Coleção pessoal de JuhAlma
A mulher é um romance com grande enredo que guarda só pra sí o melhor do clímax...
O homem é uma crônica com fake news que sai se disparando pra todo lado!
Sentia o cheiro, era um inebriante madeira ambarada... chovia também, e nessa mistura de cheiros, o que eu não senti foi o forte odor de problemas.
Fui escrever um poema, aí percebi que a maioria dos poetas já escreveu o que eu penso.
Eu os li demais, ou eles me previram?
A chuva surra a terra com as pedras, mas acaricia e refresca minha alma do calor...os tuc- tucs misturado aos "chuás" das batidas são melodias aos meus ouvidos e acompanham meu coração...
Hoje a chuva está com cheiro de hortelã e refresca meus pensamentos.
De madrugada, abri uma caixa empoeirada...nela estavam os meus sonhos que a um preço muito alto tive que guardá-los.
Relembrei cada cada momento de desejo deles...em meio algumas poucas lágrimas de nostalgia, guardei-os, porque é lá que devem ficar.
Abrindo essa caixa, percebi que estou muito a frente do que deixei pra trás, porque conquistei não menos do que mereço... e estou só no começo.
Não deveríamos fazer algo para ser ou parecer mais do que ninguém num jogo de interesses eterno, deveríamos fazer pelo simples fato de nos cravarmos no coração daqueles que amamos e queremos bem, porque dessa vida não levamos nada, só deixamos...
Não quero deixar a lembrança de arrogância e soberba.
Tinha os cabelos tão macios... tão macios que escondiam toda hipocrisia, cinismo e mediocridade de sua mente.
..
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"Nossos olhares se cruzam, mas é no seu que encontro a paz.
E mesmo com tantos outros ao redor, é o seu abraço que me satisfaz... Apaixonei-me mito, confesso, e sabemos discernir o amor da paixão.
Você é muito maior do que um um mapa, muito maior do que um caminho...
Você a luz que me vale, que se vale, além dos vales, montanhas ou nuvens.
É a tempestade que me acalma as erupções de fúrias e desejos...
É o chuvisco calmo abrandando tempestades...
Qualquer coisa simples passa... Você... Bem, você, já ficou.
Que culpa tem o poeta se ele tem dois amores?
Compra dois vinhos e duas flores,
Sem se dar conta que seus valores
Tão puros, tão ternos
É razão dos seus incompreendidos dissabores.
Que culpa tem o poeta se tem tanto amor que cabem dois?
J.Alma
No vasto céu da liberdade,
O amor dança em harmonia.
Sem amarras, sem maldade,
Ele brilha em plena sintonia.
Corações livres, a voar,
Desvendam o infinito encanto.
Em cada gesto a se entrelaçar,
Amor e liberdade são um só canto.
Nas asas do amor, a alma voa,
Livremente pelos campos a flutuar.
E a liberdade, fiel companheira,
Faz o amor sempre se renovar.
Que juntos, amor e liberdade,
Inspirados na mais pura verdade,
Sejam farol de felicidade,
Neste poema curto de eternidade.
Da paixão escondida nasce o poeta
que de tanto esconder, desperta
almejando por duas auroras
e ter duas chances de abraçar
a face amada com o olhar.
Porém, mesmo em meio a dor apertada,
implorará por misericórdia,
contudo, jamais por ser correspondido.
J.Alma
No clima incerto da paixão
Chuva torrencial de emoção
Um raio do teu olhar acende a chama
Em um vendaval que balança minha razão.
Na tempestade da vida
Ressacas de situações...
Desencontro do tempo
Que nenhum tempo sobressai.
O raio de luz desse sorriso basta
Para que queime esse vendaval
Que insiste em ser inebriante, insensato e sem Juízo.
A paixão consome...
O amor conserva, acalma...
Restitui o juízo.
Veio o vento... soprou...soprou... varreu e levou embora tudo aquilo que não era pra entender... renovou!