Coleção pessoal de KaduCosta
A Guerra Silenciosa
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Ela tem muitos soldados;
Todos armados com seus teclados...
Disparando palavras de ódio contra seus semelhantes!
Uma Guerra infinita;
De lados diversos, de verdades abundantes...
Onde todos estão condenados em seus próprios julgamentos.
Vivos. On-line!
Apontam;
Declaram;
Disparam,
Atingem muitos corações.
E no silêncio de suas trincheiras;
Com a mente entorpecida pelo vazio.
Sente a morte em profunda ignorância;
Off-line.
Um extraordinário mundo abrangente
11 de junho de 2012 às 23:12
O silêncio e a umidade perduravam,
meus olhos irregulares proporciona um forte estímulo...
O velho feiticeiro que narra o tempo veste-se de autora,
maravilhado com seu tempo e as escamas de ouro.
Em tempos idos um pronto chamado e o poder da voz,
a linguagem das mãos conduziam os ventos...
Mares agitados com altar e assento serviam o grande homem,
em um estranho mundo longínquo!
Toda essa gente, um santo e um celibato auxiliavam nas preces cósmicas contra
as escuras cavernas...
Mergulhados em sangue reinos inteiros, a beleza no topo da torre chorava gotas de
cristais.
A fome que embalavam os sonhos gritava por liberdade nas ruas de teu anzol, o varal
que cerca as paisagens de cores sempre riscava nossas vidas em detalhes...
Fadas, dragões, magos, monstros e outras figuras fantásticas enchem minha cabeça
num leve sono...
Um simples abraço com os olhos, e adormece minha consciência...
Kadu Costa – Alma Livre
Convocação
É chegada a hora de nos reunirmos e olhar uns para os outros...
Como irmãos que somos... Juntos de mãos dadas mudaremos qualquer situação.
Sim! É chegada a hora...
É tempo de perder a paciência e não nos acomodar com aquilo que nos incomoda.
Precisamos espalhar as palavras, ideias e construir pontes por cima desses muros invisíveis do ego.
Criaremos assim uma sociedade justa e mais tolerante...
Utopia?
Sonho?
Desejo?
O que sentimos ainda não tem nome, pois estamos enjoados, enojados das diferenças sociais e o individualismo... Todo esse materialismo nos faz refém rompendo assim nosso elo com a sensibilidade.
Fora que está ficando complicado competir com a programação televisiva. É muito difícil descer tão baixo para termos o mínimo de audiência! Não precisamos desse foco...
Nosso publico são outros... Amantes das estrelas, apaixonados pela lua. Um ser astral. “Nós”.
Vamos!
Caminhe conosco há muito espaço para ser preenchido neste vazio existencial que encontra-se a sociedade...
Vamos promover um encontro de abraços em uma corrente fraterna de amizade sem meias verdades...
Sentir o cheiro das flores...
Vamos!
Sair do quentinho de nosso lar... Chegou a hora do alistamento, soldados do bem, tiros de tinta para espalharmos as cores por esse cenário cinza...
Sou apenas mais um...
Como tanto outros amigos...
Metamorfoseando as ideias do livre pensar.
A vida da musica
Nasce no sentir
E cada nota no tempo e espaço são coesos...
Clareando a escuridão
Forte e manso
Permanecem atuantes na missão de nos abraçar...
O Arquiteto
Antigo Saturno – No princípio a expansão do calor habitava o frasco da matéria e por muito tempo adormeceu adentro do corpo físico. Estado Mineral (Rígido, duro e denso).
O calor, no entanto não era um corpo sólido, entre vários calores foi doando-se em corporeidade.
Antigo Sol – O calor despertou em várias temperaturas diferentes em contato com o ar e a luz.
Em seu Reino Etérico uma profunda respiração o ser crescia em processo de vida e morte (Hipnos e Tânatos).
Antiga Lua – Água, movimento e vontade alcançavam os céus... Instintos fraternais, conjuntos, comunhão e a formação do corpo astral. Reino animal.
Aterramento
Marte e Mercúrio – Com a separação do Sol as configurações hierárquicas somaram os indivíduos.
A Lua com grande influência e massa separa-se em seus rastros sonoros – Sentidos!
O fator tempo um grande estagiário desde primórdios velho conhecido em todos os reinos concebia e organizava todo organismo social.
A pedra fundamental havia sido lançada...
A forma em raça e raízes que se reproduz rapidamente sempre repetindo o moldável.
Por fim, resfriou-se por inteira.
Espelhamentos e luminosidade (Aurora Boreal), Quase um paraíso gelado.
Raça Raiz – Hiperbórea.
As forças da natureza e a inteligência cósmica – A explosão da Vida!
A chama roubada entregue aos homens – “Consciência”. A queda dos Anjos.
Os seres em conflitos e a nova ordem/ Uma grande força contrária, hierarquias revoltadas atuando em conjunto com a natureza.
