Coleção pessoal de Karolinemm
**Girassóis do Amanhã**
No campo dourado, sob o sol a brilhar,
Girassóis dançam, prontos a encantar.
Com suas faces voltadas para o céu,
São sorrisos radiantes, um doce véu.
Suas pétalas, como raios de luz,
Trazem esperança, como um abraço que seduz.
Em cada flor, um sonho a brotar,
Um amor que floresce, pronto pra amar.
Quando a tempestade vem e o vento a soprar,
Os girassóis se erguem, prontos pra lutar.
Com raízes firmes e corações valentes,
Ensinam que a vida é feita de presentes.
Então, ao olhar para esses seres tão belos,
Lembre-se sempre dos seus próprios anelos.
Como os girassóis, busque sempre o sol,
E deixe sua luz brilhar em cada rol.
Meu quero quero quero....
Você é tão suave, um toque de leveza,
Sorriso sincero, que ilumina a tristeza.
Teus olhos, profundos como o céu a brilhar,
Fazem-me sentir livre, como o vento a dançar.
Teu amor me envolve, um laço sereno,
Diferente de tudo, és meu destino pleno.
Fecho os olhos e deixo o medo pra trás,
Em ti, encontro a paz que sempre me traz.
A tua voz flui como ondas do mar,
Um canto suave que vem me acalmar.
Quero sentir a força desse amor sem fim,
Vem na minha direção, não soltarei de ti assim.
No teu peito anseio por repousar,
Curar as dores que insistem em ficar.
Vem, vem chegando, meu abrigo querido,
Teu amor é meu porto, meu eterno abrigo.
Dentro de mim, o medo se aninha,
Num lugar que não é meu, mas também é.
O passado sussurra, doce e sombrinha,
Onde um dia eu me sentia em paz, em fé.
As águas da vida correm sem rumo,
Por que você se foi, levando meu ser?
Teu toque era chama, um calor em bruma,
E agora eu caminho sem saber.
Meus olhos perderam seu brilho profundo,
Meus beijos se foram na brisa do ar.
Sinto saudades que ecoam no mundo,
Um amor que se esvai no tempo a vagar.
Oh, meu grande amor, por favor, retorna!
Teus olhares faziam meus cachos dançar.
Agora são sombras, a beleza se torna
Um eco distante que não sabe amar.
Perdi-me em você, num abismo de dor,
Neste lugar onde a insegurança reina.
Mas guardo a esperança de um novo amor,
Que traga de volta a luz que me envenena.
Eu apaixonada
*O Velho Lugar**
Havia um velho lugar, de encanto profundo,
Um refúgio sereno, onde o passado se faz mundo.
Entre sombras e memórias, ali eu me perdia,
Sentindo o calor de um abraço que me envolvia.
Esse abraço era seguro, um lar em meio ao caos,
Um abrigo inesquecível, onde o amor não tem véus.
O sol dançava no céu e a noite trazia canções,
As mãos que se entrelaçavam eram doces emoções.
Mas hoje um medo habita meu ser tão profundo,
Cada lembrança desse lugar ressoa como o mundo.
A entrega me assusta, será que poderei?
Encontrar um novo abrigo onde eu possa ser eu?
No passado mergulhei, de cabeça e sem temor,
Mas descobri que era raso aquele mar de amor.
E agora hesito em mostrar minha intensidade,
Pensando mil coisas sobre a fragilidade.
O velho lugar ecoa em meu coração aflito,
Um desejo de recomeço que parece restrito.
Mas quem sabe um dia eu encontre a coragem,
De abrir-me para novos lares e novas paisagens.
Ainda estou perdida no velho lugar.
**O Amor e o Perigo**
O amor fez com que o perigo,
Em você, parecesse seguro,
Um abrigo em tempestades,
Onde as almas dançam no escuro.
Nos olhos que brilham como estrelas,
Encontro a coragem de navegar,
Entre sombras e luzes tão belas,
É na incerteza que aprendo a amar.
Teus sorrisos desarmam as dores,
Transformando o medo em doce encanto,
E no calor dos nossos valores,
Descubro que o risco é um manto.
Assim, entrelaçados em destino,
O amor nos guia por caminhos sutis,
E mesmo que o mundo seja divino,
É você quem torna tudo mais feliz.
No profundo olhar, desvela-se minha sinceridade,
Intensa, sou feita de amor sem suplicar por reciprocidade,
Como o mar, deixo-me levar pelas ondas da vida,
Como o sol radiante, ilumino e aqueço com alegria.
Sou luz na noite escura, clareando caminhos na cidade adormecida,
A calmaria do mar em mim reside, desafiando os que buscam mergulhar,
Minha essência reflete pureza em cada traço,
Grosseria não encontra abrigo em meu regaço.
Assim como o girassol que segue a luz do dia,
E as estrelas que brilham na vastidão do céu sombrio,
Sou simplesmente eu, única e autêntica em minha essência,
Um universo de sentimentos, emoções e presença.
