Coleção pessoal de layse_amorim

Encontrados 5 pensamentos na coleção de layse_amorim

O que os olhos veem

Os olhos são espelhos
Que refletem o que sentimos
Quem somos ou quem fingimos ser

Às vezes ver a luz
Às vezes ver o escuro
Às vezes é tímido
Às vezes é seguro

Olhar distraído é que me resume
Olhos abertos vendo o nada
A mente voa diante da turva imagem

Os olhos secam e ardem
Águas transbordam no rosto
E relembram sua existência real
Veem a verdade de um mundo viceral

É inegável o meu amor por você.
Fazer o que, se tu causas esse efeito em mim?
Meu fôlego se esvai quando te olho, você me faz sorrir feito boba enquanto vem ao meu encontro, tem um toque suave e esses olhos castanhos claros que me matam de anseio por ti.
E eu, essa simples alma apaixonada, que floresce a cada dia por conta do teu amor, te ama por completo, muito mais do que aquelas três palavras e uma noite inteira debaixo dos lençóis.
Somos corpo que queima, somos cumplicidade e decência, amor e respeito, ternura e paixão, somos tudo.

Te amo porque te amo, é isso que importa.

Escolha bem suas amizades.
Se de todos que estão a tua volta, um se mostrar verdadeiro amigo, valorize-o e mantenha-o perto. Tenha consciência de que essa pessoa, dentre tantas que você conhece, foi a única que te enxergou e permaneceu.

Não é uma coisa simples, nunca foi.
Sentir e permitir-se sentir está pra lá de anormal.
É de mexer no estômago
e fazer suar as mãos,
e tirar sorrisos,
e provocar lágrimas,
e sussurros,
e delírios.

É de envolver a alma.
É hipotermia e sol.
É abraço, beijo, amor, ódio
e incógnita.

Uma mistura de dúvida e certeza.
A insegurança de quem sabe que sente,
mas não sabe o que é.

É sentir e...
ponto.

E num piscar de olhos, o dia vira noite, os pulmões se enchem e esvaziam repetidas vezes, como um sinal de vida, respirar. Os ouvidos se aguçam no silêncio da madrugada banhado pelo tilintar das gotas de chuva batendo na janela e, por incrível que pareça, consigo sentí-las em mim, cada gota gelada e cheia de dor escorrendo pelo meu rosto triste. E como de praxe, me pergundo: Por que? Por que meu sentir exige dor, e choro, e lamento, e saudade, e lembranças... Por que?
Me dou conta que o dia começa ao pôr os pés no chão frio do quarto, no banho gelado, melancólico e totalmente sem graça, na roupa amassada, no café mal tomado, na rotina miserável. No fim do dia, cá estou eu, no mesmo quarto de chão gelado, chovendo oceanos de cansaço, chorando sussurros e dúvidas.

No final, o porquê continua a ser uma incógnita, assim como eu.