Coleção pessoal de LeoDionizio
Até entendo.
Fomos incêndio,hoje reina a fuligem.
Onde o ar passa, o fogo restringe.
O vácuo consome o que consumia.
Até que o frio se torna melancolia.
Até entendo o passado, mas já não temo o futuro.
Sei que era fadado, fomos um tiro no escuro.
Resquícios inertes de bala, ficam alojados nos furos.
Paredes fracas se abalam.
Nos orgulhamos em ser muros.
Crianças brincam de frio, tornamo-nos iceberg's.
Sei iludir, ser vazio, Sei destruir quem me deve.
Ríspido e pacato.
Afetivo e insosso.
Como se sente em saber, que temos o mesmo gosto?
Fogo hoje é brasa, inerte o efeito da lava, áries sempre destrói
O que touro amava.
Renascer tipo a fênix.
Adubo do próprio pó.
Ser tudo que tenho que ser,
Simplesmente por que devo ser melhor.
E ante a morte,
Pensei.
Sou eu, fruto de escolhas ou
Resultado, mera consequência.
Busquei com ânsia 2 apces.
Como positivo, saciar minhas dúvidas, meus anseios e meus medos.
Como negativo, sofrer toda dor que antecede tais feitos.
Mas,ainda sim.
Me julgo consequência,
Como raiz,sois. Teus avós.
-Velha Ana. Maria, aquieta teu peito,
Saceia tua ânsia em escritos.
Como Cristo.
Tens de oferecer outra face..
-QUE ULTRAJE! Põe não fechou os olhos quanto às dores, Holmes não deu descanso as pistas assim como não deu ao cachimbo. O que seria do mundo e de mim, se Agatha Christie sedesse a primeira morte!?
Jamais! Trago em mim o orgulho e o cuidado trazido nas páginas de meus dicionários.
-- Nova Benedita, bem dita Bendita!
10x subi as escadas da Glória, 9x desci. abre me, leia me. Como palavra anseia me. Entenda me, crítica me. Mas porém não esqueça me. Curvo me tanto ao destino que tal curva me curvou. Escrevo em mim as escarras do destino, pois como mãe sou, soou. Sinos e dor.
Tão cedo despesso me da virtude que por toda vida me acompanhou.
Senhor,me vou.
-- Pedro. Dionísio completo.
Baco, bravo. Inerte o peito. Sagaz imponente.
Soco potente, mas guardo a faca, caso precise atiro a bala.
Negro, nobre. Deus livre me da morte. Meu, Deus.
Não seu deus, imundo, sujo.
Mon die, isso é tudo.
-- José. Assim como Maria.
Não santo. Ironia.
Pm. Pela morte. 4-2: 1. O eleito. Ao resto a morte. Tudo tem seu defeito, menos eu, forte, frio e feroz.
Voraz..
Kardec, girando em Branco sem paz.
Olhos claros. Pele Branca.
Raízes escuras. Nascido. Umbanda.
Demanda, quem Manda? Eu.
Preto veio , Sangue velho.
Manter distância é o Império.
2 poemas, 20 anos. Maria e José.
O demônio e a mulher.
Homens sempre homens
Mulher sempre mulher.
Ce's la vie.
Sujo, embriagado, nobre e nunca calado.
Suas raízes ,seus avós.
Seu sangue, seu legado.
Se conheça e se renove.
Nunca esqueça seus 2 Lados.
Sai e deixa me a deriva,
Pois a deriva, talvez, descubra quem sou.
Vai, e deixa a ferida.
Quem sabe a vida sane quem sou.
Sabe, te vi em uma esquina.
Umas dessas esquinas que descreve quem sou.
Paz, escreva em tua vida.
Seus olhos, menina.
Refletem quem sou.
Saceia me de sonhos e enche me de lembranças.
Entorpece me de metas e planos.
Traços, tracejo o caminho direto a ti.
Talvez com curvas diferentes.
Inconscientemente acredito que Pitágoras errou.
A menor distancia entre dois pontos não é uma linha reta.
Diversos caminhos escrevem diversas histórias.
Diversas histórias, memórias.
Memórias, dilemas.
Dilemas, maturidade.
E é isso que Busco, pois.
Em mim, floresce a idade.
Antes da ataraxia.
Vem as escolhas.
Os anseios e gracejos brancos.
O pó, o sangue e o manto.
Verás que antes de ser príncipe terás que ser herói.
Antes de ser herói, terás que cultivar o monstro.
Como Odeias oq desconhece se só o que conhece te deixou em prantos?!
Conheça te, odeia te, ama te.
E no fim.
Ama me.
Te esperei, fim.
O Samba
Não vale a pena sofrer,
Aos cantos,
Frustrando me com um amor mediano.
Não, vale a pena viver.
Por tanto, se encante.
E cante todo prazer.
Sou infanti.
Não entendo as horas,
Ou por que de agora
Estarmos distantes.
Mas compreendo,
Meu amor, compreendo.
Posso ser irritante.
Talvez alguma hora,
Nosso destino ai fora,
Nos de outra chance.
Com o corpo mais velho
E a alma cada vez mais brilhante.
Não se iluda com o mundo.
Somos menos que um segundo,
Nesta eterna constante.
Princesa, se encante!.
Existe sim, um amor.
Não é quantitativo, nem qualitativo.
Não moral ou imoral.
Amor é simplesmente uma prisão, como a descrição de Kant pra liberdade.
É sujo como Nietzsche e lou.
E Belo como Pessoa e Portugal.
Amor e ânsia de vivência mútua,
É sonho, ataraxia.
Epicuro em visão poética.
Amo-a agora, como a 16 ano e como amarei ao meu último pensamento.
As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.