Coleção pessoal de Lenzbr

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Tu gosta de mim, eu gosto de tu, pois vamos juntos no caminho.
Sem procrastinar a felicidade, estamos em contagem regressiva.
Quando iremos nos ver e ficar sem jeito? Refaço a cena e repito, pra ficar perfeito.
Mas nem adianta imaginar, sei que o seu olhar vai resultar em branco.

(Deixo aqui registrado e tiro do peito e das páginas o que já não deve estar lá, que não deve ser lembrado e nem esquecido.)

Era uma vez um amor.

Foi assim que dois acasos acaso viraram um caso e casaram como nunca um caso casou assim.
Foi assim que um meia boca foi pra boca inteira e arrumou seu par de meia mesmo em meio a toda multidão.
Foi assim que a meia lua virou lua cheia, dobra a lua volta e meiabem no meio do meu coração.

Nada de amor a primeira pista naquele inusitado dia.
Nossos olhos matracavam enquanto a boca pouco dizia.
Fomos feitos de bobos por tudo que nos parecia.
Partimos sem nos despedir, e olha só, quem diria onde o desencontro chegaria.

E o reencontro foi rendição
Foi vislumbre e paixão
Foi uma festa surpresa
Foi batuque no coração
Foi cartas sobre a mesa
Foi problema e solução
Foi explosão de represa
Foi o meu galardão

E então, de gota eu fui pra mar que encontra o céu da sua boca, e a voz do meu coração que era pouca, agora vive a cantar.

E assim toda razão perdeu a lógica
Porquanto um mais um deu um
E não há engenheiro que tenha uma resposta.

E se alguém perguntar para mim
Qual é a definição de amor?
Direi:
As nossas manias de estimação
Os filmes da nossa coleção
Brincar de passar sabão ou agua na cara do outro azarão
Botar nas palavras sua acentuação.
Fazer barulhos com a boca
Já é nossa aquela minha touca
Fazer alguma coisa louca
É um abraço surpresa enquanto lava a louça
Mudar palavras de lugar
Deitar naquele estreito sofá
Fazer dueto pra cantar
Deixa a vergonha pra lá
Jogar o truco que te ensinei
Falar em códigos que a gente entende
Te falar tudo o que eu já pensei
E imaginar a gente no futuro.
Pois não há ninguém no mundo todo que tenha mais de mim
E eu sinto que era pra ser assim, meu amor.
E o que for meu é teu até o fim.


Não tenho um real no bolso para te dar, por hora dou só o meu coração
E essa canção.

E se alguém disser que isso tudo é besteira, eu digo
Prefiro um amor pra vida inteira
Do que ser feliz de saideira.

E se me perguntar se é de verdade verdadeira direi até o fim da nossa vida.
Que é de verdade verdadeira verdadeiríssima verdadeiramente verídica.

Já não me cabe ser potencial, há certo eu saciando-se exclusivamente do alheio.
Pois que pensarão de mim? Pois quem me desejará? O que há de ser? O que há de não ser?
Não os culpo, certo estou de que contemplam a tangente, quem amará o que se não vê?
Benditas sejam estas palavras que transparecem o invisível e a fé que raros têm no amor.
Pois certo estou de que o amor é uma imensurável montanha,
Se tentares feri-la, odiá-la, blasfema-la o farás em vão.
Se tentares move-la, destruí-la, esconde-la o farás em vão.
Enterra à beira dela o sentimento suplício.
Abriga-te em uma de suas cavernas, e seco estará das lagrimas do céu.

Dissipou-se o barulho do mundo,
Percebi que o doce era amargo,
Percebi que não era dali.
Que o sonho era pesadelo,
Que o sorriso era choro,
Que a festa era um enterro.
E de dentro eu vi o pecado,
E do mundo eu queria fugir.

E do mundo, imundo, clamei.
Pela fé, destroçado, orei.
E das cinzas de mim se formou,
Um soldado do Santo Rei.

Empunharei as armas do Senhor,
E o mundo irei enfrentar,
Meu escudo é o Seu Amor,
O meu Deus irá me sustentar.

Nele confio minha vida.
Ainda que não ver, irei crer.
Ainda que não sentir, clamarei.
Ainda que não queira, obedecerei.

Que todos os dias o pecado faça luto por mim.
Que todos os dias haja anseio e não receio do fim.

E quando chego, chega seu chamego
Teu amor, meu aconchego.

O passado nunca foi embora
O presente está embrulhado
O futuro já marcou sua hora

É o tempo que decreta tudo
É agonia de gritar dum mudo
É a fonte daquele que chora

De joelhos para os céus eu rogo
Que não passe de um até logo
Não me faça viver sem
Meu bem