Coleção pessoal de LaylaPeres

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Você conseguiu a me ajudar a mudar tudo aquilo, toda a impressão de menina-sozinha-acabada-derrotada havia passado, e eu era outra, outra totalmente estranha naquele mundo. Mas hoje, não seria o ideal ficar me recordando do passado, mas é que em dias assim, você me faz muita falta. E eu nunca pensei que alguém como você fosse fazer tanta falta para alguém assim como eu. Não quero dizer isso com a vontade de querer diminuir os fatos ou aumentá-los. Digo isso, com o coração aberto, e eu sei que posso dizer isso e direi quantas vezes for necessário. Quantas vezes serão necessárias para falar que gosto de você, para o destino te mandar de volta para mim? Milhares? Bilhões de vezes?

Nunca falei tão claramente sobre o que sentia, e não me expressei bem. É exatamente isso, acordo e tento fazer algo novo para não cair na rotina e para não me lembrar de você. Tento ser quem eu era antes de te conhecer, porque assim pareço exatamente o que sempre quis ser: Fechada, propositalmente fechada. Quando você apareceu tudo estava em ruínas, estava sem esperança de querer começar algo novo dolorido, porque logo no início entendi o que a vida queria de mim naquele momento.

Se eu amo, eu amo muito mais, eu quero muito mais, eu preciso mais dele do que qualquer outra coisa. Sou exagerada, dramática, intensa e vulnerável. Não sei amar pouco, não sei ser simples, não sei não-me-importar-com-a-sua-falta. Você pode achar que é drama, exagero, falta do que fazer, mas essa é a verdade. Eu sinto a sua falta.

Foi difícil falar a palavra acabou, sendo que nós nunca começamos algo, nunca fomos algo, nunca tentamos ser algo que fosse realmente valer a pena.
Eu sei, sou o drama em pessoa, e consigo isso sozinha, aliás, sempre me admirei por isso, por exagerar, aumentar, ou até mesmo diminuir.

Quis você para estar perto de mim, para que eu possa conseguir enfrentar os dias que parecem pesados demais, porque tenho apenas dezessete anos e sei infelizmente o poder que as palavras exercem. Cuidado com as palavras mal faladas, elas machucam mais que o normal. Por isso, preste sempre atenção no que você for dizer, para não machucar as pessoas mais importantes de sua vida.
É isso, apenas isso.

Assumi todos os meus medos e os meus grandes defeitos. Assumi que talvez, um dia, volte ao normal, mas não consigo assumir se acredito ou não no amor. Tudo isso me cansa e me consome muito. Pude fazer que acreditassem em mim quando falei que o amor seria escolhas da vida e não as nossas. Digo que não creio no amor, mas eu amo, e aí, o que se pode fazer? Nada. Não se pode fazer mais absolutamente nada.

Algum dia você vai chegar e conseguirei te dizer tudo que eu sempre quis. E sei que você falará coisas que vão fazer a minha vida mudar para melhor. E assim, seremos um só. Para sempre sua.

No fundo, sei que algum dia, você irá pensar em mim. E espero que quando esse dia chegar, que não seja tarde demais. Algum dia você poderá pensar que sim, gostou de mim, e eu sei que estarei aqui, porque foi isso que prometi, e assim vai ser.

Não quero ser a rainha do drama, não quero ser a princesa de querer-e-não-poder-ter. Sou humana demais.

Não acho mais graça na vida. Não acho graça no amor. Tem como isso? Não sei. Esse semblante de indiferente que tenho fez com que muitas pessoas me julgassem de insensível, mas no fundo me importo e me importo muito. Não demonstro, nunca demonstrei, mas ainda sonho com ele, penso nele, se fosse possível, poderia até na casa dele e dizer palavras chulas e complexas para que perceba que não sou mais quem era.

Escrevi textos que jamais tive coragem de mostrar para ninguém, porque o medo sempre é maior que qualquer coisa que poderia existir. Do meu lado, não está ninguém, e talvez, assim que deve ser. Talvez, eu não mereça o amor de ninguém. No máximo, posso merecer compaixão, mas amor não. Não mereço.