Cataclismas! Pelo poder havia sido abusada...
Morrer, renascer, eis nossa primeira extinção!
Observação natural das coisas, um novo brotamento...
Um novo Mundo!
Já faz algum tempo que não enxergo as sombras dos homens...
Redirecionei meu olhar para as coisas simples, observei o dia e pude perceber a luz adentro.
O vento que sopra mostrou-me a conexão com a vida...
Cada passo adiante me mostrou o Mundo...
E conhecendo o Mundo...
Compreendi meu corpo.
Minha alma...
Minha essência...
Minha consciência...
E isso me supre...
Basta-me!
Amor
Um brinde aos verdadeiros e bons momentos.
As palavras aveludadas, sendo a virtude fios de ceda da gentileza.
Nosso céu carrega em si a consciência amorosa...
Mal posso imaginar um “EU” sem Nós...
Pois nosso amor é como um sono em que o adormecido nada vê nem sonha.
“Sente”, acende, queima nas noites de existência...
Somos felizes na eternidade do “AGORA”.
Filhos crescendo, casa desarrumada e marcas de garatujas nas paredes,
Supondo aos olhos do futuro milhares votos de amor.
Uma vida onde é possível enxergar dois corpos em uma unidade. Acrescentando-se além das ideias, impulsos, sensações ... “Desejos”.
Toda vida bem vivida reconhece um grande “AMOR”.
Contudo, ao perguntar sobre a extração da essência...
Produz-se...
Disposição para amar...
O que está ou vive
Procura independente
Conhecimentos na busca da razão
Dos que fogem do convívio
Ao não habitual
Refere-se intimo e produzido
Em um ângulo reto da forma que seja possível
O que está ou vive
Grandes mamíferos
Bem estruturados ou líquidos
Em seus comportamentos relativos
Desarmônico, lírico
Concertando-se pelos caminhos
O bom caminho
Cargo de quem vive
Ou está vivo!
By Kadu Costa
Do velho caderno de poesia/ 1997
Sonhar
20 de abril de 2015/ 23:08 - By Kadu Costa
Durante muito tempo fui arrancado do meu território
A presença do oráculo arrancou-me os olhos
Curiosamente o corpo colocou-se a flutuar
O pensamento confuso de inconstância do contrário me fez chorar
Engraçado que tentando descobrir certas inibições e reproduzi-las nas mais finas camadas
Vejo-me então dormindo
Aprendendo a relaxar
No combate das agitações e contrariedades
Neste principio do prazer de sonhar...
Vem chegando às sedentas palavras volúveis.
Em sons agoniantes de desespero. A pouca voz no fundo que trás consigo
Um desamor constante...
Vem passando os sedentos de afetos, analisando as obras pelo caminho...
Vem buscando uma resposta clara e objetiva em tons e cores para tudo que é
Comum...
Minhocas imaginárias, mundos diferentes...
E certamente!
Jamais irão se encontrar novamente.
Quando a forma e forma muda...
O passado torna-se remoto
E o ambiente permanece tranquilo...
Compreendendo a lei do universo e a importância de ressaltar seu amor.
Firmamos uma aliança acima de todas as coisas e sobre todas as coisas, amar sobre todas as coisas a importância de cada ser neste mundo.
Glorificando a divina majestade em toda relação uma vez que pronunciar em vão o superficial.
Cada momento que sentimos algo invasivo que vem precedida podendo ser banalizada pelo outro. Seja fonte das impuras expressões ou objetivo de agradar, aprecie o silêncio de seus próprios erros.
Seja caminhante pronunciando devido respeito por tudo que é vivo, a terra nos torna se-melhante em seu estado natural e devido à grandeza de todos os elementos acalmando as chamas pertencentes ao fogo.
O ar que nos invade como no pensamento e na boca que fala procura o modo correto das sábias palavras... E toda água pertencente em nossos corpos consiga o controle de nossas ma-rés.
Transcendentes em silêncio dobrarão nossas almas em bondade e toda ação na construção da caridade.
Autoconhecimento
Se todos trabalhamos juntos contra a crise da percepção, venceremos então o monstro da ignorância através da Arte e Cultura...
Venha, junte-se a nós... Somos o movimento de afluição dos sentidos. Somos parte da corrente transformadora que perturba os velhos moldes do fazer! E para você que ainda não acredita... Somos apenas vontade, desejo e poesia...
De todos os Abraços
São poucos que carregam a energia da verdade.
São poucos que estabelecem uma troca recíproca de sentimentos do bem e o querer bem...
De todos os Abraços
Dos mais finos ou desengonçados
São poucos que são refinados e respeitados...
A Borboleta
O tempo é o senhor escondido, que produz reações objetivas.
Em sua própria construção cria formas diferentes, buscando as cores e os tons em sua mais perfeita dança.
O tempo não carrega consigo todas as respostas e muitas vezes nos faz esperar para entendermos um dos seus maiores espetáculo “A vida”. Como os acordes que seguem suas sequências naturais; ritmo, frutos imaginários entre o desenvolvimento e aprendizagem.
