Coleção pessoal de LeandroBeltrao
No funeral...os ventos
Uivam no poente
Como duas borboletas
Que brincam cegamente
Em um úmido caixão
O sol já não aquece a alma
Porque o frio congelante da derrota
Te faz olhar o pouso triste
Do rouxinol que canta
O timbre da morte
Cegamente daremos passos no escuro
Como um anjo que cai loucamente
No abismo do pecado
Sou um ceifador
Que dirige a tangência
De viver preso
Na maldição da vida
Carrego um coração amaldiçoado
Perfurado por palavras cortantes
De um dia blasfêmico de verão
O sangue que pulsa
Não é meu
É a própria carnificina diabólica
Que rege a orquestra do medo.
As pessoas devem entender que não há amor perfeito, o perfeito você encontrará em um jardim, onde o enamorar das abelhas com as flores encantam o que é mais belo.
Suas experiencias o tornaram um ser complexo, autêntico com a capacidade de lidar com o desgosto e anseios da vida.