Coleção pessoal de juleiria
Sei que sou uma das últimas pessoas que fala de amor desse jeito. Mas antes falar de amor, do que ser mal amado(a).
Mas veja bem. Não vamos confundir amor próprio com amor de verdade. Amor próprio não é amor, é orgulho. O amor nunca é de uma pessoa só, é um sentimento que exige no mínimo duas pessoas. O amor é para se compartilhar, não para se (re)ter.
O amor é um sentimento que não se apaga. Tu podes ter a melhor borracha, mas tenha sempre em mente que o amor não se escreve à lápis. Também não se esqueça que não se fazem mais corretivos líquidos como antigamente. Tu podes passar o corretivo, mas sempre vai conseguir ler o que estava escrito por baixo. O amor é sempre evidente, mesmo quando tentamos disfarçá-lo. O amor é escrito por uma tinta mágica, dessas que é impossível se arrepender do que foi traçado.
O amor é como uma chama perpétua, que pode bruxulear com o vento forte, mas que não perde o brilho jamais.
O que um dia foi amor, vai ser pra sempre amor. Não adianta fugir, nem adianta negar. O amor não se joga fora.
Minha história com ele ainda continua sendo escrita, mesmo que somente eu continue digitando capítulo por capítulo.
Esses dias li que o que é verdadeiro sempre volta. Não concordei. O que é verdadeiro mesmo nunca chega a ir embora.