Coleção pessoal de Lucileide
"Com esperança no coração e certeza de vitória na mente, cada passo se torna um avanço rumo à conquista."
"No tempo certo encontrarei forças para vencer, transformando cada momento em determinação e conquista."
"Ainda que todos me digam não, confio em Deus, pois é Ele quem abre os caminhos para minhas conquistas."
Nosso Filho, Nosso Recomeço
Era turvo o caminho, repleto de dor,
Marcado por brigas, desengano e rancor.
Duas almas perdidas, tão perto e distantes,
Lutando na vida como dois navegantes.
Mas então ele veio, tão puro, tão luz,
Nos braços do tempo, nosso filho nos conduz.
Pequeno e frágil, mas tão poderoso,
Mudou nossa história com amor generoso.
Seu choro primeiro calou o silêncio,
Fez o frio sumir, trouxe alento imenso.
O olhar tão brilhante nos fez renascer,
Um elo sagrado, difícil de romper.
As brigas cessaram, o desengano morreu,
No espaço que antes era só o "eu".
Agora somos nós, uma nova canção,
Cantada por três, em perfeita união.
Nosso filho nos mostrou o valor do cuidar,
Do perdão, da entrega, do recomeçar.
E assim aprendemos o que é o amor,
Não só em palavras, mas em seu esplendor.
Ele mudou tudo, e eu agradeço ao destino,
Por fazer do caos um caminho divino.
Nosso filho é prova de que o amor é maior,
Quando nasce do olhar de um pequeno senhor.
A Rua do Nosso Amor
A rua nos vê, já sabe de cor,
Passos de quem caminha com o amor maior.
As pedras sorriem, o vento se cala,
A vida nos abraça, e o tempo não fala.
São anos de história, de riso e de pranto,
Um amor que cresceu e nunca foi tanto.
A rua se encanta, se veste de flor,
Quando nos avista, transborda o calor.
Os olhares curiosos, sorrisos discretos,
Nos veem passar, tão firmes, tão retos.
De mãos entrelaçadas, seguimos assim,
Cúmplices da vida, sem começo ou fim.
Cada esquina conhece nossos segredos,
Os sonhos que criamos, os vencidos medos.
E mesmo com o tempo, que tudo desbota,
Nosso amor renasce, sempre em nova nota.
A rua do nosso amor, tão viva, tão bela,
Guarda em seu silêncio nossa aquarela.
E ao vê-la, eu sei: nada vai se acabar,
Pois em cada passo, voltamos a amar.
Amor, Minha Eterna Namorada
Amor, minha eterna namorada,
Companheira de jornada, estrada marcada.
Em teus olhos, vejo o brilho da lua,
E no teu abraço, a paz é minha cura.
Não há tempo que apague o que construímos,
Nem tempestade que vença o que sentimos.
És o porto seguro, o sol que me guia,
A chama que arde em cada novo dia.
Lembro dos sonhos que juntos sonhamos,
Das lutas travadas, dos risos que amamos.
Tua mão na minha, sempre a me erguer,
Amor, contigo, aprendi a viver.
Se a vida nos testa, somos um só coração,
Dois corpos que dançam na mesma canção.
O tempo é amigo quando estamos unidos,
Cada instante contigo é um sonho vivido.
E quando o futuro chegar ao presente,
Serás, como sempre, meu amor permanente.
Minha eterna namorada, meu tudo, meu lar,
Amor sem medida, que nunca há de acabar
Nosso amor em preto e branco
Nosso amor é fotografia antiga,
Uma tela pintada com tons de contraste,
Um jogo entre luz e sombra que intriga,
Um encontro de cores que o tempo afaste.
Eu, o tom escuro, profundo e denso,
Você, a clareza que rasga o breu,
Somos a luta do simples e do imenso,
Do que se esconde e do que nasceu.
É difícil dançar na borda da linha,
Onde as diferenças criam abismos,
Mas também pontes que o amor alinha,
Unindo mundos, vencendo cismas.
