Coleção pessoal de LeidePinheiro
Se fosse possível despir as palavras uma a uma,e em cada parágrafo o nu do texto não fosse profano,mas que o sagrado das linhas fosse mais que sentido. Não haveria de se preocupar com o vestir das palavras
Depois de nada sentir com abraços largos... Eu experimento que palavras têm mãos,e por vezes são remédios.... Assim sinto-me aliviada
E às vezes o coração parece borboleta,não bate,voa ! E para voar se desata do peso,e bem de leve carrega os laços e não os nós.
E quem disse que o vento não tem cor?!... Não vês que ele vem vestido de cada estação. Agora por exemplo se pinta de chuva...
Antes de abraçar o outro, experimentemos afagar a nós mesmos com liberdade... Às vezes dói, às vezes cura, e quase sempre descobrimos que não se faz fortaleza com feridas, pelo contrário, muros floridos são os mais bonitos. ( Trecho do livro A Janela ,2014 de Leide Pinheiro)
A vida por vezes parece medir,pesar as coisas,um centímetro de amor aqui,uma grama de carinho ali ,e tudo isso vai criando forma. E Depois dos contornos feitos têm o tamanho exato do coração... Coração parece gostar de exatidão,porque quando falta ele reclama,quando sobra ele adoece...
Sempre que for possível a escolha,eu escolho o caminho do Vento,sem peso,flui nas Alturas,passeia sobre a terra em silêncio,muda a Rota,varre as Nuvens e limpa o céu.
E sem precisar dizer muito,tem gente que é morada de luz. É sempre sol,e quando necessário oferece sombra.