Neste vasto caminho o milagre é sensibilizar-se no desenrolar de suas asas, sentir, perceber, enxergar que o despertar requer “tempo”.
Tempo este que perdemos assoprando palavras impacientes e muitas vezes desnecessárias, tentando impor nosso próprio ritmo.
Podemos somar e construir juntos profundos estágios do conhecimento. Observamos durante muito tempo o jogo de regras e diante do sistema, é possível errar?
O que significa o erro?
Descobertas!
O ambiente e o individuo trouxeram o conhecimento, mas é tarde e a borboleta não mais, voará...
Por Kadu Costa - 2011
Um pouco de transparência
Longas patas de verdades
Um fundo para decoração
Chão frio...
O velho instrumento em sua perfeição
E o silêncio do pergaminho.
A esfera gelada,
O cabelo comprido...
No longo caminho
'Safira" a cobra peregrina
Na estrada
Atropelada.
Por Kadu Costa - Anos 90
Do velho caderno de poesia...
Tudo escuro além das linhas de seu corpo...
Posso ver o desenho iluminado pelo suor do quarto.
A canção tocando ao encontro sinuosos da pele, suas mãos querendo dançar...
Bailamos no céu descalços - como anjos caídos esparramos o fogo.
Quando abriu a porta,
O despertar sentinela de cada sonhos concebidos...
O retrato da existência sobre atinta óleo e pinceladas das próprias mãos...
Era o inicio e o fim da criação.
Ano de 2020.
Devotos de uma ideia falida
Caminhantes sem identidades e meramente fascinados pelo raio de Sol.
O Astro sem palco, sem sentindo e sem luz...
Olhares atentos, infindos, esperando a próxima migalha da compaixão oriunda do sorriso falso.
Olhamos como idiotas o jogo de cartas marcadas e as vistas grossas de nossa própria disenteria da livre expressão – Um desafio foi lançado no ar e corrida mal começou!
Os dados guardados na caixa do desespero... Mal sabia que estava trancando um de nossos maiores tesouros.
A gentileza!
Esse pequeno afeto mudou o sentido de ver as coisas...
Abriu-se o mundo para o olhar adentro da alma, escutando a voz que sussurrava em seu ouvido!
“ACORDA”
Sobre a aula de hoje...
Há uma consciência cósmica que atua sobre toda matéria...
Quem “Sou Eu” a resposta para essa grande indagação é o amor, pois
através da consciência amorosa percebemos o nosso verdadeiro “EU”.
Cada ser é único, “singular” e somente a Arte consegue revelar essa singularidade.
Em sua individualidade o ser humano precisa ser acordado própria dimensão e
se enxergar nos fundos de seus olhos (adentro de seu corpo).
Olhe no espelho e comece a responder as perguntas da alma. Falamos
Demais e escutamos pouco sobre nosso íntimo.
A vida é cheia de sentidos e as coisas precisam acontecer, pois há lições
Em tudo que nos cercam – É preciso chorar!
O choro é o vômito da emoção estragada...
Somos eternos aprendizes da eternidade do “AGORA”.
O ontem e o amanhã fazem parte do ego – vaidade.
O mistério da vida humana consiste em realizar a Beleza, Alegria e o Amor...
Quando o ser humano acorda para vida, ele está conscientizado da importância de cuidar
do mundo, do outro... Essa medicina atual é geradora de doenças...
E a pior de todas as doenças é a do ser apagado. Nessa totalidade do ego e puramente vaidosa
Onde as enfermidades assolam o caráter humano.
A resposta e única saída para ignorância é – “É Mesmo”.
Esta pequena frase tem o poder libertador da ignorância constante...
Concordar diante de um sintoma decorrente da verdade absoluta, simplesmente para
Impedir a retórica – onde a reflexão não tem suma importância.
O que realmente importa nos olhos infinito do ser apagado é a constância de suas
palavras – Sem nenhuma ação transformadora do ser...
A ignorância precisa sempre ser superada.
Somente com respeito e o apreço pela beleza é possível acender a luz do raciocínio
como alimento da autocura.
Entender que, da mesma forma que inconscientemente produzimos uma doença em
nosso templo vegetal, animal (o corpo), podemos conscientemente contribuir para sua
cura.
Basta então, Conhecer-te a ti mesmo – examinando não apenas nossas deficiências, mas sim,
perceber a energia viva que nos invade, nos preenche dando-nos forma e força necessária
para:
Viver, Sorrir e Amar...
Professor Orientador: Ruy Cezar Espírito Santo – “Nossa gratidão”.
Kadu Costa – Autoconhecimento
Eu sem mim não existo!
E nesse exato momento que me toma
essa verborreia, esvazio-me todo meu eu...
dando descarga em todas as palavras malditas - mal - ditas...
Autoconhecimento