Coleção pessoal de Laribrito
O tempo é rei, a vida uma lição. Um dia a gente cresce e conhece a nossa essência, ganha experiência... Aprende o que é raiz e então cria consciência.
(...) porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais dizem coisas comuns, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício, explodindo como constelações em cujo centro fervilhante — pop — pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos “aaaaaaah!” Como é mesmo que eles chamavam esses garotos na Alemanha de Goethe?
Eu gosto de você, gosto mesmo. Mas isso não significa nada. Não mesmo. Não significa que eu vá correr atrás feito desesperado, nem que eu vá deixar de viver porque você não dá a mínima. Sabe, ninguém morre de amor. Não deve ser tão difícil assim deixar pra lá, não pode ser. E além do mais, amanhã é outro dia, e depois de amanhã, lá vem mais outro… Olha que maravilha, eu ainda consigo pensar direito. No começo é sempre difícil, a gente chora de raiva porque é o que se tem pra fazer. Pode demorar, mas a gente sobrevive.
A força, autenticidade e poder de uma mulher não estão nas suas roupas, fotos, caras e bocas. Sua beleza e sensualidade não se resumem a um traje da moda, em quantos homens seduzem, nem por generosos decotes... O poder de uma mulher vem de dentro, a química está no seu olhar e a magia que seduz, atrai e encanta está na simples forma de ser ela mesma na mais profunda verdade de seu ser.
"Quem você pensa que é?"
perguntou para mim de queixo em pé...
Sou forte,
fraca,
generosa,
egoísta,
angustiada,
perigosa,
infantil,
astuta,
aflita,
serena,
indecorosa,
inconstante,
persistente,
sensata e corajosa,
como é toda mulher,
poderia ter respondido,
mas não lhe dei essa colher.
Aprendi que brincar, se divertir e ser feliz não é coisa de criança. Aliás, eu aprendi que as crianças sim são mais felizes, porque não se importam com as opiniões alheias, elas simplesmente fazem o que as agradam e as deixam contentes. Acho que o mundo deveria ser mais “criança”.
Ele tinha mania de aparecer. E sumir. Ficava sem dar noticia de vida por semanas, não ligava, não respondia os meus sms. Mas tinha a manha sacana de aparecer quando bem entendia. Era necessidade e carência dele, isso estava transparente pra quem quisesse ver. E faltava vergonha na minha cara, eu sempre cedia. Eu sempre aceitava as imposições e posições dele. E ainda me achava no direito de cobrar ciúmes e outras coisas como a atenção, exigia que ele me desse valor, e me amasse. “Me amasse”? IDIOTA. Como? Ninguém ama quem não tem amor-próprio, ninguém respeita quem não se respeita. Certo. A verdade dói. Eu supria as carências dele, e fim de papo. E eu á ILUDIDA. Esperando por dias, semanas, uma ligaçãozinha ou simples sms "estou pensando em você". Em um certo dia, pensando comigo mesma. Não tinha porque ele ligar ou se importar. Eu não tinha amor-próprio, porque ele haveria de me amar. Esse sentimento (a REVOLTA) cresceu dentro de mim. Parei de aceitar a ultima opção como posto. Só aceitava se estivesse em primeiro lugar. Parei de aceitar o ultimo pedaço do bolo, se o primeiro não fosse pra mim. Olha só que mágico. Parece irônico né? Ele nunca me chamou pra tantas festas. Eu percebi que quando a gente passa a se valorizar a gente consegue ver quanto os outros valem. E ele valia tão pouco. Eu já não queria mais ser o primeiro pedaço. Peguei meu coração e coloquei lá no topo da montanha, alta e perigosa, e vou te confessar nunca vi tanto homem disposto a arriscar- Pois é homens adoram um DESAFIO. Que vença o MELHOR!
Sempre fui de me doar. Ouvia, ajudava, consolava, me importava. E não foram poucas as vezes que, mesmo em segredo, eu deixava de pensar na minha vida pra ajudar os outros. Em segredo, explico, porque não acho que preciso de medalhas, prêmios ou troféus. Se eu faço, é de coração, sem esperar reconhecimento do outro. Mas, perdão, eu sou humana e sinto. O mínimo que a gente espera é gratidão. Aprendi que ela nem sempre aparece. Aprendi que às vezes as pessoas acham que o que a gente faz é pouco. Por tanto aprendizado, acabei descobrindo que é melhor eu cuidar mais da minha vida e menos da dos outros. Não quero morrer santa, quero morrer feliz. Então, a rebelião. Como assim? Onde ela está? Por que sumiu? Ai, meu Deus, como mudou. Não, eu continuo a mesma. Só que até o mesmo se transforma. E percebe que, guarde isso, ninguém vai andar ao seu lado. A gente aprende a caminhar sozinho, pode até ter o auxílio de alguma mão, um apoio, mas os passos são dados por você. No meio do caminho, entre acontecimentos, atalhos e força, você percebe que precisa abrir uma brecha para a fragilidade se instalar. E que chorar alivia a alma. Mais do que isso: abrindo a janela pra fragilidade é que você descobre o quanto de força ainda resta para seguir em frente.
Mas dizer que gosta e ama é fácil, muito fácil. Difícil é estar sempre com essa pessoa quando ela precisar, é dizer o que ela precisa ouvir e escutar quando ela precisa desabafar, é você largar um dia inteiro de diversão com os amigos pra ficar com essa pessoa só porque ela fez uma cara de ciúmes, de quem se sentiu trocada. É alguém mandar você ir embora e mesmo assim você ficar porque sabe que ela não quer de jeito nenhum que você vá, é você ler um texto bonito e apenas o nome daquela pessoa vir a sua cabeça, é você dar sorrisos bobos do nada, apenas por saber que aquele alguém é seu, que aquele alguém te ama e está com você. É fácil falar que gosta e ama alguém. DIFÍCIL é fazer todas essas coisas por uma pessoa, apenas pra ela se sentir bem. Então diga que ama alguém, se for fazer essas coisas e muito mais, ou do contrário, você não ama e nem mesmo gosta, idiota !