Coleção pessoal de keelmiranda

Encontrados 7 pensamentos na coleção de keelmiranda

O que nos faz sonhar ?

O que nos faz pensar que tudo é pra sempre?
Que as pessoas mudam ?
Que dessa vez vai ser diferente ?
Que ele nos ama ?
Que ela é nossa amiga ?
Que somos fortes ?
Que somos bonitas ?
O que será que nos faz sonhar tanto ?
Por que choramos a toa ?
Por que sempre acreditamos ?
Por que insistimos ?
Por que lutamos ?
Por que nos escondemos ?
Por que acreditamos no amor ?
Talvez as mulheres salvem o mundo
do total racionalismo.
Talvez no final elas tenham mais sonhos
do que deviam.
Talvez elas venham trazer esperança
onde só habite o ceticismo.
Tragam sonhos para a realidade.
Talvez ninguém nunca entenda,
que para mulheres sonhar é preciso.

É só você
Assuma que ontem você chorou baixinho no seu quarto por ele não ter aparecido ainda, confessou ao seu travesseiro que você não é exatamente bem aquilo o que passa.Eu sei que enquanto banca a durona feminista, você suspira vendo seu romance predileto.Infelizmente eu te conheço e sei o quanto é duro você se levantar e tentar fingir que te basta estudar, para ocupar o vazio que você insisti em dizer que não existe.Minha menina você sabe o que fazer e também sabe o que esperar, mas cá entre nós você ainda está sentada o esperando.Sonhando acordada com palavras doces e a trilha sonora do ''Cranberries''.Sua amiga não pode saber disso, nem você pode, imagina ele.Mas podemos assumir que está na hora de assumir: você tem um coração, ele é tão grande e bobo.Mas ele é apenas você e mesmo assim você fingi não saber de nada, senta e fica pensando.Mas seu pensamento é sempre o mesmo '' Me salve '' e enquanto isso ele tenta salvá-la, mas você continua sentada.

Eu cresci, aceitei isso ao meu modo.Não preciso mais tentar me colocar em padrões dos quais não acredito.Sinceramente, hoje eu acredito em mim.Sem mais.O tempo que passe, do jeito dele.

Destino talvez

Já vi que esse mundo nunca será meu, nem sua ideias absurdas e seus comportamentos doentios.Ele sempre será algo para eu não sair do meu, sinceramente é meu lugar de pesadelos.Hoje nem paro pra pensar na sua forma e frutos, já não quero perder pedaços do meu coração ao vento.Desistir de tentar entender, tanta coisa pequena, tantos joguinhos medíocres.E muito menos as pessoas que lançam, elas simplesmente despejam.Falta coragem, falta vida nessa terra.Falta a limpeza de rostos sem expressões reais.Não da para compartilhar sementes nessas terras tão áridas.Mas que coração bobo é o meu, no final dos dias ao raiar do sol.Lá estou no peitoril da janela, acreditando nas minhas sementes.Tentando não ser sufocada pela realidade.Misturando as minhas velhas boas verdades, junto com as verdades de mentirinha.Não sei porque eu não desisto, quando caio ao chão sempre vem aquela voz a dizer: levanta menina, solta seu coração.É de amor e esperanças que todos precisam.E lá vou eu toda radiante, ter a cara quebrada no cimento cinza.E vontade teimosa, esse tal de amor a humanidade.

No aleatório

São suas escolhas não as deixe escapar, é a sua vida em jogo.
Escolha e tente, depois tente de novo.O que há com você, mais uma vez vamos.
Não é de sua praxe desistir tão rápido.Vai lá esquece o tempo e a chuva também.
Larga de mão essa bagagem pesada que você carrega, as outras vidas.
A vida que você acha que tem, a vida dos outros, a vida que você quer aparentar, a vida de ...
E no final do dia, o que você fez da sua vida ?

Eu paro. Sinto minha pulsação e nem reparo no enorme buraco entre os dedos e o coração.

Paro. Tento realmente pensar no todo sem detalhes. O que aconteceu ? me pergunto, mas sinceramente não sei responder. Eu ando mais ausente de mim, ando ausente de tudo. É como se uma bomba explodisse e minha audição fosse perdida, eu apenas olho. Eu não observo eu apenas olho ao meu redor. Já não consigo identificar falhas, não consigo me identificar. Tantos rostos por aí e eu quero simplesmente o meu de volta. Junto com todo o resto que me falta. Há momentos em que eu simplesmente penso estar enlouquecendo, penso que não há como mais me deter. Eu não tenho mais orientação, não tenho. Eu paro. Sinto minha pulsação e nem reparo no enorme buraco entre os dedos e o coração. Tenho andado angustiada de procuras variáveis, de auto críticas insaciáveis. Sendo julgada pelo própio olhar. Não procuro mais meu reflexo, não procuro mais saber de mim. Respiro e tento me convencer do mundo que criei. Ultimamente tenho estacionado.Sinto temor por perdas não concretizadas, não uso mais palavras apropriadas.