Coleção pessoal de Kubo
Ele vivia assim em plena depressão ultimamente.
Solidão!!! Solidão!!! Eu sou
testemunha que ele queria que Kika
voltasse morar com ele. Ele precisava
de uma família, sentia falta. Ela não
voltou, teve medo! (não a culpem) a barra
era pesada demais. Ele se deixou
morrer, sem se cuidar. Ele era um
suicida em potencial. Deus cuide de
sua alma, meu filho, minha dor!
escrito por: D. Maria Eugênia Seixas.
A Solidão e Sua Porta
Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
E quando nada mais interessar
(nem o torpor do sono que se espalha)
Quando pelo desuso da navalha
A barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
Arquitetar na sombra a despedida
Deste mundo que te foi contraditório
Lembra-te que afinal te resta a vida
Com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída
Entrar no acaso e amar o transitório.
Em cada verso lido, em cada verso escrito, tenho em mim, os sentimentos de todas palavras que formam a poesia viva e que teimam em existir em cada respirar, em cada lágrima que rola no meu rosto, em cada sorriso que ficará perpetuado na foto da vida, cuja cor será amarelada pelo tempo, até que por fim, com meus olhos cerrados, num sono profundo, na cama eterna do túmulo, a poesia continuará, não mais em mim, mas em alguém que lerá meus versos.
Eu percebi então,
que havia me cegado com o brilho dos teus olhos,
viciado em teu lindo sorriso,
e me perdido em teus escuros e longos cabelos.
coisas que eu jamais deveria ter experimentado,
vendi partes de mim para tê-los junto de seu amor.
no fim me vendi por um amor
que me viciou, cegou e fez eu me perder em meio a escuridão.
acabei sendo mais um afogado nessa coisa terrível cheia de odio e desilusão
chamada amor.