Coleção pessoal de Lino-Sapo

⁠Eu nasci poeta para tentar interpretar o amor. O amor é maior incógnita da vida. Esmiuçar esse sentimento me dá a possibilidade de vê minha pequenez diante a grandeza da tentativa.

⁠Entre o acreditar e o desacreditar eu gosto é do ponto que me sento no meio do caminho me vendo em duas direções, onde totalmente me sinto.

⁠O bom de pegar carona em sua própria loucura é que a distância nunca é maior que sua vida.

⁠Todo poeta é uma estrela da constelação divina, orbitando em um céu de palavras, para o encanto de Deus.

⁠Aprese-se, a vida não repõe passagem.

⁠Eu gosto é do gosto das palavras, porque até a mais seca, nunca me entala.

Na minha poesia viajo mais rápido que à luz, a ponto de me ver nascendo em uma curva do espaço tempo.⁠

⁠Ser poeta é quase uma metamorfose ao divino, só não é completamente, porque não sei se os Deuses já aprenderam a escrever poesia.

⁠Não minto para mim para não ter que viver como um covarde ao mesmo tempo em que serei um idiota.

⁠Um dia serei eu e não mais existirei, mas lembrarei de mim.

⁠Uma vez meu sonho, sempre parte de minha realidade.

⁠Em cada pensamento, esculpido em palavras, sepulto migalhas de minha vida, semeio-me um pouco na eternidade, frutifico-me no existir.

⁠Um minuto de vida transbordando de amor vale mais que toda eternidade sem.

⁠A distância entre a loucura e a sanidade é tão mínima que uma pisa no calcanhar da outra.

⁠Minha vida é dividida em quatro momentos: quando eu não era nada, quando percebi que não era nada, quando decidi mudar esse nada e quando descobri que sou feliz sendo esse nada.

⁠Tenho dito, vamos semear amor porque a colheita é instantânea e a safra infinita

⁠“Se você não semeia amor, não cultiva amor, não se alimenta de amor. Lamento, 'volte em outra vida' é o que esperavas ouvir, no entanto fique, estou em colheita."