a prece, mesmo as mais simples e modestas, leio-as, no mínimo, três vezes. Faça você o mesmo. Assim estará muito mais próximo de Deus!

O livro, assim como o homem, tem alma. Entretanto, a dele não está destinada ao céu ou inferno, como a nossa. A dele, simplesmente, será o céu ou o inferno da alma daquele que lhe imputar seu devido valor ou negar seu propósito. Outrossim, o homem poderá fazer dele uma semente de sabedoria ou uma arma de mortíferos efeitos.

A meu ver, não existem livros maus. Basta que, em milhões de palavras, centenas de páginas que abriguem nefastos conceitos, haja um apenas que traga, em seu bojo, uma mensagem sincera, humana, inteligente e válida, e ele, o livro, já terá cumprido sua missão na terra.

Que magnífico amigo é o livro. Quando discordamos de seu ponto de vista, alardeamos aos quatro ventos, enquanto ele, em idêntica situação, nem sequer altera a sua voz.

Muitas são as virtudes mas a principal é a humildade. Por mais virtudes que possua o homem, nenhuma delas terá qualquer valor se, desprovido de qualquer humildade, ele se põe a alardeá-las.