Coleção pessoal de KamylaLima

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Pagando pra ver.
Há algo se manifestando em mim. E já era a hora. Tudo está, sim, mudando. Uma parte da estrada tá clareando. Uma parte do caminho já pode ser visto. Eu já sei bem onde estou indo e, principalmente, o que estou deixando pra trás. Só que muita coisa ainda é escuridão. Dá uma sensação de desespero e, ao mesmo tempo, euforia. Você está caminhando, um passo atrás do outro. O coração quer ir mas são muitos os motivos que o fazem querer ficar. O que ele não entende é que as escolhas são realmente escolhas. Não há meio termos: é isso ou aquilo. E essa pergunta é jogada ao coração sem dó nenhuma. É um banho gelado na sua alma que ferve suas dúvidas num "banho maria". Você não tem o poder de ir e voltar de onde parou se, por um acaso, não ficar satisfeito.

Arriscar. Às vezes dá certo, outras não. O coração pesa e não sabe pra onde ir. De repente, vem aquele espírito aventureiro que diz: "Eu vou pagar pra ver!" E lá vai ele. Quando menos se espera, ele sente um lado pesar mais que o outro. E então, ele percebe que, ao pagar pra ver, uma metade dele ficou no meio do caminho e que ninguém é, ao todo, aventureiro. Há sempre uma parte da gente que sofre, enquanto a outra sai de braços abertos para receber o mundo. É sempre assim. E você apenas faz uma escolha, não importa qual. Um dia você vai sentir falta, de uma ou de outra.

Então, vai em frente com as tuas escolhas. Ficar pesando os prós e os contra é uma tremenda crueldade ao coração. Vai e "dá de cara" com o inesperado! Esquece essa de: conforme as probabilidades.Tolice! Quem disse que tudo deve sair como o planejado? Muda o rumo da tua história e no fim, só você vai saber se valeu a pena estar lá, naquele momento. Você, mais ninguém, vai poder saber se foi a escolha necessária.

Eu? Eu tô pagando pra ver!

entre pistas confusas..
Não, não era tempo de amar, não era tempo de sentir. E eu me falei isso tantas vezes! Ainda assim não foi o bastante. E nunca o seria. Eu queria acreditar que o que sinto é uma grande bobagem. Talvez até seja, mas eu preciso acreditar nisso. Eu queria ser um pouco mais prática e simplesmesnte te tirar de mim. Não sei, mas tenho vontade de colocar meu coração pra congelar. Talvez, assim, ele esqueça essa mania de sentir demais. Será mesmo saudável se entregar assim? Eu que nunca me impedi. Eu que sempre adorei amores mal resolvidos, paixões proibidas e romances exagerados, estou aqui, implorando pra ser menos. Sim, eu quero ser menos intensa! Eu quero menos entrega. Eu preciso, só por hoje, esquecer o meu coração. Eu preciso não me importar com você. Eu já não aguento mais te ter bem perto e, ainda assim, não poder te sentir. Eu queria mais certezas. Chega uma hora que cansa e você percebe que não quer mais brincar de adivinhações. O abstrato já não é engraçado. Você não precisa ser o que meu coração deseja, mas você também não tem o direito de se fantasiar como tal. Eu já não aguento mais as tuas pistas confusas, os teus olhares que parecem querer me dizer algo.
Deus do céu! Talvez tudo isso seja uma mera invenção da minha cabeça. Talvez não haja pistas, não haja segredos, não haja mistérios. Talvez o meu coração esteja enganado. Sim, talvez seja isso mesmo.
Pena eu gostar tanto de você.

Desde que eu te tenha por perto.
É tão estranho te olhar e vê ali tudo o que eu sempre quis. Teu jeito de falar pelo canto da boca. Tua cara de preocupado quando algo parece ter perdido o controle. Sentir teu sorriso vibrar meu coração. Você não percebe, mas meus olhos percorrem sem demora por todo o teu corpo como se tivesse que ser meu. Basta saber que você está por perto e eu já sinto meu coração sufocado como se algo quase me fizesse perder o fôlego. Você me olha e é como se houvesse um sinal pra me alertar. Eu deixo tudo de lado e num movimento obediente eu te olho também. E não tem jeito, eu não me pertenço mais. Você disfarça e eu fico ali, paralisada. É questão de segundos. Tudo parece voltar ao normal e quando eu menos espero, você já está bem perto. E meu coração não tem sossego. E eu não quero fingir. Até mesmo se quisesse, não daria.Eu não mando mais em mim. Meu coração está surdo, desgovernado. Mas ele sabe muito bem o que quer.
Eu não sei. É isso que eu respondo quando algo aqui dentro vem perguntar
como eu deixo acontecer: eu não sei, eu não sei, eu não sei.
Eu apenas não quero perguntas. Afinal, eu nem tenho as respostas. Entender pra quê? Seja qual for a explicação, não vai adiantar. Não há o que fazer. A porta já está aberta. Só esperando você entrar. Não me interessa mais saber quando, como e porque aconteceu desde que eu, ainda, te tenha por perto.