Coleção pessoal de Lourram

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⁠Hoje, despertei sob o sol sorridente,
Sem a sirene do despertador persistente.
Percebi, a razão desse despertar sereno,
É a ânsia do calor teu, um desejo pleno.

Teu olhar, um espelho da pura beleza,
Meu coração, em sintonia, uma certeza.
No calabouço das emoções, Lourram chamado,
Minha alma, incansável, desperta, ao teu lado.

Em sessenta segundos, um eterno abraço,
Num tempo vasto, onde o amor se embaraça.
Infinito lastro, uma dança de corações,
Batem juntos, nas batidas, emoções.

⁠Em um jardim de sombras, meu coração se perde,
Semear amarguras, lágrimas que ardem na sede.
Um homem sem firmeza, em solo instável a vagar,
Navegando oceanos de incertezas, sem porto a ancorar.

Nas pegadas do passado, uma trilha sem rumo,
O eco das escolhas não feitas, um eterno luto.
Palavras não ditas, pesam como pedras no peito,
O silêncio, testemunha da solidão, meu leito.

O templo que é meu corpo, negligenciado e esquecido,
Um ritual próprio, ausente, perdido.
Na busca por ser frio, o calor se desfaz,
Emaranhado nas teias da fragilidade que jaz.

Oh, filho que nunca veio, um vazio profundo,
Ninguém ao meu lado, em cada segundo.
Calar diante das necessidades alheias, uma dor muda,
Enquanto a esperança desaparece como espuma.

Mas, oh, coração amargurado, eis a jornada,
Onde cada falha é uma estrada pavimentada.
No abraço das próprias limitações, a força emerge,
Caminhando em direção ao sol que o horizonte urge.

Outrora denominado cálice dos tolos, Hoje transborda aquilo que desperta desejo no mais humilde dos homens. Outrora Cálice dos tolos, hoje, seu coração!

Cheiro da Canela



Cheiro de canela

Como é belo o nosso lar

Cheiro de canela

Vem na cama nos acordar.



Cheiro de canela

Para o meu aconchego

Cheiro de canela

Vou ao seu lado me aninhar.



Cheiro de canela

Só eu a conheço

Cheiro de canela

Andressa minha Bela.