Coleção pessoal de KlebertyZeppellyn
Lembro!
Quando acordávamos às cinco da manhã, ao som das panelas.
Era ela a fazer o nosso café, um som baixo no rádio, pra não nos incomodar.
Como foi bom aquele tempo, era lindo aquele lar.
Ela foi nosso céu, nosso rio, nosso mar.
Saudades dela, verdadeira sincera.
Sempre vou amar.
Depois do seu almoço o seu descanso, até às três.
Fazia seu crochê como um encanto, até às seis.
A arte dela, pura singela.
Sempre vou guardar.
À noite na calçada a esperar, pelos seus amigos.
Pra conversas e cartas jogar, ouvia risos.
Saudades dela, verdadeira sincera.
Sempre vou amar.
O seu verdadeiro amor materno, o senti.
Se "qua triplicou" em seu netos, isso eu vi.
Saudades dela, verdadeira sincera, sempre vou Amar.
Mãe, minha flor maior🌺❤️
Sabe o amor?
Ele só existe na literatura e na música. Exceto! As mães, elas amam de verdade.
Saudades desse amor.
Sobre à mesa frases curtas de caneta, lágrimas no papel;
Voltou o medo!
A noite um desejo, de um sonho tão real.
Eu posso te contar, mas corro perigo, de nunca nos teus braços;
teu colo ter abrigo.
No passado tropeços e passos errados;
nada tão normal;
E as vontades, intensificam - se na tarde
Me distraio no quintal.
E posso me perder sem você ser o motivo;
Tive a coragem e corri todos os riscos.
E corri!
Passaram - se os dias ...
Passam - se os dias ...
Não param - se os dias...
Os seus inimigos não são meus,
Não julgo os religiosos nem ateus.
O que há de mais nocivo na cidade?
Falta de amor e liberdade!
Muitos anos de descaso ou fracionando de quatro em quatro.
Nas ruas vazias e esquinas me vejo;
Nos olhares indecifráveis me perco.
No Rio de ontem na minha infância; Perde - se nos dias de hoje por ganância.
O que há de mais belo na cidade?
Foi a gaatinga que agora queima;
E o seu algoz que o permeia?
É o plástico o orgânico e o papel de toda maneira.
Sério, O que há de mais belo na cidade?
Seria a certeza da verdade.
Pois é escondida nas gavetas da impunidade.
“Eu me perdi, sem ao menos ter me encontrado.
Fizeram chover, lágrimas dos meus olhos;
Por não entender: que os dias ruins também são necessários.
Desperdiçando vidas no chão,
Guardando sonhos na geladeira,
Fazendo rimas pobre em vão.
Você não foi a última nem a primeira.
Tive um sonho tão real; mais com enganos,
ao acordar: vi a vida real sem planos (...)"
(Nosocômio)
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor;
Me ajuda!
No caos da emergência!
Do corpo, uma amputação;
A médica ver que o coração
Ainda bate, ainda pulsa.
Morre o rapaz do corredor
Ninguém o ajudou;
e a culpa?
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor!
Me ajuda.
Nasce um menino na maternidade
De uma menor de idade;
De um abuso.
Na enfermaria o senhor implora por morfina
Pra sua dor que não termina;
Perde a morte.
No ambulatório o senhor soube seu diagnóstico;
Necessita de psicotrópicos;
Ou perdi a calma.
Na pediatria vejo a esperança;
No sorriso da criança!
Quando vai pra casa.
Na ortopedia uma luxação e fratura exposta;
Grita de dor e não suporta!
E desmaia.
No necrotério há um corpo, um mistério!
O perito faz a necropsia.
E a família não entende.
Por que?
Errar por eu mesmo, é, incorretamente aceitável, já errar por a segunda pessoa do singular e várias vezes, é um erro maior.
Busque nas esquinas, nas praças;
Nas vastas cidades em um rio no mar.
No quarto vazio, num sonho bom que foi perdido ao acordar.
Busque no vento, na sinceridade falsa de uma amiga.
Busque na brisa boa ao abrir a janela à noite.
Busque no Google, busque em qualquer lugar!
Pois não encontrará palavras verdadeiras como as minhas,
Ser bom as vezes é defeito?
Hoje me lembrei de você dançando ao som do nada, mais seu corpo, seus gestos e delicadeza eram a própria música.
O amor não é de um dia só;
O amor não é um capital!
O amor é a realidade e suas frustrações;
na alegria, e não indagações.
Ele é o elo das brigas, intrigas; é apaziguador das dores e inimigo da mentira;
O amor não é nocivo, ele é o maior bem tangível e intangível da vida.
Mesmo apressando nossos passos podemos nunca chegar a tempo!
Coisa que o olhar foi mais rápido,e os gestos, mas a onde fica o físico das carícias? Até mesmo briguinhas banais, ouça via imaginação, via esperança ou via nunca?
Que nunca isso deixe de acontecer! que demore o tanto que for preciso, mais aconteça.
Dias e noites por nada
Uma noite bebendo álcool, e do meu lado nenhuma graça;
E saio daqui em zigue zague até chegar em casa.
E hoje não tem?
Hoje não tem, não!
Mais uma noite por nada, e segue assim até na madrugada;
Quando o dia amanhece eu já não estou mais de cara.
Mais hoje ela vem?
Hoje a tarde ela vem sim!
Se não vier!
Uma tarde frustrada, quase que caio da calçada;
Elas veem e passam, só sorriem e não dizem nada.
Eu sei que elas tem!
Elas sempre tem! razão.
As noites no quarto, caio da cama;
Rolo pelo chão;
E só me resta conversar com solidão;
Porque o sono não vem,
Porque o sono não vem, não.
... e o sol é o só, o inferno é esperar,
me destes todos os motivos para não
te procurar. só nos sonhos...
só nos sonhos...
só nos sonhos ...
Se ei de beijar tua boca um dia?
Que seja eterno o momento;
Ao um longo tempo.
Em mim cresce a agonia;
Por não a ter em meus braços.
Toda manhã te vejo!
A tua boca é o meu desejo;
Lindo são seus traços!
E mais ainda seu jeito;
É amor o que sinto no coração?
Não deixe que isso se torne ilusão.
Foge do escuro
vives no mundo;
Dormi ao relento!
Entre a rosas e o vento.
Há fome e muita miséria.
Feliz o que se supera;
Sem se corromper!
sem se vender.
Tens força humana!
Mais sempre usou a cabeça;
Sempre teve sobre a mesa!
Legumes também banana.
É a agricultura;
Seu único meio de vida;
Mas agora todo o dia;
pensa em sua morte!
E agora é só agrotóxicos;
E não só a chuva,não só a magia.
Há de deixar de lado sonhos de imaginação;
ver o mundo com olhos e a realidade.
E nunca se oprimir com uma decepção;
ouvir todos e falar a todos a verdade.
atendendo sempre ao seu coração;
Viver com a mais pura simplicidade;
Agir,fazer do dia uma boa ação;
E não deixar que te domine a vaidade.