Coleção pessoal de Kaiser_Raysson
Viver é arriscar tudo. Caso contrário você é apenas um pedaço inerte de moléculas montadas aleatoriamente à deriva onde o universo te sopra.
Neste caso, quando falamos em cultura estamos nos referindo
mais especificamente ao conhecimento, às idéias e crenças, assim como
às maneiras como eles existem na vida social. Observem que mesmo aqui
a referência à totalidade de características de uma realidade social está
presente, já que não se pode falar em conhecimento, idéias, crenças sem
pensar na sociedade à qual se referem. O que ocorre é que há uma ênfase
especial no conhecimento e dimensões associadas. Entendemos neste
caso que a cultura diz respeitei a uma esfera, a um domínio, da vida
social.
A partir do início do século XXI, eventos como os
ataques terroristas ocorridos no dia 11 de setembro
de 2001, em território estadunidense, bem como as
interferências cibernéticas executadas contra a
Estônia, no ano de 2007, parecem ter contribuído para
consolidar a percepção de que agentes não-estatais
ou híbridos, passariam a assumir maior protagonismo
na ameaça às estruturas de governo.
Outra amaça híbrida é a desinformação: a propagação intencional de uma narrativa falsa, muitas vezes atraente para certos setores mais receptivos da população.
Este fenômeno se acelerou desde a invasão russa da Ucrânia, com milhões de cidadãos — não apenas na Rússia, mas também em países ocidentais — aceitando a narrativa do Kremlin de que a invasão foi um ato necessário de autodefesa.
Também houve episódios de interferência eleitoral. Pouca gente se deu conta na época, mas após a eleição de 2016 nos Estados Unidos, investigadores concluíram que houve interferência russa – novamente negada por Moscou – com o objetivo de reduzir as chances de Hillary Clinton contra Donald Trump.
"Trata-se da manipulação do espaço da informação. Trata-se de ataques à infraestrutura crítica", explica Teija Tiilikainen , diretora do Centro Europeu de Excelência para Combate a Ameaças Híbridas (Hybrid CoE, na sigla em inglês), criado há seis anos em Helsinque, capital da Finlândia.
Na estrutura de uma economia de mercado não sabotada pelas panaceias dos governos e dos políticos, não existem grandes nem nobres mantendo a ralé submissa, coletando tributos e impostos, banqueteando-se
suntuosamente enquanto os servos devem contentar-se com as migalhas.
O sistema de lucro torna prósperos aqueles que foram bem-sucedidos em
atender as necessidades das pessoas, da maneira melhor e mais barata
possível. A riqueza somente pode ser conseguida pelo atendimento ao
consumidor. Os capitalistas perdem suas reservas monetárias se deixa-
14 Ludwig von Mises
rem de investir no tipo de produção que melhor satisfaz as solicitações
do público, no plebiscito diário e contínuo no qual cada centavo dá direito a um voto, os consumidores determinam quem deve possuir e fazer
funcionar as fábricas, lojas e fazendas. O controle dos meios materiais de
produção é uma função social, sujeita à confirmação ou à revogação pelos
consumidores soberanos.
O sofrimento acompanha sempre uma inteligência elevada e um coração profundo. Os homens verdadeiramente grandes devem, parece-me, experimentar uma grande tristeza.
Uma prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda.
Pergunta errada
Se eu acredito em Deus? Mas que valor poderia ter minha resposta, afirmativa ou não? O que importa é saber se Deus acredita em mim.
"Decorre daí que rejeito toda autoridade? Longe de mim este pensamento. Quando se trata de botas, apelo para a autoridade dos sapateiros; se se trata de uma casa, de um canal ou de uma ferrovia, consulto a do arquiteto ou a do engenheiro. Por tal ciência especial, dirijo-me a este ou àquele cientista. Mas não deixo que me imponham nem o sapateiro, nem o arquiteto, nem o cientista. Eu os aceito livremente e com todo o respeito que me merecem sua inteligência, seu caráter, seu saber, reservando todavia meu direito incontestável de crítica e de controle. Não me contento em consultar uma única autoridade especialista, consulto várias; comparo suas opiniões, e escolho aquela que me parece a mais justa. Mas não reconheço nenhuma autoridade infalível, mesmo nas questões especiais; consequentemente, qualquer que seja o respeito que eu possa ter pela humanidade e pela sinceridade desse ou daquele indivíduo, não tenho fé absoluta em ninguém. Tal fé seria fatal à minha razão, à minha liberdade e ao próprio sucesso de minhas ações; ela me transformaria imediatamente num escravo estúpido, num instrumento da vontade e dos interesses de outrem."
"Obedecendo à pressão de baixo, à pressão das massas, pode a burguesia conceder, algumas vezes, certas reformas parciais, enquanto permanecem inalteráveis as bases do sistema social-econômico existente. Agindo dessa maneira, calcula que tais concessões são necessárias para preservar seu predomínio de classe. Esta, a essência da reforma. A revolução, entretanto, significa a transferência de poder de uma classe para a outra. Por isso é impossível descrever qualquer mudança como uma revolução. Por isso é que não podemos contar com mudanças nos sistemas sociais que se operem como transição imperceptível de um sistema para o outro por meio de reformas, por concessões da classe dominante."