Coleção pessoal de lostaviol
maluquez
Noite fria, achava-a tão bonita
Por muito a romantizei
Por muito nela amei
Hoje de ante a 3-4 dias
Sinto que a loucura tomou conta
Acordo de um devaneio em que a preocupação me toma
Aquele momento em que sair é preciso
Mas a dor de levantar e o conforto de ficar
Se equiparam a prazer cujo falso é
Dizem as vozes de um sonho
Que me tira a razão e cria o inimaginável
O estreito do que quero e o futuro da consequência
Um medo e uma vontade
Uma moeda e seus lados
E vários pensamentos que me levam
Que me guiam ao mesmo pensamento
Que me tira o entendimento de seguir
O que seria procurar a frente
Hoje já não noto aquilo que preciso
Hoje o papel azul que me da cem unidades só serve para aquilo que me mata
Hoje percebo que tudo que me mata é aquilo que escolho
E hoje escolho que não quero mais viver
E hoje já não quero mais habitar entre humanos
Agora tudo que queria era uma forma de desisitir, perdão pelos meus pecados mas quero ir pro céu.
Versão atualizada e em orde
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Noite fria, achava-a tão bonita,
Por muito tempo a romantizei,
Por muito tempo nela amei,
Mas hoje, há três ou quatro dias,
Sinto que a loucura me toma,
Acordo de um devaneio em que a angústia me assoma.
Aquele momento em que sair é preciso,
Mas a dor de levantar e o conforto de ficar
Se tornam prazeres de engano indeciso.
Dizem vozes num sonho sem par,
Que me roubam a razão, fazem o irreal,
Entre o que desejo e o que há de pesar.
Um medo e uma vontade,
Uma moeda e seus lados,
E pensamentos em tempestade,
Que me guiam ao mesmo fado.
Que me tiram o norte e o passo,
E me fazem perder o compasso.
O que seria buscar um caminho à frente,
Se já não vejo o que é necessário?
Se o papel azul, que valia cem,
Hoje só serve ao que me faz mal,
E percebo que tudo que me mata,
É aquilo que escolho, e escolho o final.
Hoje já não quero mais viver,
Já não desejo estar entre humanos,
Apenas busco uma forma de esquecer,
Perdão pelos pecados insanos,
Mas se há um céu para onde se ir,
Que me acolha, pois quero partir.
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Vazio Irreversível
Vejo o mundo ruir sob meus pés cansados,
Olho para trás, perdido em teus rastros.
Lágrimas queimam, mas ninguém as vê,
Tento fugir, mas só corro pra você.
Amor ou tormento, já não sei definir.
Já me perdi tentando resistir,
Algo em mim clama, mas não é ouvido.
Minha alma é cinza, meu peito partido.
Isolado no eco do teu abandono,
Lutei por nós dois, agora desmorono.
Lento é o fim que em mim se instala.
You foste tudo, e agora é só a fala.
Otávio caminha, mas carrega o vazio,
Tua ausência molda meu destino sombrio.
Ás vezes penso que é melhor partir,
Vejo tua sombra e começo a ruir.
Isto é um adeus ou um último clamor?
Olho pra ti: volta, Jamilly, por favor.
Sussurros com a Morte
No silêncio da noite, sou sombra e eco,
Um vazio que grita enquanto desmorono.
Minha mente é campo de guerra, sem trégua,
E na dança com a morte, já perdi a regra.
Caminho na linha entre o aqui e o nada,
O mundo em volta é um teatro de fachada.
Olho pros outros, são máscaras sem alma,
E o sentido da vida se afoga na calma.
Ela foi minha razão, meu norte, meu chão,
Agora, sem ela, só resta o vão.
Cada memória é uma lâmina fria,
Cortando meu peito em lenta agonia.
Eu tentei resistir, enganar o destino,
Mas as sombras riem enquanto combino.
Os motivos pra ficar? Já não os encontro,
Minha fé é um fio prestes a ser rompido.
Não grito por ajuda, não busco respostas,
O que tenho aqui são verdades expostas.
A vida perdeu sua luz, seu encanto,
E no reflexo do espelho vejo meu pranto.
A morte, tão suave, me convida a dançar,
E eu, solitário, começo a aceitar.
Mas, no fundo, uma voz, quase inaudível,
Sussurra: "Ainda há algo, ainda é possível."
Minha luta é interna, silenciosa e mortal,
Entre ficar e partir, tudo é tão banal.
Se este é meu fim ou apenas um hiato,
Só o vazio sabe o que guardo no fato.
Confissões de Intimidade
No íntimo gesto que só nós sabíamos,
Onde a paixão e o amor se uniam, fluíamos.
Não era apenas carne, não era só desejo,
Era um laço sagrado selado em cada beijo.
Tu me recebias inteira, sem medo,
E eu, entregue, num êxtase tão cedo.
Cada toque era fogo, mas também ternura,
Era mais que o corpo, era nossa loucura.
Dentro de ti, encontrei meu lugar,
Um porto seguro onde pude me amar.
E cada vez que em ti me perdia,
Era amor que jorrava, em pura poesia.
Não era apenas a pele que nos conectava,
Era a alma que, em segredo, se entregava.
Na entrega mais profunda, não havia moral,
Era o divino do amor no ato carnal.
Agora, sozinho, relembro o que foi,
Cada memória tua ainda me corrói.
Mas guardo comigo o amor que nos uniu,
Pois em teu corpo, meu coração também sorriu.
E essas lembranças, tão doces e cruéis,
Sussurram promessas, se tornam punhais.
Se a vida sem ti é apenas tormento,
Talvez me extinguir seja meu alento.
