Coleção pessoal de leticiagarcia

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Depois da última tempestade
Essa chuva que caiu
A noite inteira
Finalmente
Amanhece, então o dia
Passados os medos
Que sempre vem
Na noite e na escuridão
Posso abrir minha janela
E então
Eu vejo um Sol
Que a muito não brilhava
Talvez brilhasse
Porém, eu não o via
E nem sentia mais o aroma
Agridoce
Da Pitangueira
Sob a minha janela
Não via o brilho
Não sentia o cheiro
Não percebia que qualquer dia
pode sempre
Ser primeiro de Janeiro
A luz existe em você
E existe em mim
Felicidade de verdade
É poder ver a vida assim
Obrigado, Senhor Deus
Por mais um dia
Muito obrigado
Por não se esquecer
de ter me feito assim
Letícia Garcia

Depois da última tempestade
Essa mesma tempestade
Que caiu a noite inteira
Passada a escuridão da noite
Abro finalmente a minha janela
O Sol brilha como há muito
Não brilhava
Talvez brilhasse
Mas eu não o via mais assim
Pois o brilho e a luz
Não existem somente nos olhos
Está em você e está em mim
Depois da chuva que caiu
a noite inteira
Eu posso sentir o aroma
da Pitangueira
Embaixo da minha janela
Depois de uma noite
Que parecia muito dura
Eu posso sentir a alegria
das coisas puras
Que sempre surgem
Ao nascer de cada dia
Deus Está realmente
No Céu e em todo lugar
EStá em você e está em mim
Não sei o que sem Ele eu seria
Agradeço então, por ter
Me feito assim
Pra sempre
Letícia Garcia.

Os pássaros acabaram de acordar
Quando amanheceu, os olhos cansados diante do espelho me estranhavam: Eu ainda era eu?
Alheios ao meus sofrimento
lá fora os pássaros cantavam puro contentamento
Sua alegria fazendo companhia à minha tristeza
Angústia em que sentia
Arrependimento, por nenhum momento
Havia tomado uma decisão
Nasce o dia indiferente ao sim ou não
O canto se rompeu, impensável
O biosonar se propagou no ar
Pois uma luz se acendeu
Então minha alma sorriu.

Amor, me deixa pensar
Amor, não me deixa pensar
Amor, por ti viajo pelo universo
Quando leio meus versos
volto pro mesmo lugar
E, quando dou por mim
estou novamente nas alturas
viajei de amor, saudade e ternura
Amor, que eu sei que nem de mim se lembra
cujos versos meus jamais chegará a ler
escrevo assim mesmo
mesmo que ninguém leia
Amor por você
que de esperar não se cansa
mesmo quando eu vejo e sinto
não haver nenhuma esperança
Penso em você, quando olho no espelho
que reflete minha imagem
e a sua ninguém vê, apenas eu
Pequenina, projetada nos meus olhos
guardada no meu coração, que hoje doeu
doeu, mas esqueci
é muito estranho
não pode haver amor desse tamanho
é algo que me vem, não de repente
pois pulsa em minha alma
Algo latente
sempre, sempre
aqui no coração
e aqui na mente.