Coleção pessoal de Lago

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Na poça da rua
o vira-lata
lambe a lua

Bahh! Que vontade de comer uma Pizza!
Bah... Pior, eu também!

Bahh! Que vontade de tomar uma ceva!
Bah... Pior, eu também!

Bahh! Que mina afudê, to afim dela!
Bah... Pior, eu também!

Lei: Sua vontade, gera vontade alheia, então, GRITE SOMENTE O QUE VOCÊ PODE DIVIDIR!

Quanto ao erro.
È complicado.

1 Vc acha que é um “erro” e não faz,
2 Mas fica com vontade de fazer
3 E ela não vai embora (vontade)
4 Quando o “não ter feito” começar a te inquietar e perturbar...

VC MUDA O POSICIONAMENTO DE VISÃO E...

O “não ter feito” da linha (4)
Por ela não ter ido embora da linha (3) (vontade)
Aumentou mais ainda a vontade de fazer da linha (2)
É que se tornou o verdadeiro “erro” da linha (1) foi “achar” que era “errado”

“Errado” é só uma questão de posicionamento de visão.

Você tem cheiro de roupa limpinha com mente suja e eu quero te rasgar inteiro. Mas apenas te dou um beijinho no rosto. Preciso me comportar.

Levianidade é um egoísmo camuflado que muitas vezes é admirado pelas pessoas!

E no momento em que você tiver que provar a obviedade de um sentimento, nada mais tem sentido.

Deslumbre, ele venda os seus olhos e não te permite enxergar o que de simples te facina.
Quando a venda se desatar, talvez já não haja mais tempo para voltar, no que de simples você vê que ainda te facina!

Sabemos o que sentimos,
pensamos diferente,
brincamos de amar.

Comigo levo somente o que contribui para a minha evolução.

As palavras fazem um efeito na boca e outro nos ouvidos.

Podia ter dado certo entre a gente, ou não.
Eu nem sei o que é dar certo.

Cansei de jogar indiretas. Da próxima vez, jogo gasolina e acendo um fósforo.

Livrai-me de tudo que me trava o riso.

Tem coisas da gente que não são defeito nem erro: são só jeito da gente ser.

Acordar na manhã seguinte com gosto de corrimão de escada na boca: mais frustração que ressaca, desgosto generalizado que aspirina alguma cura.

Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia.

(...) Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade. A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções.

Ele pode estar olhando as suas fotos. Neste exato momento. Porque não? Passou-se muito tempo. Detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça todas as coisas que você faz. Escondida. Sem deixar rastro nem pistas. Talvez ele faça aquela cara de dengoso e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram seus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E ainda assim preferir o silêncio. Ele pode reler seus bilhetes, procurar o seu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as suas músicas, procurar a sua voz em outras vozes. Quem nos faz falta acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez ele perceba que você faz falta. E diferença. De alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado inverno em Paris. Talvez ele volte. Você confia nele? Ou não.

Em outros tempos diria “Tomei raiva de você”. Mas nem foi raiva, vejo isso agora. É só tristeza mesmo.

De repente a gente se encontra numa esquina, num outro planeta, no meio duma festa ou duma fossa, a gente se encontra, tenho certeza.