Fervor, fervura, tremor e tortura.
De um jeito ou outro, as vontades sempre enxergam possibilidades.
Vez ou outra, é tanta confusão, que a gente esquece da gente.
A tênue linha entre as vontades que massacram e o juízo que consome.
Eu, por exemplo, gosto de cheiros. Gosto de interromper sorrisos com beijos. Gosto de tatuar carícias na pele. Gosto inclusive, de você.
Uma preguiça absurda de gente que se presta ao papel de vítima do próprio enredo.
Em consideração a você, cobri-me de paciência. Eu, que de ansiedade me fizera.
Dos mistérios do universo: o olhar, a malícia e você.
Felizes são aqueles que sabem ignorar
Sexta-Feira. Há que se ter a poesia dos olhares…O aconchego do edredom e a chuvinha lá fora.
Quando Deus não sabia mais o que fazer, criou a saudade.
A vontade não entende de distâncias.
Só mesmo o “juízo” para amordaçar as vontades que gritam em mim.
A terça-feira embrulhou o sol e trouxe um dia cinza... Perfeito para colorir com um sorriso seu.
Um amor que me arranque “raivinhas” diariamente.
Que as decepções, o tédio, o cansaço não nos encontre. E que a gente possa sorrir...
Já não tenho mais paciência para alimentar as dores e ando com muita preguiça de sofrer... Acho que cresci.
Uns brilham pra fora, outros, dentro de mim.
Às vezes tudo que a gente precisa é não precisar acordar.
Haja espaço para minha preguiça de você.