Nos labirintos do tempo, passo a refletir,
Sobre o que poderia ter mudado em meu existir.
Mas não me arrependo da intensidade que abracei,
Nem da verdade ardente que a vida me deu, eu sei.
Não lamento a confiança que a você entreguei,
Com o coração aberto, sem nada a esconder.
Entreguei minha alma em cada suspiro profundo,
Sendo doce como o mel, na vastidão do mundo.
Ah, eu não me arrependo, é um mantra que ecoa,
Cada instante vivido é uma flor que ressoa.
Na intensidade do ser, meu verdadeiro valor,
E nessa entrega sincera, renasceu o amor.
Ele levou
Como escrever, se ele levou minhas mãos,
Em um gesto sutil, como o vento entre os grãos?
Minhas palavras se calaram, perdidas no ar,
Enquanto a ausência dele se torna um pesar.
As linhas da vida, desenhadas em dor,
Revelam um vazio que ecoa seu amor.
Minhas mãos, que outrora criavam e sonhavam,
Agora buscam nas sombras o que as lágrimas guardavam.
Como escrever, se ele levou minha voz?
Em cada suspiro, ressoa a falta feroz.
Mas mesmo na dor, há beleza a brotar,
E nas páginas em branco, posso recomeçar.
Assim, com o peso da saudade em meu ser,
Transformo a ausência em versos para viver.
Eu estou desfazendo você da minha pele,
Como um artista que apaga a tinta na tela,
Descosturando memórias, um ato de dor,
Liberando o eco de um amor que já foi flor.
Cada fio que se solta é um grito contido,
Um desejo de liberdade, um futuro perdido.
A textura do passado ainda me envolve,
Mas no íntimo da alma, a mudança se resolve.
Desfazendo os laços que nos tornaram um,
Reescrevendo a história sob a luz do sol comum.
E ao retirar você, a ferida se cura,
Na busca do eu, reencontro a ternura.
De todas as almas que cruzaram meu caminho,
Você foi a mais doce, um amor sem espinho.
Entre risos e lágrimas, construímos um lar,
E mesmo na distância, não posso te deixar de amar.
Não sinto raiva, apenas um eco sereno,
Das lembranças que dançam em um sonho pleno.
Se um dia você voltar, que seja com calma,
Pois estarei aqui, guardando a sua alma.
Volte devagar, como a brisa do amanhecer,
Com passos sutis que me façam renascer.
A espera é doce, como o perfume da flor,
Pois sempre há espaço para reviver o amor.
Ao fechar os meus olhos, um mundo a se abrir,
Lembranças dançam suaves, como ondas a fluir.
O primeiro abraço, um instante eterno,
Um toque que ecoa, um amor tão terno.
Você deixou um pouco de você em mim,
Poesia e música, como um doce jardim.
A maneira de falar, a gentileza a brilhar,
São sementes que florescem, não posso negar.
Mesmo diante da sombra que poderia surgir,
Meus olhos se negam a ver o que é ruim.
Sou tão agradável e doce, em meu ser profundo,
Que prefiro os momentos bons, o amor fecundo.
Os ecos do passado guardo com carinho,
As dores se dissipam, não carrego o espinho.
Prefiro as lembranças que aquecem o coração,
Um abrigo de luz na vasta escuridão.
Eu passei muito tempo tentando entender a essência do amor. No início, era fácil confundir amor com dor. Lembro-me de momentos em que a perda parecia insuportável, como se cada lembrança fosse um corte profundo na alma. Mas, com o tempo, percebi que o amor verdadeiro não machuca; ele é uma força poderosa e doce que nos transforma. O amor é a coisa mais adorável que existe, uma melodia suave que toca nossos corações e nos ensina sobre a beleza da entrega.
Amar alguém que não podemos ter mais é uma experiência complexa e multifacetada. Às vezes, essa distância pode ser dolorosa, mas é importante entender que essa dor não provém do amor em si, mas da ausência dele. O amor, em sua essência mais pura, é leve e libertador. Ele nos conecta com algo maior do que nós mesmos. É como as ondas do mar: podem ser intensas e tumultuadas em um momento, mas sempre voltam à calma e à serenidade.
Ao longo da vida, encontramos pessoas que carregam histórias profundas e marcantes. Cada um de nós possui bagagens emocionais construídas por experiências vividas — alegrias e tristezas entrelaçadas em um único fio narrativo. Esses desencontros são naturais; eles fazem parte da jornada humana. Às vezes, nos cruzamos com almas que estão tão marcadas pelo passado que se tornam incapazes de se entregar plenamente ao presente. E isso não significa que o amor delas seja menor; apenas reflete as cicatrizes que carregam.
