Coleção pessoal de Josearimateiadasilva

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⁠se apaixone pela vida
Porque a morte é muito fria.
Um dia ela nos pega,
E acaba a alegria.

Eu sou
Viveu, ficou
Partiu, mudou
Eu sou,
Eu, eu mesmo e os outros,
Vivemos, partimos e chegamos,
Onde nem imaginamos
Representamos a própria vida
Que vive e se exercita
Na vida de cada um.

⁠FLOR DE PÊSSEGO (Fatima)

A minha querida flor de pêssego partiu para um novo jardim, onde as flores belas não são mais lindas que ela, que ficou pra sempre em mim.
Aqui tudo ficou deserto e o silêncio não tem fim. Se foi o seu lindo sorriso
e o seu jeito proprio de ser. Fiquei sozinho na vida sem a minha flor querida
que não irá voltar pra mim.

Diante da morte a nossa vida se espelha, o passado vem a tona e o futuro terreno chega ao fim. Lembramos do que fizemos e o que deixamos de fazer⁠.
Agora não é mais o que queremos e sim o que tem que ser, o silencio, a dor, a solidão e o amor brigam por um espaço sem ter mais razão. Só lembranças do que foi bom e do que foi ruim sacolejam o nosso ser num embalo sem nome sem cara e sem forma, indescritível. O medo assuta e o amanhã será um novo dia em que não se sabe o que nele haveremos de fazer. Quando será a minha hora de tambem partir para eternidade?

⁠A vida realmente é uma caixa de surpresas, a minha esposa Maria de Fatima de Andrade Pereira partiu no dia 20 de Julho de 2021 para a eternidade fiquei viuvo. Não está sendo fácil viver a nova vida que todos apregoam a qual deverei seguir. Não consigo esquecer, sempre me lembro dela nos lugares que vou, ao amanhecer, ao anoitecer, não está sendo fácil. Os amigos de boa vontade dizem que devo levantar a cabeça e seguir adiante. A pergunta é: Para onde, fazer o que? Fatima era mais jovem que eu 10 anos e nunca passou pela minha cabeça ir ao seu sepultamento. Foi terrivel.

" A vida é uma caixa de surpresas e o amanhã será sempre um novo dia"

"Nada é permanente na vida, mas o tempo passa e a vida acaba,"

"Sozinho não vamos nem para o túmulo"

Poesia para um Novo Ano

25/12/2010 – Jose Arimateia da Silva



Neste novo ano que em breve se inicia

Nele eu gostaria

Que não se lembre mais de mim,

Nada de mal ou ruim

A tristeza e a amargura

O conflito a tribulação,

Que não seja somente canção,

Mas seja mais emoção

Do tipo felicidade,

Que tenha pouca saudade,

E mais amor no coração



Quero ter muita presença

Mesmo sem toda crença

Mais com um abraço real

Forte quente, amigo e leal

Que não se lembre de mim

A dor a lagrima, o conflito e todo o mal.



Quero somente ser lembrado

Pela doce alegria

Do reencontro saudoso

Dos filhos amigos e irmãos

Que seja tão ardoroso

Que compense o sofrimento

Da vida todo o momento

Que me resta pra viver

Quero tudo muito pleno

Nada mais pouco e pequeno

A não ser o anoitecer

Pra que logo venha o dia

Para de novo eu viver.



Esqueça-me a nostalgia

O temor a covardia

O medo e a incerteza de viver

Pra tudo de ruim esquecer

E ser agora total

Livrado de todo o mal

Que no passado ficou

Nas decisões erradas

Num velho conto de fadas

Nos caminhos e nas estradas

Que com a incerteza trilhou.

Enfim, se a vida está vivida, e a missão está cumprida resta-nos agora viver!

"Para quem não sabe para onde ir, servirá qualquer estrada".

"Se eu não tiver a paz pouco adiantará buscar a própria vida".

Perdi a placa dianteira do carro ao passar por uma rua alagada pelas chuvas de março.

Foi na rua Virginópolis, esquina com Abel Cabral em Nova Parnamirim próximo a BR101 sul na Grande Natal-RN. O alagamento era Dantesco, mas resolvi arriscar. Era cedo da manhã do dia 29 de março 2018, chovia muito e depois que se entra em alagamento não é possível retroceder, manter a aceleração e torcer para tudo dar certo. E deu, mas a placa ficou e nem vi. O motivo principal para a placa cair é o fato de que a água exerce uma forte pressão na parte mais baixa do carro fazendo com que se quebre ou solte o parafuso da placa dianteira onde acontece todo o repuxo. O alagamento tomava conta de mais de 50 metros da rua que fica numa baixada exatamente onde está o Condomínio Renassence, 58,com vários majestosos blocos de apartamentos. No dia 31 voltei àquela rua na esperança de encontrar a placa. Não tinha mais água e nem parecia que houve alagamento. Resolvi parar diante do Condomínio Renassence e perguntei pelo interfone se por acaso não haviam visto a placa do meu carro na rua após a água ter escoado. Para minha surpresa a moça que atendeu disse que um servidor do Condomínio havia coletado cerca de 30 placas de carros que foram arrancadas pela força da água em frente ao Condomínio. E lá estava a minha placa, digo a placa do meu carro, PXV5925, inteirinha. No momento havia exatas 21 placas de automóveis que se arriscaram em passar no alagamento. Achei fantástico. Alguém se preocupou em recolher todas as placas que estavam no leito da rua e guarda-las cuidadosamente a espera que o dono acredite nesse milagre urbano e venha busca-la. Foi na páscoa. O ressuscitar da fé.

POMEMA PARA INOCENTES - JAS

Ladrão quando ajuda pobre
É para ele ficar calado,
aplaudir os seus delitos
e dizer muito obrigado!
Isto é cumplicidade
é do crime fazer parte
É também ser desonesto
Farinha do mesmo saco!

AGORA É NATAL

Agora é Natal.
Todos fraternos
Felizes se abraçam
E Esquecem do mal
Porque é Natal.
Renovam esperanças
Se tornam crianças
Menina de tranças
Face angelical.
A noite é singela
Tão linda e tão bela
Presentes na ceia
Porque é Natal.

Quem tem juízo entenda
Descubra quem tem coragem
Que Vitoria não é sucesso
Tristeza não paga dívida
Alegria é meritória
Um passo não é viagem
Aplauso não é a glória
Derrota não é fracasso
A vida é uma conquista
Que é feita a cada passo.

Junho chegou
O ano esta na metade
La no interior
E até mesmo na cidade
Diz o povo com propriedade
Ano miou
Ano acabou
E isto é verdade.

O Colégio da Minha Vida
Jose Arimateia da Silva


"Ai que saudades que tenho
do colégio daminha vida
da minha escola querida
Que os anosnão trazem mais!
Que Glamour, que sonhos, quanto amores
Naquelas tardes fagueiras,
Debaixo das goiabeiras
Na sombra dos canaviais!

Naqueles tempos em São Bento
Colhíamos flores e frutos
Corriamos mais que o vento,
Jogávamosaté cansar,
Desejávamos todas as Marias
O sol, o céu era sempre lindo,
Adormecíamos sorrindo
E acordávamos com o toque da sineta
Bem alto a nos despertar
Anunciando pra todos
a hora do mungunzá!

O voto é a arma do eleitor consciente.

Vigiar a chaleira no fogo não abrevia a fervura, tudo tem o seu tempo. Jose Arimateia da Silva