Quando a luz falha e o dia se apaga,
Nos resta o desejo de juntos pintar,
Mesmo em cinzas, a chama não esmaga,
O sonho de juntos continuar.
Nosso amor em preto e branco persiste,
Resiste ao tempo, às sombras, ao vento,
Pois na tela da vida, mesmo tão triste,
Há beleza no contraste do sentimento.
Nosso amor em libras
Nosso amor em Libras, um romance singular,
Entre gestos e olhares, começamos a nos amar.
Ele, com palavras, ela, com sinais,
Dois mundos distintos, mas corações iguais.
Nas mãos que falam, a poesia se faz,
Cada toque, um verso, cada gesto, um compasso de paz.
Ela, com seu sorriso, ilumina o caminho,
Ele, com seu carinho, a envolve com jeitinho.
A surdez não foi barreira, mas ponte de união,
Onde o amor floresceu, superando a solidão.
Em cada abraço, a certeza de que o amor é maior,
Que transcende o som, e se expressa com fervor.
Nosso amor em Libras, uma dança sem fim,
Onde o silêncio é música, e o toque é jardim.
Dois corações que se entendem, sem precisar falar,
Pois o amor verdadeiro sabe como se expressar.
E assim, construímos nossa história de amor,
Com gestos e sinais, superando qualquer dor.
Nosso amor em Libras, um romance encantador,
Que prova que o amor é a linguagem maior.
Conjugando o verbo amar
Conjugando o verbo amar, em cada verso e rima,
Desenho um mundo onde o amor é a nossa sina.
No presente, amo-te com toda a intensidade,
No passado, amei-te com a mesma verdade.
No futuro, amar-te-ei com ainda mais fervor,
Pois o amor é eterno, não conhece o temor.
Amamos nas manhãs de sol e nas noites de luar,
Amamos nos momentos de riso e nos de chorar.
Amar é verbo que se conjuga no olhar,
No toque suave, no desejo de cuidar.
É sentir o coração bater mais forte,
É encontrar no outro a nossa sorte.
Amar é verbo que não se cansa de ser dito,
É o sussurro doce, o abraço infinito.
É a promessa de estar sempre ao lado,
É o sonho compartilhado, o destino traçado.
Conjugando o verbo amar, construímos nossa história,
De momentos simples, de vitórias e de glória.
Amar é verbo que nos une, que nos faz viver,
É a essência da vida, é o nosso bem-querer.
Dois Corações e um destino
Dois corações, um destino a se entrelaçar,
Antes de se encontrarem, muito sofreram sem parar.
Em caminhos distintos, a dor foi companheira,
Mas a fé os guiou, como uma luz verdadeira.
Ela, com lágrimas, regou seu jardim,
Ele, com cicatrizes, buscou um novo fim.
Ambos, em silêncio, enfrentaram tempestades,
Mas a esperança persistiu, mesmo nas adversidades.
O destino, sábio, traçou seus caminhos,
E em um encontro mágico, uniu os dois sozinhos.
Agora, vivem um amor que cura e renova,
Dois corações que batem em perfeita sincronia, uma prova.
De que a dor do passado não foi em vão,
Pois preparou o terreno para a mais bela união.
Dois corações, um destino, um amor sem fim,
Que floresce e cresce, como um jardim.
E assim, nas asas da fé e da esperança,
Vivem um grande amor, uma eterna dança.
Dois corações, um destino, uma história a contar,
De dores e sofrimentos, mas também de amar.
Na Sepultura, Uma Frase
Partiu sem olhar quem chorava por ti,
Deixou uma casa que o vento invadiu.
A mulher em pranto, os filhos com fome,
No vazio da ausência, ninguém diz teu nome.
Pequenos cresceram sem rumo, sem norte,
Carregaram no peito o peso da sorte.
E ela, tão frágil, lutou até o fim,
Sem pão, sem abraço, sem um amor enfim.
A terra a cobriu num dia sem cor,
E os filhos seguiram, sem guia, sem amor.
