Coleção pessoal de juaridesa89
Desce lama morre gente,mídia bota pano quente
fala que foi acidente ,o perigo era eminente
negligente, a tragédia anunciada
quanto vale cada vida,pra vale não vale nada
Quanto mais olho para o céu, mais encontro mistérios na terra, nesse curto espaço de tempo do fenômeno que anima a matéria.
Vivendo em cima
De lajes, que para mim viraram ilhas,
Matando a sede em bocas ressecadas e goles de cerveja,tirando os estresse em tragos de cigarro, observando uma paisagem que mesmo estando tão perto só posso apreciar de longe, tons de verde esmeralda e azul marinho que as vezes se misturam ao vermelho sangue em noites de horror.
Tão ruim quanto uma multidão que tem sono , que mal se tira um sorriso completo ,por trás desse olhar de tristeza, quantas vezes sorriu com o coração partido esse ano , o cabo de aço que segurava os sonhos arrebentou e o tecido fino que cobre o seu peito estar se partindo, e agora?
O movimento é forte e constante
Carros congestionam as rodovias,
os edifícios são montados no ar,
construções tomam conta do pântano
pessoas chegam de todos lugares
sotaques, idiomas e interesses diferentes
vão somando sem da descanso,
A cidade cresce
pendurada na geografia de um deserto esquecido.
tronou-se um destino desejado para muitos, movida pelos ventos que balança as palmeiras e coqueiros um sol que bronzeiam os corpos sobre a areia ,lanchas, patins e bicicletas completam um cenário magnifico de muitas cores, cores que dão vida aos drinks e letreiros luminosos no cair da noite
tudo se mistura nesse paraíso latino-americano chamado Miami
chegou verão. sorvetes se derretem .corpos se bronzeiam .óculos saem das gavetas .pessoas ocupam as areias
Carta-22
vagando pela rua faz da noite o seu dia
acompanhado do seu cão a procura de alegria
leva sempre com ele uma rosa branca
decepções da vida e os desejos de criança
carrega inocência e também a ousadia
intuitivo e romântico com sonhos e fantasias
sabe se esquiva da fumaça da neblina
gosta de liberdade e um pouco de adrenalina
anda distraído vendo os pássaros voar
a beira do precipício sem caminho a encontrar
nunca perde a esperança que seu dia vai chegar
e no fim do arcos íris muito ouro encontra
usa sua sabedoria para achar um mundo novo
por onde ele passa muitos o chamam de louco
loucura e tentar explica para você
aquilo que não estar preparado pra saber
Matematicamente falando levo a vida mim multiplicando, mas também sei dividir e na tabuada dessa vida amizades boas vou somando para que diminuir ,vou seguindo pela a minha estrada muito embora de raiz quadrada vou saindo por tangente , por razões e equações, procurando as soluções dos problemas existentes, mas proporcionalmente direto e inversamente sou potencia e radical, e na confusão do tema demonstrando o teorema faço a prova real
Tem coisas na vida que as cores nunca vão conhecer ,e os poetas sempre vão apreciar, dias de luto , rascunhos de poesia , e tempos de nostalgia
Pedaço do céu no vão da telha
a luz vermelha e o teu vestido furta cor
a minha dor e a tua dor mirando no telhado um copo de conhaque transbordado
derrama estrelas no pano xadrez
a mesa rir, a maquina toca um bolero enquanto eu sedento espero
por você a minha vez
"Desde pequena ouvi
Que pra ser feliz
É preciso ter grana, um bom salário
Mas vejo o menor sorrir
Com o pé descalço
Até no lixão nasce flor, lembra?
Na miséria tem gente que é feliz
Divide espaço com a dor
Mas sabe cultivar o amor
Do alto de edifícios caros
Tem corpos caindo
Tem rostos sorrindo
Com a alma enferrujada
Dinheiro é bom
Mas não é tudo
Não preenche o vazio
Que os olhos não veem.
hipocrisia se venera,falsidade é quem impera,Prevalece o mal.O homem deixa se vender,trocando a honra pelo um fio dental
Venha conhecer o lado escuro da lua comigo. Não tenho lucidez, mas lhe prometo uma dose de sagacidade
Não repare no meu rosto abatido, nesses últimos dias não tenho dormido. Tenho ouvido o som do silêncio e posso te afirmar: ele grita alto, não queira escutar.
Olharam muitas vezes para os traços do meu rosto, para o formato do meu corpo, para as cores e modelos de minhas vestes, mas poucos se permitiram entender com a alma, a melodia do meu ser