Coleção pessoal de lohannareis
Amarga volúpia dominando meu corpo.
Sensação obscura de um prazer proibido,
indesejado.
Eu, pobre criança indefesa.
E tu com a força demasiada do teu desejo, tiraste minha inocência.
Me tornando mulher.
Inválidos gritos de socorro eu sussurrei reprimida por tuas mãos fortes.
Angustia meu coração sentia.
Humilhação! Ânsia de morte.
Mancha de sangue deixada em meu corpo.
Figura espantosa de momentos de tortura.
Que a água não tira.
O tempo não apaga.
Mancha de sangue, ferida na alma que tu deixaste sem pudor.
Me mostrastes antes que a flor nascesse o segredo da vida.
Doces fragrâncias matinais,
Calor dos primeiros raios solares,
Calmaria da visão lunar,
Refrescância da ventania...
Sensações que não se apagam...
E crescem como chamas nas folhagens de outono,
Assim ele me faz sentir.
*Reflexo do amor
Me pergunto sempre se algum dia irei sorrir como antes, mas olhando para dentro de mim, vejo que nada restou de quem eu era; e o que agora sou é como uma moita de rosas vermelhas, onde não permito que se aproximem, porém quem conseguir verá quão bela sou.
*fagulhos de todos os dias.
Nunca saberemos quando será o último abraço. Então, abrace!
Também não saberemos quando será a última conversa, o último sorriso, o último cheiro, o último beijo, as últimas gargalhadas, os últimos conselhos, as últimas aventuras...
Então, viva cada momento como se fossem o último.
*fagulhos de todos os dias.
IMNR