Coleção pessoal de juniormagrafil

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Não estou aqui pra ser um herói, nem pra me promulgar. Me basta ser eu mesmo, tentando humildemente mover a cínica massa de idiotas que se escravizam numa sociedade hierárquica-comportamental, estrita, a custa de tudo, pensando que o dinheiro é “o tudo e o todo”.
Mover estes beócios, boçais e ignorantes seres para uma razão mais digna, uma razão que poderemos, enfim, chamar de “razão social”.

Quem consegue dormir neste mundo louco? Quem dorme? Quem dorme também é um louco!

Meu sonho é aprender a sonhar, é conseguir sonhar. Sonhar o mais belo sonho. Como uma canção de amor, entende? Uma canção. Uma bela, suave, tranqüila e perfumada canção. Com cheiro e gostinho de goiabada. De goiabada? Sim.

É preciso que fique algo guardado e salvo para que alguém na frente aprenda com os erros ou acertos que cometemos no passado. Acho que esse é também o sentido da disciplina História...rs

Na vida temos que ser analistas: não podemos dizer simplesmente que algo é errado ou certo, que algo é melhor ou não presta. Temos que ter um senso crítico para analisar as coisas antes de dizermos se algo “é ou não poesia”.

O Tempo. Ele não tem tempo de esperar por ninguém, ele não olha pra trás, porque corre tão intensamente que se esquece de que há momentos bons pra serem lembrados.

Peguei um caderno e comecei a escrever. Nem título botei. Não tive tempo! Minha mão não parava e o pensamento que em mim surgia não me esperava logo pensar num título apropriado.

As pessoas são simplemente idiotas, e sentem prazer em dar falso sono àqueles que não querem dormir, que não querem sonhar com contos-de-fadas de terror, que não querem se ludibriar com as falsas expectativas cotidianas. Que querem apenas um tempo pra si, pra fugir de tanto teatro.

Uma coisa é a percepção de mundo com os olhos, outra é através das lentes da câmera e seus movimentos reproduzidos numa tela que enche os olhos e envolve todo o corpo e seus os sentidos...

A dor amortece as lágrimas, petrifica os sonhos, decompõe as almas, unifica os sentidos...

Bebo quando o prazer insiste, debanda os altos da mente, explora a alma, supra o que me falta.

O amor é vagabundo! Mas vida de quem não ama é vida pobre, vulnerável, uma rama.

Meus sonhos não se encaixam ao prêt-à-porter, já os pesadelos, são veste constante.

A minha felicidade tem o mesmo tempo da duração do seu sorriso, e é o tempo mais preciso que meus olhos viveram.

Seria normal pensar num suicídio perfeito
se não fosse tão impossível chegar a isso, porque é.

Se não posso viver trezentas vezes; que eu seja isso e muito mais numa só vida dura, e simplesmente.

Sou feito do que há de mais belo e mais profano na vida...

Acabei de ver um passarinho. Ele estava bebendo e pulando numa poça d’água. Devia estar com sede. - Lógico? Lógico, não! - Lógico por quê? Ele não tinha sede! Na verdade, sede tem quem quer água e não tem; sede tem quem vê água e não pode beber.

Não, sério mesmo, me diz: por que as pessoas legais
sempre moram longe?

Ele ia pra lá, às vezes pra encontrar com uns amigos, andar ao redor dela, olhar faces alteras, sumir um pouco da agonia caseira...