Coleção pessoal de leonidascm
Eu sou o que sou
Seria o que for sendo
Sem ser outro ser
Apenas sou o que sou
Em uma metamorfose ambulante
Filosofia espacial de um outro contexto
Diferente dos Iguais ,e de tudo
Um pedaço de rocha em um oceano revolto
Abalado por ondas sísmicas
Ondas torrenciais de ódio batem em min
Eu as curvo, as sinto o toco
Mas elas não me têm
Sou eu mesmo, e você nunca será igual a mim.
Me perguntaram , ou me perguntei o que significa olhar para trás, mas a resposta é tão dura quanto a própria pergunta, significa você querer tudo diferente, de maneiras diferentes, e isso é um pesar tão grande quanto a própria estranheza de ficar próximo de alguém, como eles conseguem, viver em bandos, como animais que caçam e comem em grupo, não consigo, tenho instinto, mas deixo os na sombra, esquecidos e mofando pra um dia nunca acordarem, quando tarde demais o sol ira aparecer e tudo isso acabar.
Às vezes, eu olho, no passado, um tempo tão distante , e tão próximo, que me causa dor, e surpresa ao mesmo tempo, nem sei se a palavra na língua é essa, mas me causa estranheza, repulsa de min mesmo, será que estou certo, ao olhar o passado e não querer de volta, esquecer algo doloroso, pode trazer paz, algo tão forte que me fez e me faz esquecer o que é real e o que são pesadelos, duvido que alguém contraste minha dor, não gosto mais nem mesmo ter a sensação que sou humano, as vezes me sinto melhor como robô, quem me dera, algum psicopata, me matasse sem causar dor, não me importo da dor física mais da dor emocional, por que os humanos me causam mais dor emocional do que os piores psicopatas.
Como compreender os meus sentimentos
Tão soltos ao vento, tão dispersos e sem alento
Como explicar o inexplicável, o monstruoso, a aberração!
Como queimar no sol o resto de opinião formada sobre tudo sem parecer um tolo.
Desprezível a muitos, tão Selene, tão amistosamente límpida e gélida.
Estou sobrevivendo e lutando contra instintos tão primitivos, que as vezes o calor do amago foge. Instantaneamente, queria eu duvidar do que sinto e do que vejo, apenas por um segundo, tudo isso seria bem mais fácil.
O Corpo já está a dois dias gélido
Já não sentimos sua presença
Apenas um objeto estirado na mesa
Aberto por dentro e por fora
A Decomposição esta acelerada
Não a mais nada a fazer
Chorar sobre o corpo, não mudara nada
Um dia foi alguém, mas hoje é apenas um Corpo.
Um raio de luz ilumina o cenário
SINTO a Dor dos Pais
A condolência mesmo dos desconhecidos
Mal sabem eles que o corpo nada é
Não conseguiram mudar se em vida
Em morte não mudarão
O olho não tem mais cor
Os cabelos ainda resistem
Mas os odores provocam repulsa
Não se escolhe apenas se cumpre a sentença, todos. Nascem e todos morrem
Apenas ira existir a lembrança de todos
Sobre meu corpo gélido e morto.