Coleção pessoal de JulianeDomingos
Tenho borboletas clichês em meu estômago. Essas tais borboletas passam de um estado para o outro de forma muito rápida. Está vendo como é difícil cuidar dessas meninas? O motivo da mudança de estado delas tem nome,endereço,pais e documentos. Em um momento,essas borboletas ficam agitadas só de lembrar do amado. Em outros ficam amuadas,tristes,quase mortas pela falta do dito cujo. Há momentos felizes,resumem-se bem com uma frase do livro O Pequeno Príncipe: "Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz"...Ah esses momentos felizes e efêmeros! Deliciosos ao qual eu e minhas borboletas se deleitam de êxtase em te ver e te tocar,sentir o teu perfume e ouvir a sua voz. É um imenso prazer para minhas meninas,e claro,para mim também. Que esses momentos durem,que esses sentimentos se eternizem em meu ser,que esses sentidos jamais se extinguem. Flor do meu dia,motivo das minhas manhãs felizes,querido da minha alma e do meu viver.
Você é uma pequena ferida que está sarando e tenho vontade de coçar,mesmo sabendo que irei me machucar novamente.Uma íntima fagulha de brasa dentro de mim que tenho dó de apagar e receio de reacender,me queimar por dentro,me auto destruir. A paixão é um desfibrilador para o meu pobre coração que bombeia sangue,uma dose de adrenalina para o meu cérebro monótomo e vegetativo. Mesmo destrutiva e na maioria das vezes agressiva,deixo essa paixão entrar,porque não é apenas de órgãos vitais que o ser humano sobrevive,mas também de sensações e emoções que só esse sentimento pode proporcionar.