Coleção pessoal de PoesiaComChocolate
Poeminha Sentimental
O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
"Ela é leonina, vive olhando pro céu, ama estar na natureza e seu mundo é totalmente cor de rosa".
As vezes a gente só precisa de um cantinho calmo e um segundo de silêncio pra encontrar a resposta, seja pra qual for a sua pergunta.
As vezes eu fico pensando que as pessoas falam mal uma das outras só para se sentirem melhores do seu próprio sofrimento.
Não apenas escute uma boa música, feche os olhos, sinta, dance, e só assim você vai entendê la melhor.
O ano todo tentando concertar os erros, os vacilos, os defeitos, mas que no final possamos olhar apenas as coisas certas e os momentos felizes.
"Se der vontade suma, se recolha, fique um tempo sozinha colocando os pensamentos no lugar, deixe o mundo lá fora e se conecte consigo mesma."
A impressão que tenho é que quando eu falo ninguém para pra me escutar, mas quando eu escrevo, o mundo todo parece interessado.