O amor verdadeiro é capaz de transcender barreiras e limitações. Ele é como o vento: invisível, mas sempre presente, tocando nossas vidas de maneiras sutis e profundas. Quando amamos alguém profundamente, mesmo que essa pessoa não esteja ao nosso lado, sentimos sua presença nas pequenas coisas — no cheiro de um perfume familiar ou na música que nos faz lembrar dela. Essa conexão nunca desaparece; ela se transforma, evolui e se adapta às circunstâncias da vida.
Aprendi também que o amor não precisa ser possessivo ou controlador. Ele deve ser livre para fluir como um rio sereno, respeitando os limites e as escolhas do outro. Quando amamos alguém de verdade, desejamos a felicidade dela acima de tudo, mesmo que isso signifique deixá-la ir. O amor genuíno é altruísta; ele não busca nada em troca.
E assim, ao refletir sobre essas experiências e sentimentos profundos, entendo que amar é também aprender a soltar. É aceitar que algumas pessoas entram em nossas vidas apenas por um tempo limitado para nos ensinar lições valiosas sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor.
Amar é uma jornada contínua de autodescoberta e crescimento pessoal. Cada amor vivido — seja ele intenso ou efêmero — deixa marcas indeléveis em nossa alma, moldando quem somos e quem podemos nos tornar. O amor é uma dança delicada entre dar e receber; uma troca mágica onde cada passo é tão importante quanto a pausa para respirar.
No fim das contas, o amor é um dos presentes mais preciosos da vida. Ele nos ensina a sermos vulneráveis, a confiarmos novamente mesmo após as desilusões. E assim como as ondas do vento acariciam nosso rosto em um dia ensolarado, o amor nos envolve em sua doçura infinita.
Eu escrevo o que penso, transcendo o silêncio,
Capturo a essência da vida em cada verso.
Quando expiro, as palavras dançam no ar,
E ao ver o céu azul, meu ser começa a cantar.
Para mim, tudo é motivo: uma brisa, um olhar,
Cada instante é poesia, um convite a sonhar.
Escrever é viver, é eternizar o momento,
É transformar emoções em puro sentimento.
ontem me encontrei pensando em te
Você me tocou, sem necessidade de mãos,
Com a leveza de um sonho, quebrando os grilhões.
Um sussurro de alma, um olhar que enlaça,
Na essência do ser, onde o amor se entrelaça.
Teus olhos desenharam um mapa no ar,
Cada centelha sua, um convite a flutuar.
E mesmo sem o toque, senti a conexão,
Um abraço invisível que aquece o coração.
Foi na sutileza que a magia brotou,
Na dança dos sentimentos, o tempo parou.
Você me tocou com a força do sentir,
E nesse instante eterno, aprendi a existir.
(eu )
ela era uma rosa
Ela era uma rosa, delicada e encantada,
Brotando em beleza, em luz entre as sombras.
Mas quem a segurou, sem saber do seu valor,
Não tinha intenção de preservar seu esplendor.
Com pétalas suaves, um perfume a exalar,
Ela oferecia amor, um convite a amar.
Mas nas mãos insensíveis, secou sua essência,
E o toque desfeito trouxe a indiferença.
Na fragilidade da vida, um alerta sutil,
Que o coração que toca não deve ser febril.
Pois cada rosa tem seu tempo de florir,
E quem não a cuida, acaba por ferir.
Ah, eu era como o oceano
Eu era como o oceano, vasto e profundo,
Com segredos guardados, um mundo fecundo.
Ondas de emoção, correntes a chamar,
Mas você decidiu não mergulhar.
Em cada gota, um universo escondido,
Mistérios e sonhos, um amor vivido.
Mas na margem distante, você hesitou,
E o eco das águas em silêncio ficou.
Eu ofereci as marés, a dança do ser,
Mas você preferiu o raso a se perder.
E assim, nas profundezas, eu sigo a fluir,
Um oceano de sentimentos que anseia por sentir.
eu era música
Eu era música, uma melodia a soar,
Notas que dançavam, prontas para encantar.
Mas suas orelhas, silenciadas pelo medo,
Não podiam ouvir o que havia em segredo.
Em cada acorde, um universo pulsante,
Harmonia e dor, um eco constante.
Mas você, perdido na sombra da indiferença,
Deixou de ouvir a vida em sua essência.
Eu era canção, um poema em movimento,
Mas os ecos se perderam no vazio do tempo.
E assim, minha alma se despediu da luz,
Pois quem não escuta a música não é capaz de amar a cruz.
Eu sussurrei..
Eu sussurrei, em um eco de saudade,
Enquanto você fechava a porta da realidade.
Palavras não ditas, como sombras a vagar,
Perderam-se no ar, difícil de alcançar.
O som da madeira se unindo ao silêncio,
Um instante eterno, carregado de sentimento.
Na despedida, meu coração se despedaçou,
E cada suspiro foi um lamento que ficou.
Fechou-se a porta, mas não o nosso passado,
As memórias dançam em um espaço sagrado.
E enquanto o mundo gira em sua dança sutil,
Eu guardo aquele sussurro, um amor tão febril.