Coleção pessoal de lucyqueen
Se meus críticos me vissem andando sobre as águas do rio Tâmisa, diriam que é porque eu não sei nadar.
Toda era tem sua loucura peculiar; algum plano, projeto ou fantasia em que se mergulha, estimulada pelo amor ao lucro, pela necessidade de emoção ou pela força da imitação.
Se tudo isso falhar, ela ainda assim possui uma loucura, a que é incitada por causas politicas ou religiosas, ou por ambas combinadas.
Charles Mackay em Ilusões extraordinárias do povo e as loucura das multidões 1841 d.c
Eu Questiono
Questiono pelos cactos que ganhei, sem lembrar que amanhã, dele brotará uma flor;
Questiono o perfume que se derramou, sem lembrar que o seu cheiro encherá toda a sala;
Questino pelas pedras no caminho, sem lembrar que o seu tilintar, é que quebra o silêncio em meu caminhar solitário;
Questiono a intensidade do vento, sem lembrar que ele leva o polén que fecunda a natureza;
Questiono o sol que me aquece, sem lembrar que é a luz necessária pa que haja o dia;
Questiono as chuvas que me mantêm em casa, sem lembrar do arco-íris que me faz sair para ver;
Questiono os ouvidos que não podem ouvir, sem lembrar que seus olhos ainda podem ver;
Questiono tudo, sem me lembrar de nada, mas sem me esquecer que por trás de cada nuvem escura há sempre um sol a brilhar!
Apesar da areia nos meus olhos,
dos cactos de vidro no meu coração,
dos dias desperdiçados,
dos pensamentos ilimitados,
das lágrimas partidas,
das borboletas sentidas,
tudo que eu preciso ainda é você.
Por mais que você seja bruto e espinhoso, você pode sim gerar flores.. O cactos e o mandacaru são a prova cabal disto.
Se até os cactos que são cobertos de espinhos,
têm flores lindas para mostrar...
então qualquer ser humano por mais frio que seja,
em algum momento terá sempre um pouco de amor para dar.
A alegria dos meus espinhos não é furar você
E sim lhe surpreender
Pois existe uma beleza apreciável em cada ser
E nem sempre sabemos onde ela vai aparecer
As vezes a beleza tem o dom de se esconder
Mais poucos tem a sensibilidade de poder ver"
Escutamos um excesso de falas desconexas e, elas, ferem como espinhos em campo de cactus!
Tudo passa, felizmente!
Ao cactus falta a altivez das árvores, a beleza e perfume das flores. Por fora, o cactus é feio, tem espinhos.
Mas na vida de um cactus, o q ele tem por dentro é mt mais importante. Na seca sua agua hidrata o solo e mantêm a vida ao seu redor. Vida!
Eu quero o amor
Da flor de cactus
Ela não quis
Eu dei-lhe a flor
De minha vida
Vivo agitado
Eu já não sei se sei
De tudo ou quase tudo
Eu só sei de mim
De nós
De todo o mundo
Adoro cactus
É a única planta que sobrevive na minha residência, talvez por ser xerófita.
As vezes passa meses, tudo passa
E ela continua dando o ar da graça
Perto da janela.
Quando lembro, corro dar um oi
Fazer um agrado, mas na volta sempre me arrependo.
Malditos espinhos. Malditos cactus
Os dedos ardem, prometo não regá-la outra vez
Consigo ouvir os sussurros:
Era tudo que eu queria, obrigado
Maldito cactus
Cactus
Um atrás do outro
cactus florescem
no deserto árido
embelezando a
paisagem castigada
pelo sol escaldante.
A (Minha) Flor de Cactus
Sim, ela é linda...
Ela sabe disso...
Mas cuidado...
Muito cuidado...
Ela tem a beleza e o perigo...
Se esconde do mundo atrás de seus espinhos...
Mas não adianta...
Ela é linda... Mesmo bravinha...
Acho que só o poeta louco ousa se aproximar...
Poeta louco... Que se encanta pela sua beleza...
Ele... Nem se importa com os espinhos que parecem cabelinhos nas ventas...
Arisco... O poeta arrisca...
Arisca... Ela se retrai...
Corajoso... O poeta se aproxima...
Selvagem... A flor franze a testa e fica brava...
Mas o poeta não se importa... Se aproxima, sente o seu delicioso perfume e se afasta...
Esta é a dança do poeta e a flor selvagem...
Ele se encanta por ela...
E ela fica brava com ele...
E assim o tempo passa...
A flor fica cada dia mais bela...
E o poeta... Cada dia mais louco...