Coleção pessoal de KareSantana

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Vida...

Ah! a vida, ah sim, a vida.
A vida é um desvaneio sem fim, sem passado,
sem futuro, só mesmo o presente.
Sonhos que se foram. Sonhos que se vem.
A vida, ah, a vida é uma ilusão, sonhos que
nunca virão.
Quem me dera ser a vida e morrer de paixão.
Mas, prefiro ser maluca e viver no hospicio da
imaginação, só pra poder viver essa ilusão.
A vida, ah a vida é pura solidão de quem se
atreve a viver.

(Kare Santana)

Do riso se fez o pranto.

Hoje poderia ser mais um dia lindo e brilhante.
De repente, não mais que de repente, as plantas parecem murchas e as flores sem perfumes.
O sol escaldante, queimando a alma, ja nem sei mais se alma tenho.
Falta-me forças pra caminhar.
Só me restas banhar-me na lágrimas que ainda insistem em rolar...
Para onde foi? Se perdeu no deserto em meio a variedades.
Desapareceu-se de mim quando o alheio apareceu.

(Kare Santana)

Desculpas.

Desculpas? Mas o que é isso?

Desculpas! Um apelo, uma ausência de culpa. O que são desculpas para uma alma em pedaços e um coração em frangalhos?
O que são desculpas para um deserto em meio a varieddes, pois em seu infinito nunca saberá de fato o que é a culpa.

Kare Santana

Ver-te.

Desculpa sonho meu, mas já nem posso ver-te,

já não posso toca-lo, senti-lo ou ama-lo. Ver-te

é como caminhar na praia e não poder mergulhar

em suas águas, é ouvir a voz do vento e não sentir

teu frescor. Ver-te é como tocar a rosa e sentir

seu espinho a sangrar meus dedos. A ferir a alma

no impace do desejo. Mas o que sangra é o meu

peito que em meio ao deserto de ilusões ao longe

ver-te no infinito do desejo alheio, ver-te partir

sem medo. Meus olhos já não o alcança, nem o faz

voltar com meu canto e assim percebo que não

mais encanto esse ser. Pra onde foi sonho meu?

Viajou longe pra nunca mais voltar ao conto de

meu desejo.

Estou bem sim...


As vezes num intimo de meus dias

vem-me lembraças frias que atravessam

o peito, e num estase de sentir, eu choro.

Lagrimas rolam, mas ao fim parecem


esvaziar a alma e me vem um vazio que

me toma e me faz voar como águia pelo

horizonte de dor.

Mas encontro um ninho e me tomo de volta

na saudade que me afaga, trazendo-me

um sorriso discreto, sem geito, sem graça

mas, de gratidão por entender o que é amar.