Tu voltas agora, mas tarde demais,
Só resta a lápide, fria e audaz.
Na pedra, uma frase que corta e castiga,
Um eco da dor que jamais se mitiga:
"Aqui jaz quem amou sozinha,
enquanto os filhos choravam pelo pai que partiu."
Mãe, Eu Quero Voltar
Deixei teu abraço, tua voz, tua mão,
Com sonhos de glória e a pressa em vão.
"Não vá, meu filho", teus olhos diziam,
Mas jovem e cego, eu mal te ouvia.
O mundo, mãe, não é como eu pensei,
Me abraçou com mentira, me usou, me ferrei.
Promessas brilhantes, caminhos sem fim,
E hoje só resta o vazio em mim.
A chuva me molha, o frio me abraça,
A vergonha me pesa, a saudade me amassa.
Tuas palavras ecoam, conselho tardio,
Mas a lição veio, dura, no aço do frio.
Lembro teu rosto, tua prece, teu olhar,
E hoje só penso: Mãe, eu quero voltar.
Não trago riqueza, nem orgulho, nem glória,
Só um coração quebrado, marcado na história.
Perdão, minha mãe, pela dor que causei,
Pelas noites de choro que te entreguei.
Por não ouvir teu amor, tua razão,
E trocar tua casa por ilusão.
Se me aceitares, volto em silêncio,
Com o coração pobre, mas cheio de intento.
Prometo, mãe, ser teu filho de novo,
E cuidar do amor que deixei no povo.
Mãe, se puder, me espera no portão,
Que ao cruzá-lo, se cura o meu coração.
De peito aberto, ao teu lado ficar,
Pois aprendi, mãe, que o mundo é teu lar.
Canção de um Prisioneiro Arrependido
No silêncio das grades, a culpa ecoa,
Um amor que julguei eterno, mas voa.
Por ti, manchei as mãos de rubro pecado,
Agora sou só um homem, pelo destino marcado.
A lua espia por frestas de aço,
Minha alma chora no lento compasso.
Por amor matei, por amor me perdi,
Mas tu nunca vieste, nunca pensaste em mim.
Teus olhos eram faróis em meu mar de tormento,
Promessas vazias, só um falso alento.
E eu, tolo amante, cego e febril,
Destrui uma vida, tornei-me um réu vil.
As cartas que escrevi, o tempo devorou,
Nenhuma resposta, nem o vento soprou.
Os dias se arrastam, companheiros de dor,
Enquanto o mundo lá fora ignora meu clamor.
No espelho quebrado, meu rosto se vai,
Um fantasma sem nome, que o tempo desfaz.
Se amar é prisão, sou o mais condenado,
Cativo do eco de um amor fracassado.
Agora entendo, tarde demais,
Que o amor verdadeiro não vive de ais.
Ele cura, ele eleva, não leva ao abismo,
Eu fui teu prisioneiro, mas tu foste o abismo.
Se algum dia ouvir minha canção de lamento,
Saiba que é o arrependimento que sopra ao vento.
Não busco perdão, nem alívio pra mim,
Só que o mundo lembre do preço do fim.
Quando morre um coração
Quando morre um coração,
o silêncio se agiganta,
uma melodia se desfaz,
e o tempo perde sua dança.
Os passos vacilam na estrada,
como se o chão não mais existisse,
e o céu, que antes era abrigo,
parece agora um vazio que insiste.
Quando morre um coração,
não é só o peito que sente,
é a alma que se desfaz
em pedaços de um presente ausente.
Os sonhos se tornam memória,
as palavras viram eco perdido,
e no vazio que sobra da história,
fica o adeus jamais esquecido.
Mas há vida no rastro da dor,
como sementes em terra rasgada.
Pois mesmo morto, o coração
faz florescer em nós sua jornada.
E assim, entre lágrimas e fé,
erguemos o que restou de esperança,
pois no luto, há sempre um renascer,
um novo ritmo, uma nova dança.