Já vi a lâmina, já apertei o gatilho,
No eco do quarto, sem teu carinho.
Tentei partir para calar a saudade,
Mas a dor me prendeu em sua verdade.
O vazio é um monstro que não sei domar,
Tua ausência é um abismo que insiste em gritar.
E cada tentativa só me trouxe mais dor,
Pois nem o fim silencia este amor.
Tua sombra me segue, tua voz me invade,
Teus olhos perdidos na minha realidade.
Já pedi aos céus que me levem também,
Pois viver sem ti é viver sem além,kj+jo
A madrugada me corrói eu estou morrendo
Pedi pra voltar, mas teus olhos disseram não,
Frieza cortante, silêncio em furacão.
Teu rosto era tudo, agora é muralha,
E o amor que implorei virou só migalha.
Os dias sem ti são longas correntes,
Os remédios amargos, palavras ausentes.
O mundo perdeu a cor que era tua,
E a noite me abraça, escura e nua.
Eu tentei esquecer, mas a alma gritou,
Cada memória tua a pele queimou.
Teu "não" ressoou como um eco final,
E o amor que guardei virou meu rival.
Se o fim é a cura para a dor que ficou,
Talvez no silêncio eu encontre quem sou.
Não é ameaça, nem grito ou prisão,
É só o vazio que me toma a mão.
Escrevo palavras que nunca lerás,
Traços de dor que jamais sentirás.
O peso é tão grande, maior que o chão,
Carrego a lembrança que virou maldição.
Cada lágrima é um grito que ninguém ouviu,
Um coração partido, tão frio e vazio.
Tu segues teu mundo, tão plena, tão forte,
E eu, no silêncio, só conto com a morte.
Se a vida é um livro, o meu já fechou,
A última página o teu "não" assinou.
Não há outra história, nem outra versão,
A tinta se acaba na palma da mão.
No reflexo da lâmina vejo meu fim,
Brilha a promessa de um novo jardim.
O corte é suave, um beijo de adeus,
Leva contigo os pedaços que são teus.
O mundo sem ti perdeu o porquê,
E eu me pergunto: o que resta de mim?
O tempo é um algo que só traz o passado,
E o futuro, sem ti, é um eco calado.
Que fique a lembrança, que morra a dor,
Talvez, na partida, eu encontre amor.
Um último suspiro, um passo a cair,
Adeus à saudade que insiste em ferir
Mas entre as sombras, algo cintila,
Um sussurro frágil, uma chama tranquila.
Não é o fim que Deus me desenhou,
Nem a lâmina o destino que sou.
O peso que carrego Ele já tomou,
As lágrimas que caem Ele enxugou.
E no escuro da alma, há uma mão estendida,
Dizendo que há mais do que esta ferida.
Não é fácil crer, quando a dor nos domina,
Mas há algo maior, uma força divina.
Se a vida é tormenta, Deus é o abrigo,
E mesmo quebrado, Ele é meu amigo.
O fim que pensei não é o que virá,
Pois nas mãos do Criador, a vida está.
Então, deixo a lâmina e abraço a luz,
Entrego minha dor ao amor de Jesus.
KJ e JO pra sempre, pelo menos é assim que eu quero que volte a ser
Ele partiu com sonhos na mala,
um adeus abafado, a promessa no ar.
Foi buscar o futuro em terras distantes,
e no caminho, deixou de amar.
Tinha o mundo na palma da mão,
dinheiro no bolso, coragem no peito.
Mas trancou a faculdade, perdeu a razão,
e hoje só carrega um vazio desfeito.
Os livros fecharam, os planos fugiram,
as aulas ficaram no pó do passado.
O futuro, outrora tão claro, escureceu,
e o amor que deixou, ficou apagado.
Ela esperou, com olhos cansados,
contando os dias que não voltariam.
Mas ele, perdido, nos ventos soprados,
desfez os laços que os uniam.
Agora, com tudo, ele nada tem.
O brilho do ouro não aquece a alma.
A riqueza preenche, mas não detém,
a dor do silêncio que nunca se acalma.
Ele queria o mundo, mas perdeu o chão.
Tropeçou em escolhas, esqueceu-se do “nós”.
Hoje, ouve distante a melodia do amor,
uma música que já não tem voz.
Estou rico. De dinheiro.
Estou rico. De saúde.
Mas me sinto pobre de amor,
e farto da avareza que me cerca.
Hoje ganho bem.
Posso comprar um carro,
passear de lancha,
ou até voar de helicóptero.
Se eu quiser, financio um jet ski,
mas será que o coração dela o estudo me traz?
Será que esse dinheiro todo paga
o valor daquele coração simples?
Consigo de volta o que perdi?
Porque o verdadeiro luxo é ter alguém
com quem se quer dividir tudo.
O sentimento de viver bem existe,
ele vem, sim, com o dinheiro.
Mas será que vale a pena,
se o preço é viver sem quem amei um dia?
Pensa só sobre sua vida agora, seu sentimento e suas promessas falam a verdade sobre si? Elas tem validade? O erro existe ele é real, o perdão também mas o tempo que se foi torna sem graça o famoso ato de viver.
Bendito sentimento que me tira o sono e faz meu corpo querer sucumbir ao vale da tristeza e degradação.
O barulho ensurdecedor do meu climatizador não tira da minha cabeça o sentimento e vontade de me machucar e parar no tempo, pois dopado ninguém vive só resiste .
Que medida seja o amor a ceder a alguém antes que a inconformidade ocasione uma morte intencional a alguém..
o namoro é bom, te sacia e te abre mundo de prazeres, quando acaba te come a sanidade e te mata quando você não for mais forte...