Evito o amor para que as dores não apareçam. Tenho medo de sentir dor de novo. Tenho medo da rejeição e medo do vácuo. Esses são os problemas que carrego comigo e mal consigo falar sobre tal. Fiz tantos planos e tive tantos sonhos que hoje, já não gosto mais de lembrar.

Esperei você por tanto tempo que hoje, não espero mais ninguém. Estou esgotada. Esgotada de amor, esgotada de quantas vidas eu consegui viver em tão pouco tempo. Estou tão cansada. Estou tão vazia que não sei como posso mudar essa história toda. Não sinto mais aquela emoção, não sinto mais nada e é estranho isso.

Porque eu aturo tudo calada e maquiada. Quer saber? Eu me importo, mas para que me importar com algo se você não se importa? Qual é a graça? Vou fingir que não ligo, mas todas as madrugadas, eu quero pegar o meu celular e te ligar. Vou fingir que não preciso de você, mas todas às vezes que eu escrevo, é de você que eu preciso pensar.

Como começar, meu Deus? Como terminar algo que jamais foi começado?

Tentei ao menos, te ver aonde não existia amor. Comparei você com outros. Contei suas histórias e suas loucuras. Contei sobre como havia te conhecido, e como eu consegui aos poucos um lugar. O lugar, que hoje, talvez, não faço mais parte. Quero esquecer essa história, mas como posso esquecer a minha própria história? Não posso querer inventar uma nova vida, sendo que a minha vida é essa hoje. No futuro, ela vai mudar. Mas hoje, ela não mudou.

Me dói às vezes. Me dói porque eu me entreguei a ele, e ele não soube disso. Dói porque eu não fui nada, fui apenas umas lembranças estranhas. Mas eu não sei se eu sou lembrança. Eu sou presença, mas no fundo, sou ausência. Eu busquei, tentei encontrar você em textos, frases, sonhos, sinais, orações, horóscopos. Tentei te ver nos mínimos detalhes. Tentei achar pistas para que eu pudesse continuar com essa loucura.

Eu fiz tantas promessas e esqueci várias. Fiz cartas, mas jamais mandei por medo da rejeição. Escrevo de tudo, mas tenho medo da dor, mesmo ela convivendo comigo.

Ultimamente, falo pouco. Ando escrevendo mais do que tentando falar algo. Talvez, ninguém mais agüenta escutar os mesmos assuntos de sempre, e talvez, os mesmos amores. Ninguém mais entende e ninguém mais agüenta esse amor que eu sinto por você. Se é que se pode chamar isso de amor. Ultimamente, eu não tenho mais nada a dizer. Prefiro ficar aqui, no meu quarto do que sair por aí, caçando aventuras e desilusões. Prefiro ficar no escuro, a ir lá fora e ver o sol. Não sei o que acontece. Não sei o que há de errado comigo. A chuva está mais forte. Paro, olho a janela. Gotas vão se formando, vão caindo. E eu me imagino com uma gota. Me formei, aos poucos caí, e agora fiquei no chão. É, por aí isso. Não quero ser dramática, nem ser uma atriz mexicana. Esse é o meu jeito. Eu sou assim. Com dramas e fases. Com dramas e textos. Mas não se importe mais. Não me importo mais com isso.

Não quero ser desiludida, fria, distante e inalcançável. Eu sempre tive escolhas, sempre. Poderia ir para um lado, mas poderia ir para o outro. E no nosso caso, no meu caso, não foi diferente. Tive a chance de te querer, de amar, e de sofrer por você, mas acredito tanto no que eu sinto que eu escolhi, te querer, te amar e sofrer. Tive a escolha, poderia ter te deixado, quando comecei a namorar, mas não, eu comecei a te ver aonde não existia, comecei a ver o seu jeito aonde não tinha. Comecei a te ver no lugar dele. Te vi em todos os lugares que eu ia com ele, segurava a mão dele pensando que era sua mão. Olhei várias vezes desejando que ao menos uma vez, no lugar dele fosse aparecer você. Eu queria que ele fosse você. Eu queria que você fosse ele.