Confiança Desfeita
Tu vieste com palavras tão doces,
promessas bordadas em ouro e mel,
mas nos teus olhos, vi o reflexo
de mentiras escondidas no véu.
Fiz de ti meu porto seguro,
meu abrigo contra a tempestade,
mas teus gestos, falsos e frios,
romperam a frágil verdade.
Agora retornas, com mãos estendidas,
pedindo o perdão que não sei se dou.
Mas como confiar num amor
que já me traiu e me desarmou?
Dizes que mudaste, que és outro,
mas meu coração aprendeu a lição:
confiança quebrada não se refaz
com palavras ou uma nova canção.
Teu amor, que era chama, apagou-se,
deixando apenas cinzas no chão.
E por mais que insistas e clames,
não ressuscitas o que foi em vão.
Segue teu caminho, que eu sigo o meu,
com as marcas que deixaste, aprendi.
Amar é mais que palavras bonitas,
é verdade que nunca existiu em ti.
O Tempo Passou
O tempo passou, como um rio sereno,
levando consigo as horas, os dias,
mas o amor, que em nós foi plantado,
floresceu mesmo entre ventanias.
As rugas marcaram nossos rostos,
os cabelos, prateados pela estação,
mas os olhos, ainda que cansados,
guardam o brilho da paixão.
Os anos não foram inimigos,
foram mestres do nosso querer,
ensinaram que amar é mais forte
que o tempo que insiste em correr.
Lembras-te de quando éramos jovens,
com sonhos maiores que o céu?
Hoje, somos história vivida,
um poema tecido em papel.
O tempo passou, mas aqui estamos,
de mãos dadas, desafiando a razão.
Prova de que o amor verdadeiro
é mais forte que a própria criação.
Pois o que o tempo não desmorona
é o que foi construído com fé.
E nós, com cada segundo que passa,
somos eternos naquilo que é.
Paixão Entre o Amor e a Falsidade
Entre o amor e a falsidade,
nasceu uma paixão inquieta,
um fogo que ardia sem dono,
mas que a alma inteira afeta.
Teus olhos, faróis enganadores,
prometiam mundos sem fim,
mas teu coração, tão vazio,
não era refúgio para mim.
Tuas palavras, doces venenos,
me prendiam num jogo cruel.
Amar-te era voar entre flores
e cair em espinhos de fel.
Eu quis acreditar na mentira,
vestida de amor verdadeiro,
mas a paixão, tão traiçoeira,
fez-me prisioneiro e estrangeiro.
Agora, vejo com clareza:
o amor é força que liberta,
mas a falsidade que o cerca
é prisão de porta aberta.
Paixão entre o amor e o engano
é chama que queima e destrói.
Um desejo que fere o peito
e no fim, a alma corrói.
Que fique o aprendizado amargo,
e o eco de tudo que foi.
Pois paixão sem verdade é sombra,
um sentimento que se desfaz depois.
Seus Pais Me Proibiram
Seus pais me proibiram, fecharam o portão,
disseram que o amor era tolice, ilusão.
Que eu não era digno do teu doce olhar,
que o mundo era vasto e eu devia parar.
Mas como deter o que nasce no peito,
essa força que grita e transborda de jeito?
Lutei contra o medo, contra o impossível,
por nós, tornei-me o herói invencível.
Subi montanhas de preconceito e dor,
enfrentei olhares que negavam o amor.
A cada barreira, o desejo crescia,
teu nome era luz que ao longe eu seguia.
Roubei minutos do tempo tirano,
cruzei madrugadas em passos insanos.
E cada "não" que tentaram gritar
foi força pra mim, pra não desistir de amar.
Até que um dia, o destino cedeu,
teus pais, com o tempo, viram quem sou eu.
O jovem que enfrentou o que fosse preciso,
pra viver contigo o maior paraíso.
Hoje, ao teu lado, eu posso dizer,
que amor verdadeiro não pode morrer.
Seus pais me proibiram, mas eu persisti,
e agora, contigo, sou mais do que feliz.