Coleção pessoal de LucasPereiradaSilva
Se hoje não for dia de recomeçar, então temos duas opções: pare sem continuar ou continue sem parar.
Às vezes, a pergunta óbvia tem somente a intenção de aproximar. Mas recebemos o óbvio como uma tolice.
Deixar o lago para conhecer o oceano é o mesmo que desprezar o percurso das águas. É conhecer o fim das coisas, sem compreender as primícias da vida.
Quando estou escrevendo, primeiro vou ao mundo das ideias, depois volto e vou ao complexo mundo da gramática e das concordâncias. Isto se vale para não perder o pique da inspiração, que também tem a sua complexidade. Então, não sou escritor para dois mundos concomitantes, mas tenho que visita-los no meu tempo, na minha vez.
Nunca gostei de poesia, por isso mesmo, tiro-as para fora. Então temos um acordo, inevitavelmente surgem, irreconciliavelmente, ponho-as no papel.
Não quero ser a segunda linha, quero estar no primeiro vagão, na primeira obra, na primeira saudade.
Aprendi escrever sem domar as letras, deixando-as fluir livremente, algumas palavras simples ou complexas, mas sempre humilde.
Palavras duras não podem ser ásperas, quando são simplesmente verdadeiras. Havendo asperidez, tem arrogância, ignorância, então não são palavras, são palavrões, são arranjos de tão baixa classificação, que nem palavras as podem ser, se muito, um amontoado de letras que bem representa aquele que as emitem.
Investi tanto para tão pouco. Demorei tanto para entender o suficiente de que foi um desperdício de fidelidade.
" Sabendo da saudade que espera visitar-me em algum horário amanhã, antes vivi incansavelmente por aquilo que considerei viver, na positividade da vida, para que ao menos, amenizasse uma possível dor; dor essa, com pouca intensidade, insuficiente para me impedir de experimentar novas coisas, novos momentos. Então entendi o que era esperança, deixei ao lado, pelo menos por um instante de tempo a saudade, sim, a saudade..."
Sinto-me incapaz
De assumir um papel de capacidade
Diante de um problema incapaz;
Incapaz de capaz.
Mas, me sinto capacitado de assumir qualquer capacidade da incapacidade.
Um dia fui criança, depois menino. Hoje sou uma combinação dos dois: inocente pelo desconhecido, e esquivo por aquilo que foi vivido. Ainda tenho as minhas inseguranças e medos, que me desafiam e me insultam as novas experiências. Isso é normal, isso é da gente.
Não me encanto com a flor, nem com o seu brilho, nem com o seu formato,tão pouco com o seu perfume.Encanto-me com a luz que me permita de vê-la. A luz que de mim sai e adentra nas que por mim é admirado.
Senti no rosto o frescor do fim do dia
Através de um vento lento e leve do começo da noite.
Retratava-me em memórias, no calor do dia
Um desejo inalcançável na espera da morte
Mas não sei se alcancei o inicio ou o fim da linha
Só sei que agora, somente agora
Sinto a vida nas minhas narinas.
A dor tem motivo para chegar, nem sempre para ir embora. A dor mexe com todos os nossos sentidos e quem sentindo mexe com os sentimentos do outro. O outro até tenta insultar para a superação da dor, mas a depender da intensidade, os torna mais sensível ainda.A dor é inevitável, contudo, controlável. Até que um dia vem e vai embora para que em outros tempos, voltar a vir...A dor lhe custa a vida.
Sempre procure melhorar algo, mas não quer dizer que deve deixá-los mais complexo. Muitas vezes, o bem feito e de forma simples, traz resultado satisfatório, mas sempre pode ser melhorado.
Você me fez menos hoje
Para mim ser mais amanhã
Sendo completamente eu,
Antes de te conhecer.
Se fizeste ser mais hoje
Seria mais do que eu mesmo
Seria eu e você
Seria nós.
No meio de tantas informações, redes sociais, responsabilidades e pessoas nessa sociedade exacerbada... os amigos, ainda que raramente nos mandam mensagem, devo considerar cada palavra com muito respeito a quem confio e que da mesma forma em que a mim confiaste. Já os colegas, pessoas que vivem me rodeando, dispersam-se frente ás situações adversas, no silêncio surgem quando já tive por fracassado. Então, não dê como perdido quando seu amigo não tem tempo para suas coisas pouco relevantes, status de mimetismo. Eles são maduros para valorizarem a verdadeira amizade.