Coleção pessoal de KatarineLins

1 - 20 do total de 21 pensamentos na coleção de KatarineLins

-As vezes procuro a hora, só pra trocar o relógio.-

Adeus, ao menino grão de Areia.

Afaga-me sobre teu prazer
Me entorpece em tuas entranhas
Me mostra a porta do éden,
Onde o teu corpo é a chave
E a fechadura é o nosso encaixe
Me afeta com o teu mal,
O mal de te amar, e de ser amada
Nas eloqüências de noites frias,
E sobre o calor do nossos corpos
Que se tornam a exaltação
Do nosso extasse sobre o outro, eu, você, nós.
Remate penoso!

Sangrando

Agora seguro entre meus dedos aquilo que volta a me possuir.
O quanto é frágil, e como ele bate, hora acelerado outra apaziguado.
Vejo que posso esmaga-lo entre os dedos, ou posso pisa-lo.
Um respigado que sai que ainda corre entre suas artérias mela a minha mão.
Me sinto enojada com esse respigado infernal que me torna humana.
Volta a bater, volta a me possuir, um dia, hoje talvez não, amanhã ainda não sei,
Mas num futuro não muito distante ele irá voltar a bombear o amor
Que falta em minhas veias.

Sou o orfanato de amores sem pais.
Sou o asilo de esperanças,
que morrem de tão velhas.
Sou o final ininterrupto
das coisas que tem que findar.
Sou o fim, que logo procede o começo.

Tapa dada ninguém tira. Palavra dita, nunca fica como não dita.
Escrevo o desabafo de mim.
Com a esperança de um dia ter o poder de descrever meu final feliz.

E me perco no abecedário, tentando descrever a cura inexistente de mim.

Escrevo com a esperança de me encontrar, escrevo como um lapso nervoso de passar tudo que sinto
Pois se tentar falar, vou gritar, e grito

Escrevo sem esperança de fazer mudanças, sem esperança do novo, escrevo pra mim e por mim.
Escrevo porque é meu refúgio de fugir, escrevo porque não sei falar, escrevo porque a minha escrita me descreve.

Funciono sem você
Respiro sem você
Vivo sem você
Sou eu sem você
Amo sem você
Agora feliz não sei se eu sou sem ter você.

Essa pessoa que clama por um fim, por uma duvida esclarecida, por por uma interrogação desfeita, por tua ausência infinita.
Quero te ver desaparecer em mim, que vire neblina esse teu descontentamento de amor.

Chega do pensar, penar...
O trivial é viver a beleza do improviso.
Essa vida sem roteiros.
Onde os protagonistas se fudem e se confudem,
onde nós dirigimos nós mesmos, ou deixamos
outros nos dirigir?
O cenário se embala com os semáforos, e assim,
ensaiamos sempre um final, brevimente, FELIZ.

- Me desocupar de você, e ser inquilina de mim mesma

Da primeira vez esqueci da minha escova de dentes na farmácia do seu banheiro.
Fui buscar e me esqueci no seu quarto.
Da segunda vez esqueci um livro e algumas peças de roupa.
Fui buscar e me esqueci em seu corpo.
Da terceira vez, não me esqueci de mim.
Busquei minha saudade, trouxe meus motivos, mas ainda assim esqueci de buscar meu amor.
Ele que ainda está no teu quarto, no teu corpo. E cisma em impregnar em você.

Consigo...

... Sigo.

O cigarro faz neblina dos meus pensamentos.

Espero, sem ansiedade o novo.
Porque aqui paira as ilusões de quem não espera que toquem
a campainha, pois quem eu espero, tem a copia das chaves.
Não precisa bater na porta pra entrar, já é de casa.
Seja bem-vindo, mas uma vez... Esse é o meu lar,
que sempre guardo, aguardo, e te trago em mim. Esse é o nosso lar.
Morada de meu pensamentos, de meus amores, que sempre clama por ti.

O mundo corre lá fora, as pessoas correm para
estabelecer horários, ideais, amores, vidas.
Enquanto isso, tudo está parado aqui dentro.

Katarine, sofreu por amor, caiu do cavalo, levou coice, e assim, brotou como Flor.

Personagens, histórias, Reais, Irreais.
O Obvio é a racionalidade de nossas emoções, emoções estas, que trava a língua, morde o coração , perturba a mente, de quem vivi, sem mente.

Perambulo pelas ruas, curiosa com histórias, que são minhas por passagem.
Que cruzam comigo feito carros, que me atravessam como atravesso faixa de pedestre.

É fácil escrever sobre as pessoas, difícil é falar de mim.
Esse meu temperamento temperado.
To tão difícil hoje, e me calo em Calisto de mim.
Estou confusa em confusões incomuns, quero gritar
E soluço.
E esse choro que antes estava preso, agora me lava.
Rosto, mente, coração, alma.
Lava sem sabão, mas tira tudo de impuro que
Que estava cravado carne a dentro.