Coleção pessoal de Leontinoadao

Encontrados 12 pensamentos na coleção de Leontinoadao

⁠Tenho uma alma de vento

Qualquer sopro desalento

Chovem-me palavras e pensamentos

São poetas, jogando versos ao vento



Poemas e poemas me constroem

Versos me formam a brisa

Brisa que sopra nos campos

Campos de rosas e prosas



Esvai-se-me a alma

Com a brisa que sopra

Os versos me caem num tempo inserto

Semeiam poemas no deserto



Minha’lma, ai de ti se me perdes a pouca vida

Nessa viajem sobre a brisa

Onde o sol não mais radia

Nem sustenta o novo dia

Título: Alma de Vento
Autor: Leontino Gaspar
Inspiração: Gabriela Manuela Chombossi

Independência d`Angola

40 Segundos
40 Minutos
40 Horas
40 Dias
40 Semanas
40 Meses
40 Anos
# Angola_exaltada_por_suas_Victórias
No dia 11 de Novembro de 1975 um
homem. Uma comunidade. Uma
sociedade. Um povo! Estaria
proclamando aos ouvidos de África,
do mundo ou mesmo do universo
Que era um povo livre
Um povo independente
Que estaria pronto para enfrentar
dificuldades
Barreiras, tudo que der e vier.
Somos um povo
Mesmo que divididos pelos intereces
Mas somos um povo
Que sempre procurou a harmonia,
A paz, a confaternização, a união
mas acima de tudo a unidade
nacional.
Não gritemos nomes!
Todos derramaram sangue para a
Angola independente.
Todos sofreram
E clamaremos seus nomes em
intoação de nosso Hino nacional
Cabe-nos dizer
Viva. Viva. Viva a paz & a
Independencia
Viva o povo angolano
Viva Angola

Viajei milenios procurando histórias para contar. O mais isuberante que encontrei é a beleza do teu olhar

Palavras deixadas por se Dizer

Desde o momento que me pús no mundo para
viver tive que saber como andar sem desviar do
caminho
Como partilhar os sentimentos sem que a vida
reclamasse de meus actos
Como ser feliz fasendo os outros felizez.
Ai temos que nos aguentar. ser o que queremos,
antes que o mundo escolha por nós.
Viver a nossa vida, antes que alguem faça isso
por nós.
Amar quem amamos. antes que os sentimentos
se escondam dentre as ‘‘Palavras deixadas por se
Dizer’’

Morrerei para a vida.
Não para a história

Preciso

Preciso
Imediatamente preciso
Sentir-te por perto
Sentir teu cheiro
Preciso
Sem perder mais tempo
Preciso
Ver você
Mesmo que só um instante
Mesmo que menos de um segundo
Preciso ouvir a tua voz
Sentir teus cabelos
Embeleza-los com flores do jardim da casa ao
lado
Preciso
Mesmo que o mundo
Se acabe
Ver-te a sorrir

Eu nada digo. As palavras são ditas por minha boca e escritas por meus dedos. Muitas das vezes sem a minha prévia autorisação

Não faça da vida tão formal. Até porque a morte não obedece regras

Palavras de mestres são sempre sábias.
Por menos sábios que os mestres sejam

Já tinhamos perdido a guerra. Mesmo antes de á ter começado

⁠Os mortos não cheiram rosas
Não recebem lírios
Não amam margaridas

Os mortos não ouvem os prantos
Não lêm elegias
Não nos ouvem os cánticos

E tu não nos vês aqui
Chorando por ti

Os mortos não lembram os dias
Não pensam nas memórias
Não sabem das horas

Os mortos não sentem o peso
Não sabem o que penso
De nós não têm dispreso (talvez nem apresso)

E tu não nos vês aqui
Lembrando de ti

Os mortos não choram nossas lágrimas
Nem doces, nem salgadas
Não choram nossas máguas

E Os mortos não cheiram rosas
(Vermelhas, pretas, azuis...)
Não lêem prosas
Nem lembram das glosas

Inspirado por: Adilson Saprata

Cantamos Independência

Cantamos independência
Faltando uma voz
A que a agora canta dentro de nós

Ontem vi uma lágrima partir
Velha Chica
Não voltei a ver sorrir
A pinguela da aldeia não atravessou
O homem que ao matagal
Não mais voltou

Cantamos independência
Faltando uma voz
A que a agora canta dentro de nós

Domingo as quinze
Não se cantou
Ao pé da mulemba
Ninguém se sentou
O funje de Domingo
Não se cozinhou
Pois vovô,
Pro mato não voltou

Cantamos independência
Faltando uma voz
A que a agora canta dentro de nós

E cê também partiu
Deixando uma lágrima
Nos olhos de que outrora sorriu
Pela cartinha de saudade
Que mamã consolou
E papá ecorajou
na busca da paz que teu povo conquistou

Cantamos independência
Faltando uma voz
A que a agora canta dentro de nós

Ah, porquê foste embora assim
sem nada dizer?
E como te hei dizer minhas histórias?
Talvez te escreva cartinhas de saudade
Cartinhas de minha mocidade...