O existencialismo sartreano proclama a liberdade de cada homem para escolher o mundo a ser vivido.
Nada precede o homem. Ele é criador de si mesmo e define seu futuro em um universo de possibilidades.
A liberdade do homem é limitada apenas pela liberdade do outro. O conflito está no olhar do outro.
No nada, o homem sartreano encontra a liberdade de criar indefinidamente sua própria realidade.
Ao se escolher, o homem escolhe a humanidade, e suas decisões o acusam. A liberdade traz responsabilidade.
O caminhar e o olhar são firmados em um vazio similar ao vazio de sua vida.
Só existe ofensa quando há um ofendido.
interpretar o ato de concordar e silenciar, é mais fácil que viver.
Na repetição a domesticação é evidente.
Tendo discordâncias mais fortes que concordâncias, o silêncio o conforta.
(...)a questão ébria surge para muitos e um momento de fuga apresenta-se enquanto possível. Possível. A possibilidade em um momento.
O interesse tateia o cargo, a competência não.
Para os sinistros o discurso e a verdade não repousam no mesmo lugar.
O dever nem sempre anda de mãos dadas com o querer.
O corpo oferta movimento ao mundo.
Conquistar o direito de estar em um local é uma necessidade para a sobrevivência, dançar onde todos estão dançando, também.
(...) tudo é estruturado em um novo tom: na contínua mudança a realidade dança com todos.
(...) o pouco contado por meio da mecanização do tempo, não faz sentido no valor do prazeroso instante
a oposição de um mundo ao seu redor é o firmamento de uma realidade distante de seus sonhos.
Um mesmo corpo em várias experiências de corpos, a realidade humana aí está.