Coleção pessoal de KenjiK2000

Encontrados 18 pensamentos na coleção de KenjiK2000

Às vezes é preciso se perder para poder se encontrar.

A felicidade não está em tentar evitar a infelicidade.

A felicidade está em se amar ao máximo.

-Hector e a procura pela felicidade

Não devíamos nos preocupar com a busca pela felicidade, mas sim com a felicidade da busca.

-Hector e a procura pela felicidade

A felicidade é sentir-se completamente vivo

-Hector e a procura pela felicidade

Ouvir é amar

-Hector e a procura pela felicidade

Viver é amar, é não ter medo da morte, pois quem teme a morte teme a vida. Não temer o amor é viver, já que não existe risco maior e mais perigoso que este, amar.

O prazer e a dor, e os que os produzem, o bem e o mal, são os eixos em que assentam todas as nossas paixões.

Augúrios de inocência

Ver um mundo num grão de areia,
E um céu numa flor do campo,
Capturar o infinito na palma da mão
E a eternidade numa hora

Um tordo rubro engaiolado
deixa o céu inteiro irado
Um cão com dono e esfaimado
prediz a ruína do estado
Ao grito da lebre caçada
da mente, uma fibra é arrancada
Ferida na asa a cotovia,
um querubim, seu canto silencia....
....Toda noite e toda manhã linda,
uns nascem para o doce gozo ainda
outros nascem numa noite infinda
Passamos na mentira a acreditar
qdo não vemos através do olhar
que uma noite nos traz e outra deduz,
quando a alma dorme mergulhada em luz
Deus aparece e Deus é luz amada
para aqueles que na noite têm morada
E na forma humana se anuncia,
para aqueles que vivem nas regiões do dia.

O Gondoleiro do Amor

Barcalora

Dama Negra

Teus olhos são negros, negros,
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;

Sobre o barco dos amores,
Da vida boiando à flor,
Douram teus olhos a fronte
Do Gondoleiro do amor.

Tua voz é cavatina
Dos palácios de Sorrento,
Quando a praia beija a vaga,
Quando a vaga beija o vento.

E como em noites de Itália
Ama um canto o pescador,
Bebe a harmonia em teus cantos
O Gondoleiro do amor.

Teu sorriso é uma aurora
Que o horizonte enrubesceu,
— Rosa aberta com o biquinho
Das aves rubras do céu;

Nas tempestades da vida
Das rajadas no furor,
Foi-se a noite, tem auroras
O Gondoleiro do amor.

Teu seio é vaga dourada
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;

Como é doce, em pensamento,
Do teu colo no langor
Vogar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?

Teu amor na treva é — um astro,
No silêncio uma canção,
É brisa — nas calmarias,
É abrigo — no tufão;

Por isso eu te amo, querida,
Quer no prazer, quer na dor... Rosa!
Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor.

Mater Dolorosa

Meu Filho, dorme, dorme o sono eterno
No berço imenso, que se chama - o céu.
Pede às estrelas um olhar materno,
Um seio quente, como o seio meu.

Ai! borboleta, na gentil crisálida,
As asas de ouro vais além abrir.
Ai! rosa branca no matiz tão pálida,
Longe, tão longe vais de mim florir.

Meu filho, dorme Como ruge o norte
Nas folhas secas do sombrio chão!
Folha dest'alma como dar-te à sorte?
É tredo, horrível o feral tufão!

Não me maldigas... Num amor sem termo
Bebi a força de matar-te a mim
Viva eu cativa a soluçar num ermo
Filho, sê livre... Sou feliz assim...

- Ave - te espera da lufada o açoite,
- Estrela - guia-te uma luz falaz.
- Aurora minha - só te aguarda a noite,
- Pobre inocente - já maldito estás.

Perdão, meu filho... se matar-te é crime
Deus me perdoa... me perdoa já.
A fera enchente quebraria o vime...
Velem-te os anjos e te cuidem lá.

Meu filho dorme... dorme o sono eterno
No berço imenso, que se chama o céu.
Pede às estrelas um olhar materno,
Um seio quente, como o seio meu.

Adormecida

Uma noite eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente.
'Stava aberta a janela. Um cheiro agreste
Exalavam as silvas da campina...
E ao longe, num pedaço do horizonte
Via-se a noite plácida e divina.
De um jasmineiro os galhos encurvados,
Indiscretos entravam pela sala,
E de leve oscilando ao tom das auras
Iam na face trêmulos — beijá-la.
Era um quadro celeste!... A cada afago
Mesmo em sonhos a moça estremecia...
Quando ela serenava... a flor beijava-a...
Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia...
Dir-se-ia que naquele doce instante
Brincavam duas cândidas crianças...
A brisa, que agitava as folhas verdes,
Fazia-lhe ondear as negras tranças!
E o ramo ora chegava, ora afastava-se...
Mas quando a via despeitada a meio,
P'ra não zangá-la... sacudia alegre
Uma chuva de pétalas no seio...
Eu, fitando esta cena, repetia
Naquela noite lânguida e sentida:
"Ó flor! — tu és a virgem das campinas!
"Virgem! tu és a flor da minha vida!..."

Eu já não tenho mais vida!
Tu já não tens mais amor!
Tu só vives para o riso,
eu só vivo para dor.

Viva seu dia como se fosse seu último dia, mas viva-o com prudência caso você viva.

A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.

Quando se é demasiado curioso de coisas praticadas nos séculos passados, é comum ficar-se ignorante das que se praticam no presente.

A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não vão lhe proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito.

Para cultivar a sabedoria, é preciso força interior. Sem crescimento interno, é difícil conquistar a autoconfiança e a coragem necessárias. Sem elas, nossa vida se complica. O impossível torna-se possível com a força de vontade.

Quando você se abrir espiritualmente, faça-o somente para alguém em quem confie do fundo do seu coração, alguém bem próximo de você. Este tipo de abertura é um passo importante para a superação dos problemas espirituais.

Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior.