Coleção pessoal de JuniorLacerda
SERÁ QUE REALMENTE SABEMOS ORAR?
Jesus nos deixou um modelo poderoso de oração em Mt 6:9-13. Quando um discípulo, impressionado com a profundidade de Sua intimidade com o Pai e pelas respostas imediatas de Suas orações, pediu: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11:1), Ele nos revelou verdades que transformam a nossa comunhão. Destaco alguns pontos:
1- Pai nosso que está no Céu:
Regozije-se em saber que você foi adotado por Deus (Ef 1:5) e que teu Pai é justo (Sl 145:17). Você não é mais daqui, mas um peregrino (Fp 3:20). Traga ao coração a alegria de ser chamado filho de Deus (1Jo 3:1), com uma nova identidade em Cristo, renascido e livre da condenação do passado (Rm 8:1).
2- Santificado seja o Teu nome:
Reconheça a santidade de Deus (1Pe 1:16). Permita que Sua luz exponha seus pecados (1Jo 1:9) e glorifique-O por Sua imutabilidade e dignidade (Hb 13:8). Ele é perfeito, incorruptível e digno de toda adoração.
3- Venha a nós o Teu Reino:
Lembre-se de que o Reino de Deus está dentro de você (Lc 17:21). Você é súdito e servo de Jesus, o Filho Unigênito (Jo 3:16) e Primogênito dentre os mortos (Cl 1:18). Ele intercede por você (Hb 7:25), purificando suas orações para que sejam aceitáveis ao Pai (Ap 8:3-4).
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OBS: Teu Pai é Santo e Rei dos Reis.
Será que realmente sabemos orar?
Jesus nos deixou um modelo poderoso de oração em Mt 6:9-13. Quando um discípulo, impressionado com a profundidade de Sua intimidade com o Pai e pelas respostas imediatas de Suas orações, pediu: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11:1), Ele nos revelou verdades que transformam a nossa comunhão. Destaco alguns pontos:
1- Pai nosso que está no Céu […]
Regozije-se em saber que você foi adotado por Deus (Ef 1:5) e que teu Pai é justo (Sl 145:17). Você não é mais daqui, mas um peregrino (Fp 3:20). Traga ao coração a alegria de ser chamado filho de Deus (1Jo 3:1), com uma nova identidade em Cristo, renascido e livre do passado e da condenação do pecado(Rm 8:1).
2- Santificado seja o Teu nome […]
Reconheça a santidade de Deus (1Pe 1:16). Permita que Sua luz exponha seus pecados (1Jo 1:9) e glorifique-O por Sua imutabilidade e dignidade (Hb 13:8). Ele é perfeito, incorruptível e digno de toda adoração.
3- Venha a nós o Teu Reino […]
Lembre-se de que o Reino de Deus está dentro de você (Lc 17:21). Você é súdito e servo de Jesus, o Filho Unigênito (Jo 3:16) e Primogênito dentre os mortos (Cl 1:18). Ele é o Sumo-sacerdote eterno e intercede por você (Hb 7:25), purificando suas orações para que sejam aceitáveis ao Pai (Ap 8:3-4).
4- Seja feita a Tua vontade assim na terra como no Céu […]
Reconheça seu papel como ministro (2Co 5:20). Busque sensibilidade ao Espírito Santo (Jo 16:13) e a determinação dos anjos ao cumprir a vontade do Pai (Sl 103:20).
5- O pão nosso de cada dia nos dá hoje […]
Confie a Deus suas necessidades materiais, sua saúde, emprego, bens e família (Fp 4:19), sabendo que Ele é o provedor.
6- Perdoa as nossas dívidas assim como perdoamos os nossos devedores […]
Examine o coração (2Co 13:5). Lembre-se de quem precisa perdoar (Ef 4:32) e, se necessário, planeje reconciliar-se (Mt 5:23-24). Não guarde mágoas que anulam suas orações (Mc 11:25).
7- Não nos deixes cair em tentação […]
Ore para que não caia (Mt 26:41). Clame por discernimento e livramento (1Co 10:13). Reconheça suas fraquezas e peça ao Espírito Santo força para vencer (Gl 5:16).
8- Mas livra-nos do mal, porque Teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre.
Confie na superioridade de Deus (1Jo 4:4). Ele é fiel para guardar você de todo o mal (2Ts 3:3). Descanse na certeza de que Ele sempre estará com você (Js 1:9).
Amém.
Que essa oração renove sua intimidade com o Pai e encha seu coração de paz.
Na mesa, a esposa não expõe sua íntima nudez, os filhos não brincam como se estivessem na rua, e os mordomos não se vestem nem agem como se estivessem em suas próprias casas. Na mesa, o relacionamento caminha lado a lado com a reverência do serviço.
A mesa representa o serviço no altar. Existem momentos em que chegamos à casa do Senhor, especialmente quando pecamos e necessitamos do Seu perdão, como filhos que se dirigem ao Pai, confiantes de que Ele nos conhece e pode nos ajudar. Mas também há ocasiões em que entramos na igreja para prestar o serviço, como mordomos que trabalham na casa de seu Senhor.
Prestar serviço na casa de Deus exige reverência, assim como o mordomo age com respeito na casa de seu senhor, ou como um súdito demonstra honra dentro do palácio de um rei. No serviço, a reverência não é opcional, mas parte essencial da adoração.
Contudo, a intimidade com Deus vai além do serviço. Ela nos chama a buscar que o Senhor revele e revele-se a nós, assim como um rei se apresenta dentro de sua recâmara. Não há conversas mais profundas e íntimas do que as de um marido e uma esposa. Quem pode estar mais próximo de um rei do que a sua esposa?
Esse é o convite que o Senhor nos faz: irmos além do serviço reverente e buscarmos a comunhão íntima com Ele, onde Ele se revela e nos transforma, como um Rei que confia os segredos de Seu coração àquele que está ao Seu lado em amor.
Os leões desprezam tanto as hienas que nem as consideram alimento. Quando deixam uma hiena ferida, mas viva, enviam uma mensagem clara: o território e o respeito pertencem ao leão. Uma hiena incapacitada já não representa ameaça, mas serve como exemplo para as outras, reforçando quem governa.
Essa estratégia lembra a história dos filisteus ao capturarem a Arca da Aliança (1 Samuel 5:1-12). Eles a levaram ao templo de Dagom, mas o Senhor os envergonhou: a estátua de seu deus caiu diante da Arca, com cabeça e mãos quebradas. Depois, Deus enviou tumores e doenças vergonhosas, forçando-os a devolver a Arca com presentes de reparação. Eles não foram aniquilados, mas serviram como exemplo para outros povos sobre a soberania de Deus.
De maneira semelhante, Deus agiu com o Egito, enviando pragas para demonstrar Seu poder; com a Assíria, humilhando-os em sua soberba; e com tantas outras nações, reafirmando que o domínio sobre a terra pertence a Ele. Assim como o leão marca seu território, Deus estabelece Sua autoridade, não apenas como o Deus de Israel, mas como o Senhor de todas as nações.
Por fim, o maior símbolo da soberania divina é Jesus, o Leão da Tribo de Judá (Apocalipse 5:5). Ele não apenas ferirá, mas julgará definitivamente todas as nações no dia final, quando todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Senhor (Filipenses 2:10-11).
Maridos, nos dias em que o reconhecimento de suas esposas parecer ausente, não deixem que sua entrega seja moldada pelo merecimento. Antes, entreguem-se como quem busca apenas o sorriso do Senhor, pois Ele vê o que é invisível e honra aqueles que amam com o coração inteiro (Efésios 5:25; Colossenses 3:23-24).
Esposas, vocês são poderosas, capazes de transformar uma casa inacabada em um doce lar. Dediquem essa mesma obra a seus maridos, não por obrigação, mas porque o teu Sogro Celestial vê e recompensará. Procurem atraí-los sutilmente de suas várias distrações e orem para que o Senhor nos desperte (Provérbios 14:1; 1 Pedro 3:1-4).
Filho, o casamento é o maior projeto que Deus confiou a um homem. Ele entrega ao marido a responsabilidade de cuidar de sua esposa como sua primeira ovelha, antes mesmo dos filhos. Esse compromisso não pode estar condicionado a momentos em que a esposa “merece”, mas deve estar firmemente alicerçado na palavra que o homem liberou: primeiro para si mesmo, como reflexo do caráter que decidiu ter em Deus; depois para seu Sogro Celestial, que confiou a ele a vida de Sua filha (Desde que ela tenha aceitado Sua Paternidade em Cristo).
Mesmo diante de desafios, como palavras duras, ingratidão, reclamações constantes e até momentos em que sua “primeira ovelha” pode “mordê-lo”, o homem é chamado a lutar, insistir e buscar ajuda antes de pensar em desistir. Respeitar a decisão dela é necessário, mas nunca sem antes esgotar todos os recursos para resgatar e restaurar o relacionamento. Assim como um pastor cuida de uma ovelha que às vezes o fere, ele deve persistir, sabendo que o inverno é passageiro.
Mesmo que no passado tenham ocorrido fracassos, é possível buscar em Deus a instrução necessária para romper ciclos de divórcio na própria vida e na de seus filhos. Isso só é possível com a ajuda de Deus e um compromisso firme e consciente consigo mesmo, exercendo a ininterrupção como decisão inabalável.
O inverno sempre dá lugar à primavera, trazendo consigo o tempo de cantar novamente (Cantares 2:11-12). Amar ininterruptamente é um ato de obediência a Deus e demonstra o reflexo de quem o homem decidiu ser em Cristo. Por mais difícil que seja, o amor verdadeiro suporta tudo, crendo que Deus fará brotar flores onde hoje só há frio.
O interesse é um caminho em três passos: começa na curiosidade que espreita, vira empatia que abraça, e culmina na compaixão que se move. Sentir é início; agir é entrega. Jesus não veio ao mundo por curiosidade. Veio por compaixão.
Certamente, José, Davi e a mulher do fluxo de sangue tiveram dias em que o peso da cama parecia maior que a própria vida. Mas e se fossem os dias; do sonho do copeiro, da ameaça de Golias, ou a caminho da casa de Jairo?
Lembre-se: “O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12:9). LEVANTE-SE.
Filho(a), Eu sei que tem dias que parecem rounds, dias em que levantar da cama é como levantar da lona, onde cada passo parece pesado e o despertador soa como uma contagem regressiva. O final do dia é como o gongo, um alívio momentâneo que logo se transforma em um novo sinal, como um despertador para mais um round.
Eu vejo sua luta, vejo como cada dia é uma batalha. Quando a luta é para conquistar um “cinturão”, a motivação e a energia estão à flor da pele, tudo parece mais fácil porque a recompensa está à vista. Mas o verdadeiro teste vem quando é preciso defendê-lo (Ap 3:11), quando o cansaço e os desafios são maiores e, mesmo assim, é preciso seguir firme. Esses são os dias mais difíceis, mas são também os dias que mais o fortalecem.
Em tudo isso, Eu estou contigo. Eu sou como o seu treinador, ao seu lado, dando orientações, torcendo e vibrando a cada acerto. Eu sinto cada golpe que você leva, porque Eu também passei pela dor e pelo sofrimento. Lembre-se, Eu conheço a luta e o caminho. Não se deixe abater, não se turbe o seu coração, pois Eu já venci o mundo (João 16:33).
Viver discretamente, preso a costumes e timidez, não levaria a mulher do fluxo de sangue à cura. Com a coragem de uma leoa, ela rompeu protocolos, furou a fila e desafiou os discípulos, lançando-se aos pés de Jesus com audácia. “Se eu apenas tocar no talit dEle, ficarei curada” (Marcos 5:28). Para acessar o sobrenatural, é preciso agir sem medo da exposição; a fé ousada erupciona, busca a luz e não hesita em clamar por transformação, mesmo diante do olhares condenatórios.
Somente através da nova consciência gerada pelo renascimento nas águas e no Espírito de Cristo, tornamo-nos capazes de entender a bênção da adoção Paterna de YHWH e a Soberania e Glória do Reino de Jesus; sem este entendimento, nossa identidade permanece limitada.
Tenho percebido uma nova tendência em tentar adornar o que Deus já fez perfeito, isso nos afasta da simplicidade e profundidade de Sua obra. Essa busca por revelações “exclusivas” muitas vezes esconde o desejo de protagonismo, um desvio que nos faz esquecer que o Evangelho é uma revelação completa e suficiente. O plano de Deus é intocável; cada parte fala da Sua graça e do Seu amor, benevolência, compaixão, e não precisa de complementos humanos. Nosso papel é ser mordomos, não autores. Basta contemplar, viver e refletir esse amor, deixando de lado o orgulho sutil que nos faz querer assinar com nossas próprias mãos aquilo que Ele já concluiu.
Qual a qualidade de caráter de um Rei que, sendo o mais poderoso, rico, culto e sábio — o autor mais lido de todos os tempos — se disfarça de súdito para sentir na pele as necessidades do seu povo, sem querer reconhecimento, ajudando e doando com total discrição?
Network verdadeiro é ser amigo de um Rei soberano, coroado desde o primeiro século, o autor mais lido de todos os tempos e com a maior quantidade de seguidores que qualquer celebridade.
O que leva alguém a desejar ser discípulo e a seguir os ensinamentos do século I, submetendo-se ao Senhorio de um Reino invisível? (Hb 11:1; 2 Cor 5:17; Rm 14:17; Mt 4:19; Jo 3:16).
Nascemos famintos e morremos insaciados, pois a alma anseia pelo imperecível. Somente o que é eterno pode preencher o vazio de um apetite infindável.
Jesus foi como uma semente plantada, seu subsolo foi uma manjedoura na Judéia. O vento da perseguição de Herodes o soprou para a simples Nazaré. Ele brotou como a Videira, plantada na qual precisava morrer para brotar, crescendo ferido pelos espinhos, mas as ervas daninhas não ousaram tentar sufocá-lo, até ser pregado no madeiro, secando até morrer. Contudo, ressuscitou em três dias, fazendo sombra de refúgio para os que buscavam alívio e para os seus opressores debaixo do sol. Concedeu o vinho do seu puro fruto a quem se curva abaixo dEle, propondo um pacto de aliança no vinho carmesim, como sangue.
Nos bastidores, o silêncio e a falta de perspectiva sufoca como uma semente enterrada na escuridão. O esforço parece invisível, e a notoriedade distante. Contudo, é nessa pressão solitária que o verdadeiro crescimento se consolida, aguardando o momento certo para brotar na luz.
A conexão entre as palavras “amor” e “amo” é mais do que uma curiosidade linguística; ela revela uma profunda verdade espiritual. Ambas derivam do verbo latino “amare”, sugerindo que a autoridade do verdadeiro Senhor não pode ser dissociada do amor e do serviço. Isso é visível no chamado de Jesus para que nos amemos e sirvamos uns aos outros:
“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34).
Aqui, Cristo, o Senhor supremo, nos exorta não apenas ao amor mútuo, mas também ao serviço, mostrando que seu senhorio é fundamentado no amor, e não na opressão. A palavra “amo”, com sua origem no amor, reflete o caráter do Senhor que, em vez de nos dominar com dureza, nos serve, cuida e se sacrifica por nós. Jesus não é um Senhor que oprime, mas um Senhor que ama a ponto de entregar sua vida (João 10:11) e lavar os pés dos seus discípulos, como um servo (João 13:14-15).
Essa semelhança entre “amor” e “amo” também ilustra a diferença entre a escravidão física e a escravidão espiritual. Enquanto a opressão do “amo” humano poderia ser tirânica, o “amo” divino, Jesus, exerce seu poder com o mais puro amor, chamando-nos a servir uns aos outros, assim como Ele nos serviu (Marcos 10:45). Ele nos convida a sermos escravos do amor, onde o Senhor nos guia com liberdade, nos libertando da verdadeira escravidão do pecado (Romanos 6:18).
Quando Cristo nos manda amar e servir uns aos outros, Ele não apenas nos ordena a viver em harmonia, mas nos revela que o próprio sentido de liderança, de ser “amo”, está enraizado no amor e no serviço. Somos, assim, chamados a sermos senhores de nosso próximo com o mesmo amor e espírito de serviço com que Cristo nos amou e nos serviu (Gálatas 5:13). O governo de Jesus é o do amor e da servidão voluntária; aquele que verdadeiramente ama, governa com justiça, misericórdia e serviço.
Essa é a essência do versículo: amar e servir uns aos outros, como o Amo nos ama e nos serve.