Coleção pessoal de LobatoEnzo
Quando a saudade aperta, lembre-se de que já fomos amor, mas o tempo passou, e eu te esperei em vão.
Agora, solitário, descrevo-te em versos, sozinho aqui, entre a ilusão e as lembranças.
Quando a saudade bate à minha porta, permito-lhe entrar, para falar de ti, deixando o coração a soluçar.
O tempo não curou este amor ardente,
nas esquinas da vida, deixei versos à tua procura.
Falhei em versos que quis eternizar,
O amor, um labirinto difícil de desvendar.
Girassóis murcham na tempestade,
E o tempo não fez questão de me escutar, implacável, não curou a saudade.
Na linguagem dos corpos, meus dedos traçam
Um caminho lento, explorando tua pele,
Enquanto me perco nos doces lábios teus,
Em doses sutis de um beijo que me embriaga.
Que a lua seja nossa cúmplice eterna,
testemunha silenciosa desta paixão ardente.
E que a noite, com seu véu de mistério,
nos envolva num abraço de desejos latentes.
Que meus dedos, como hábil pincel,
desenhem quadros de prazer em teu corpo, e que a arte do amor, em seu esplendor, quero te levar além do tempo, além da dor.
Assim, nesta noite de encanto e fervor,
Vivamos nosso amor, nossos sentimentos,
e que cada momento, seja ele como for,
seja eternizado neste poema de amor